Eu penso a Terapia!

 Estamos em uma época onde todos tem opinião sobre tudo e todos… E as pessoas recebem opiniões de todos os lados. O tempo todo… até as redes sociais te recebem com a pergunta: “O que você esta pensando?” E te colocam em xeque: Como assim? Eu devia estar pensando em algo específico?


Mas isso nos deixa em um constante ruído informacional. Aliás o nome que se usa é o de “poluição informacional”. No meio desta bagunça e confusão nos encontramos desnorteados sobre o que é realmente relevante na nossa vida, o que é “seu” mesmo e o que é “repetido” como seu.

De repente você se pergunta: O que é “meu” no meio desta bagunça? O que sou “Eu” no meio destas emoções?


Nisso se cria a oportunidade de se buscar um terapeuta.

E isso nem é o começo.

Mas já é um caminho…

Mais importante que as opiniões estão a qualidade das informações. Na psicoterapia, por exemplo, eu considero mais importante a RELAÇÃO e o AMBIENTE entre o terapeuta e o cliente do que o que tu fala para o cliente.


Em um época em que todo mundo quer emitir opinião sobre tudo as pessoas estão meio que fazendo só isso... metralhadoras de opiniões sem valor nenhum. Quem esta "em terapia" esta por que as resposta que "todo mundo" dá não estão ajudando...


Intui que precisam ouvir a vós que esta dentro de si mesmo. Ouvir o que anos e anos de informações, pensamentos e sentimentos onde “meu peito é de sal-de-fruta fervendo em copo d'água” (gratidão Tom Zé) mas que, se a alma falou, ficou sem ser ouvida.


Eu vejo que a vida de uma pessoa normal é assim.


Nietzsche criou o termo super homem (Übermensch) para designar um ser superior aos demais que existe dormindo DENTRO de todas as pessoas.


Para ele, todos nós temos este potencial quando nascemos.


A “figura” que ele evoca é que estamos como um homem em uma corda bamba… Nas nossas costas, no começo da corda, temos um macaco, na nossa frente, ao fim da corda, temos o Super Homem!


E aqui começa o problema!


Nossos medos e nossas opiniões, nossas RELAÇÕES sociais e familiares nos fazem buscar conforto e segurança na PRESERVAÇÃO do que quer que tenhamos conquistado até o momento em que estamos!


E então, DIFERENTE do senso comum fantasia… NÃO VAMOS PARA FRENTE!


Ficamos parados com medo de CAIR da corda.


Aí eu falo que o MEDO E O SOFRIMENTO são ferramentas que nos sacodem para tentar romper as amarras que nos prendem... e que, infelizmente, fomos nós mesmos que criamos inadvertidamente na tentativa de nos proteger do risco de perdermos o que quer que tenhamos sido educados a conservar e valorizar...


Criamos estas amarras para CONSERVAR e manter a estabilidade desta fantasia com o mundo real!


Criamos estas amarras para manter o amor dos outros.


Criamos estas amarras para manter a imagem que os outros tem de nós mesmos.


Criamos estas amarras para manter as relações de poder com que convivemos.


Criamos estas amarras para manter status e posições…


Até percebermos que estas amarras nos impedem de sermos AUTENTICAMENTE FELIZES.


Que sem sermos AUTÊNTICOS com nós mesmos todas as conquistas não são conquistas… são apenas MASCARAS.


Que se não nos "desamarramos" não estaremos verdadeiramente tendo o amor dos outros.


Que se não nos desamarramos não estaremos verdadeiramente mostrando a nossa imagem aos outros.


Que se não nos desamarramos não estaremos verdadeiramente tendo relações com quem convivemos.


Que se não nos desamarramos não estaremos verdadeiramente sendo FELIZES.


E para tudo isso ocorra, para que este encontro COM O EU AUTÊNTICO ocorra, precisamos encontrar a verdadeira pessoa que se esconde por trás das camadas de camadas de máscaras.


Daí o Terapeuta ser UM CRIADOR DE AMBIENTE E DE ESCUTA!


Sentamos e deixamos o tempo passar sem NUNCA chegarmos ao Super Homem que dorme dentro do nosso futuro.


Eu acredito que o terapeuta é uma ferramenta que a pessoa usa para se verificar.


O terapeuta é um espelho.


