A VERDADEIRA "Cultura do Estupro" do Brasileiro!
Dito isso... Vamos tratar de coisas
terrivelmente dolorosas.
Deixo o alerta aqui!
Sejam fortes... Mas sigamos:
A cada HORA: 5 crianças são estupradas!
A cada 12 MINUTOS: 1 criança é violentada sexualmente!
É a confirmação final de que um sistema distorcido está disposto a punir uma vítima – frequentemente uma criança estuprada – com mais rigor do que o próprio estuprador.
É o conservadorismo distorcido do Brasil de 2025, mostrando sua face mais perversa: em vez de proteger quem sofreu a violência, escolhe castigá-la novamente, insistindo em um sofrimento obrigatório.
NÚMERO DE DENÚNCIAS DE ESTUPRO DE MENORES NO BRASIL DESDE 2011. |
O agressor, longe de ser um transgressor impulsivo, é um estrategista que calculadamente se posiciona em núcleos de confiança (seja a família, a igreja ou a comunidade) precisamente porque compreende que esses ambientes oferecem a dupla proteção!
Por um lado dá acesso à vítima!
Por outro o "muro de omertá"! Que pactua a conivência e que o cercará a dispeito do que se faça!
O abusador explora a previsibilidade dos rituais familiares, a autoridade inquestionável conferida aos pais e líderes religiosos, e, acima de tudo, o tabu social que trata a sexualidade infantil como um assunto proibido. Esse tabu, que deveria proteger a inocência, paradoxalmente a desprotege: ao tornar o tema indizível, ele amarra a língua das vítimas e cega os adultos ao seu redor, criando o cenário perfeito para que a violência se instale e se perpetue longe dos olhos do mundo.
O Mecanismo de Poder e a Blindagem Sociocultural
Esta, ao priorizar a "honra" da família e a imagem da instituição acima do bem-estar individual da criança, efetivamente blinda o agressor e pune a vítima. A "cultura do silêncio" não é uma ausência de voz, mas uma presença ativa de mecanismos de coerção.
O agressor manipula esses valores sociais—como a sacralidade do lar, a autoridade paternal ou a infalibilidade moral do líder religioso—para invalidar a narrativa da vítima.
Frases como "não manche o nome da nossa família" ou "isso é um pecado que devemos esquecer" não são apenas manipulações individuais; são a expressão de um código social tóxico que transforma a vítima em culpada pela desestabilização da ordem estabelecida.
Psicologicamente, esse ambiente gera na criança uma profunda dissonância entre sua experiência traumática e a pressão para manter a harmonia aparente, resultando em um sofrimento internalizado que pode se manifestar em silêncio, vergonha e autodesvalorização ao longo da vida.
Altas habilidades e superdotação pode ser "bom", não...
- Rapidez de raciocínio vira "desatenção".
- Curiosidade e questionamento são vistos como "desafio à autoridade".
- Alta energia mental é confundida com sintomas de TDAH.
Essa supersensibilidade pode se manifestar de várias formas:
- Emocional: Emoções profundas e uma empatia avassaladora.
- Intelectual: Uma fome insaciável por perguntas e conhecimento.
- Imaginacional: Uma riqueza de fantasia e pensamento visual.
- Sensorial: Incômodo com sons, luzes ou texturas.
- Psicomotora: Energia inesgotável e necessidade de movimento.
- Desafios intelectuais significativos para engajar a mente.
- Suporte socioemocional para gerenciar a intensidade de sentimentos e o perfeccionismo.
- Mentoria e comunidade para conectar o indivíduo com pares que compartilhem interesses similares.
- Psicoeducação para que a pessoa compreenda seu próprio funcionamento mental, transformando a luta em autoconhecimento e força.
https://www.youtube.com/shorts/fqVjHgUkD6Q
Neste vídeo o psicólogo Jean relata sua própria trajetória de buscar um diagnóstico (recebendo rótulos como autismo, TDAH, TOC, bipolaridade) e como descobriu as AH, tornando-se especialista e nichando seu atendimento para essas pessoas.
CONVERSAS ANÔNIMAS: Meu amigo acredita que “nascer pobre é perpetuar a miséria”!!!
"QUÍMICA ESQUEMÁTICA" ou porque frasezinha de efeito de coach não muda seu "dedo podre" pra namoro!
Pois é, amigo... então, amiga... pode encher o perfil com "vibrações positivas" e "a lei da atração", mas se seu radar amoroso só capta sinais de gente emocionalmente indisponível ou de alguém que te trata como a segunda opção, saiba que a culpa não é do "dedo podre" – mas da sua Química Esquemática.
Esse não é um conceito mágico ou construído em uma revelação divina, mas um termo cunhado na psicologia para explicar aquela atração quase magnética (no seus termos) e, vamos combinar, por vezes... bem idiota, que sentimos por parceiros que, magicamente, reativam os mesmos padrões emocionais problemáticos que a gente desenvolveu na infância.
Em outras palavras: seu "tipo físico", perfil ideal... conjunção astral favorita, na verdade, é um "tipo tóxico" que seu cérebro, num ato de autossabotagem doméstica, identifica como "LAR".
É como se você estivesse num date e, inconscientemente, pensasse: "Ah, essa pessoa me faz sentir aquela insegurança gostosa que minha mãe me dava!
Que delícia de red flag, vou me apegar!".
Didaticamente falando, é a sua mente confundindo o desconforto familiar do esquema disfuncional com paixão.
