Meditar e cozinhar, uma boa dupla Os preceitos da culinária Shôjin, adotada nos mosteiros zen budistas, podem transformar a maneira como você prepara a sua refeição. Publicado em 01/07/2013 POR Ana Holanda/ Fotos: Alex Silva Cortar os legumes e apenas cortá-los. Lavar as louças e apenas limpá-las. Tudo em silêncio e sem a algazarra estrondosa do bater panelas, derrubar ou quebrar copos, esquecer o fogo alto aceso. Mais do que fritar, assar,cozinhar, grelhar, estar na cozinha, preparar a refeição, limpar a bagunça, pode ser um tremendo treinamento para acalmar a mente e trazer a almejada paz de espírito. A ideia, em um primeiro momento, soa bem estranha. Meditação tem a ver com um lugar calmo, uma almofada, um incenso e você sentado na tradicional posição de lótus. Pois bem, cozinhar e, na sequencia, saborear o alimento pode provocar efeitos semelhantes aos experimentados na tradicional meditação. Mesmo com aroma da sopa fervilhando no fogão e as mãos cheirando a alho ou
"Teu discípulo se inclina com respeito". Este discípulo, por várias existências, por muitos kalpas, ficou preso nos obstáculos do carma, da ânsia, da raiva, da arrogância, da ignorância, da confusão e dos erros, e hoje, graças ao conhecimento que tem do Buda, reconhece seus erros e começa sinceramente... outra vez.