Mas não um espelho comum…


Daqueles que ampliam e focam em áreas com mais cuidado…


Os espelhos sociais (opiniões) já estão operando na vida das pessoas o tempo todo… mas são como aquelas casas de espelho de parques.


Os espelhos sociais (opiniões) já estão operando na vida das pessoas o tempo todo… mas são como aquelas casas de espelho de parques. Cada um “espelha” (opina) conforme a própria visão parcial da realidade do “Eu” do outro.


Mesmo Freud quando pensava na estrutura da mente entendia que a força primitiva e natural (que pra ele era guiada pelo princípio do prazer - o Id) não se manifestava livre no consciente… Esta face era primitiva e incompatível com a sociedade e, portanto era “podada” pelo “SuperEgo”. 


Então, a parte de todos nós que serve como uma espécie de ”mediador” entre a impulsividade do Id e as condições externas, fazendo a interação entre a sua personalidade e as leis do seu país, a cultura do seu tempo, as regras de etiqueta e as normas do bom convívio era chamado por ele de “Ego” e se norteia pelo “princípio da realidade”.


Freud diz que nosso SuperEgo é fundamentado na IMPRESSÃO NOSSA SOBRE AS OPINIÕES DOS OUTROS! Sobretudo a dos nossos pais. 


É como imaginamos que seja a opinião de nossos pais sobre nós mesmos que usamos como definição de nossos parâmetros de pensar e agir na vida.


A dor e o sofrimento emocional nasce de como e quanto estas opiniões (e parâmetros de pensar e agir) nos afastam da nossa VERDADEIRA natureza. Do nosso verdadeiro “Eu”! Apesar de vivermos o tempo todo, desde nossa infância, “neste parque de espelhos”, nossa imagem pessoal e nossa verdadeira natureza vão ficando distantes do que nos vemos obrigados a definir como atitudes e até necessidades.


Nossos objetivos e planos podem ser “projetados” para encaixar naquela imagem alterada sobre nós mesmos.


Eu acredito que TODAS as pessoas procuram um terapeuta PELOS MOTIVOS ERRADOS! Ainda assim, isso é bom.


As pessoas procuram o terapeutas porque tem algo incomodando e os buscam alguém para acabar com a “sensação de incomodo”.


Eu acredito que o terapeuta é uma ferramenta que a pessoa usa para se verificar.


O terapeuta é um espelho.


Mas não um espelho comum…


É daqueles que ampliam e focam em áreas com mais cuidado…


O trabalho do terapeuta NÃO É devolver o paciente/cliente a zona de conforto. O trabalho do Terapeuta é construir para o paciente  o que Roger chamava de “Ambiente Facilitador”!


O papel do terapeuta é aproveitar essa oportunidade para fazer o paciente enxergar-se como ele realmente é através de um ambiente de aceitação e respeito.


Só então o paciente poderá realizar seu trabalho terapêutico com qualidade.


Carl Rogers, era um psicólogo humanista.


Dentro da “Terapia Clínica humanista” uma pessoa só “crescer” e se autorrealiza em um ambiente que lhe proporcione verdade (abertura e revelação), aceitação (ser aceito como é, sem imposição de condições) e empatia (ser compreendido). 


O terapeuta para Rogers é responsável por trazer ou construir este ambiente através de sua relação com o paciente.


Mesmo na vida cotidiana, sem um ambiente adequado, com relacionamentos e personalidades saudáveis, uma pessoa comum não se desenvolve como deveria.


Não que ela não possa.


O potencial de ser uma pessoa plena e feliz esta presente na natureza de TODAS AS PESSOAS.


Mesmo nas pessoas que não tem este ambiente “naturalmente” eficiente. Porque o potencial é da pessoa. De cada um.


De cada um de nós.


#EuPrefiroCiro
#PrefiroCiro

Ciro se consolida na corrida presidencial e ‘rompe’ 2 dígitos em pesquisa!

Ciro se consolida na corrida presidencial e ‘rompe’ 2 dígitos em pesquisa!

agosto 4, 2021

Ciro na corrida presidencial
 

Ciro Gomes (PDT) se consolidou na corrida presidencial para as eleições de 2022 e ‘rompeu’ a casa dos dois dígitos, de acordo com pesquisa Quaest Consultoria, encomendada pelo banco Genial Investimentos e divulgada nesta quarta 4.

No levantamento, Ciro tem 10%. Na ponta, Lula aparece com 43%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro com 28%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem 5%.

A pesquisa simulou cinco cenários para 2022, todos contando com a presença de Lula, Bolsonaro e Ciro. Os resultados variaram muito pouco a depender de quem figura como o quarto adversário. O petista oscilou entre 43% e 45%; o presidente entre 28% e 29%; e o pedetista entre 10% e 11%.Pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pela Genial Investimentos mostra que a avaliação do governo Bolsonaro está estável. De 1.500 entrevistados entre os dias 29 de julho e primeiro de agosto, 44% consideram a gestão negativa, e apenas 26% positiva. Os números são os mesmos da rodada anterior, realizada no início do mês passado. A margem de erro é de três pontos percentuais.


Apesar da estabilidade no quadro geral, houve mudança na composição da aprovação ao governo. A avaliação positiva passou de 27% para 41% entre quem ganha mais de cinco salários mínimos. Já a negativa caiu de 45% para 36% nesse mesmo estrato. Entre quem ganha até dois salários mínimos, a reprovação passou de 46% para 49%, dentro da margem de erro. “Os estratos de renda mais alta voltaram a apoiar o presidente, mas como eles são numericamente menores o efeito na avaliação geral é marginal”, diz o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest.

Novo chefe da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira diz que Jair Bolsonaro (sem partido) retomará o favoritismo para conquistar a reeleição caso a aprovação a sua administração volte, pelo menos, à casa de 40%. Os governistas acreditam que a recuperação da economia e o avanço da vacinação contra a Covid-19 ajudarão o presidente a ganhar terreno. Outra aposta é justamente na ampliação do Bolsa Família, que deve ter aumento tanto no número de beneficiários quanto no valor do benefício, que deve ser dobrado.


“O desafio continua sendo conquistar os mais pobres. Isso só acontece se o governo convencer mais gente que a economia vai melhorar”, afirma Nunes. A pesquisa traz um bom parâmetro para Bolsonaro. Quando perguntados sobre a expectativa para a economia nos próximos 12 meses, 50% dos entrevistados responderam que ela vai melhorar, enquanto 24% afirmaram o contrário. O otimismo é preponderante. Se ele não for frustrado, o mandatário tende a ganhar fôlego. O contrário, no entanto, pode minar as chances de reeleição.

Hoje, a situação de Bolsonaro não é das mais confortáveis. Ele está em segundo lugar nas intenções de voto, atrás do ex-presidente Lula (PT). O petista lidera nos seis cenários de primeiro turno apresentados aos entrevistados. Em todos eles, atinge um percentual igual à soma das intenções de voto dos outros pré-candidatos, considerada a margem de erro. Essa situação significa que o petista poderia até vencer no primeiro turno caso a eleição fosse realizada hoje. Nunes não acha isso provável: “Muito difícil o Lula ganhar no primeiro turno. Ele está no seu teto”.

Pesquisa Quaest Consultoria
Reprodução/Reprodução


A pesquisa mostra que, além dos dois favoritos, três nomes cotados para concorrer à Presidência atingem 10% de preferência e, portanto, têm potencial para tentar romper a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro. São eles: o eterno presidenciável Ciro Gomes (PDT), o ex-ministro Sergio Moro (sem partido) e o apresentador José Luiz Datena (PSL). O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), continua sem deslanchar, assim como seu colega de partido Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e o ex-ministro Henrique Mandetta (DEM)


No cenário considerado mais provável até agora, Lula tem 44%, Bolsonaro 29%, Ciro 10% e Doria 5%. Há um empate entre o petista e os rivais somados. Lula aparece numericamente atrás — mas numa situação de empate técnico, considerada a margem de erro — nos cenários em que Doria dá lugar a Moro ou a Datena. Nestes dois casos, o petista soma 44%, antes 47% dos demais (ver quadro). Nas simulações de segundo turno, o ex-presidente vence Bolsonaro por ampla vantagem: 54% a 33%.

A pesquisa também ratifica que há espaço para a construção de uma terceira via competitiva. Isso fica claro nas intenções de voto espontâneas, nas quais os indecisos alcançaram 56% e ficaram em primeiro lugar, superando Lula (23%), Bolsonaro (18%) e Ciro Gomes (1%). “Pode haver grandes mudanças no quadro a depender da articulação da terceira via e dos resultados econômicos”, declara Nunes.

COLETÂNEA PARA APRESENTAR JUNG