Em outras palavras, não adianta trocar a frase de efeito do Instagram, é preciso trocar o padrão emocional que te prende nesse looping.
O termo "Química Esquemática" é um conceito utilizado no campo da psicologia, especificamente na Terapia do Esquema (abordagem cujo o principal autor e desenvolvedor é o psicólogo norte-americano Jeffrey Young, e que é derivada da Terapia Cognitivo-Comportamental que agrega conceitos e métodos de outras abordagens, como a Teoria do Apego, a Gestalt e elementos da Psicanálise, focando-se em padrões emocionais e cognitivos de longa duração - Esquemas Iniciais Desadaptativos - e no tratamento de transtornos de personalidade e problemas crônicos complexos), e não um termo da química propriamente dita.
Refere-se ao fenômeno de atração por parceiros ou situações que reativam padrões emocionais e comportamentais (esquemas) desenvolvidos na infância, mesmo que sejam prejudiciais ou disfuncionais.
Os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) são definidos como padrões emocionais e cognitivos de longa duração (duradouros e repetitivos), desenvolvidos na infância ou adolescência. Eles representam temas centrais e disfuncionais sobre si mesmo e sobre as relações interpessoais, formados como adaptação ou reação a experiências iniciais com o ambiente.
Esses esquemas surgem quando as Necessidades Emocionais Básicas da criança (como vínculo seguro, autonomia, expressão de necessidades e limites realistas) não foram atendidas de forma adequada no seu contexto bio-psico-social (a interação entre biologia, temperamento e o ambiente familiar/social).
Embora tenham se originado como estratégias de sobrevivência psicológica, na vida adulta, esses padrões se tornam rígidos e desadaptativos, atuando como "filtros" ou "lentes" que distorcem a realidade. Eles levam a pessoa a sentir, pensar e se comportar de maneiras que involuntariamente perpetuam o sofrimento e reativam as feridas originais, mesmo em situações seguras e saudáveis.
Como funciona
Atração pelo "conhecido": As pessoas tendem a se sentir atraídas por situações relacionais que, de alguma forma, lhes são familiares, pois ativam as mesmas dores emocionais já vivenciadas, como abandono, privação emocional ou desconfiança.
Repetição de padrões: Esse processo, muitas vezes inconsciente, leva à repetição de ciclos de relacionamentos problemáticos, o que popularmente é chamado de "dedo podre".
Busca por validação ou correção: A pessoa pode, inconscientemente, buscar parceiros que a façam reviver essas dores na tentativa de, finalmente, conseguir um resultado diferente ou uma validação que não teve na infância.
Então, a "química esquemática" explica por que certas pessoas se sentem intensamente atraídas por relações que, no longo prazo, se mostram destrutivas ou insatisfatórias. O objetivo da terapia é ajudar o indivíduo a reconhecer esses padrões e fazer escolhas mais saudáveis.
Abaixo estão referências bibliográficas e sugestões de vídeos, com foco em Jeffrey Young e autores brasileiros que abordam o tema.
Livros de Referência
Os principais livros do autor e de colaboradores traduzidos para o português incluem:
Young, Jeffrey E. (2008). Terapia do Esquema: Guia de Técnicas Cognitivo-Comportamentais Inovadoras. Porto Alegre: Artmed.
Este é o livro técnico fundamental para profissionais que desejam aplicar a Terapia do Esquema na prática clínica.
Young, Jeffrey E.; Klosko, Janet S. (2019). Reinvente Sua Vida: Como Superar Padrões Negativos e Mudar Sua Vida Usando a Terapia do Esquema. Porto Alegre: Artmed.
Este livro é mais acessível ao público geral (autoajuda com base clínica), focando no autoconhecimento e na identificação dos próprios esquemas ("armadilhas da mente" ou "armadilhas da vida").
Rafaeli, Eshkol; Bernstein, David P.; Young, Jeffrey. (2019). Terapia do Esquema: Livro de Exercícios. Porto Alegre: Artmed (ou outra editora, a depender da edição).
Um guia prático com exercícios para auxiliar na identificação e manejo dos esquemas.
CONVERSAS ANÔNIMAS: Recorrentemente eu tenho a sensação de que JÁ ASSISTI OU LI ISSO ANTES!!!
A psicologia estuda esses eventos a décadas…
Mesmo assim NÃO TEM 100% DE CONSENSO mas o que você descreve PODE SER o tipo de desenvolvimento particular que você constituiu para “APREENDER” A REALIDADE.
Na neurologia, é chamado de “processamento bottom-up” à forma como o cérebro recebe e interpreta informações sensoriais brutas vindas dos sentidos — como visão, audição, tato e olfato.
Esses estímulos sobem até áreas superiores do cérebro, onde são organizados, arquivados e, depois, reconhecidos.
Então, Bottom-Up é a base comum da percepção: primeiro sentimos, depois compreendemos.
Mas não é a única ferramenta que temos… Já o “processamento top-down” acontece quando, depois de algum estímulo e o devido ambiente propício, o cérebro usa as memórias para estruturar ROTEIROS, que as pessoas comuns chamam de “expectativas” e “conhecimento prévio” para interpretar ou até antecipar o que está sendo percebido. Todo ser humano, desde a pré-história, se torna capaz disso.
Nosso cérebro então é capaz de absorver as informações dos sentidos e de usar esse aprendizado para antecipar o futuro.
Essas ferramentas moldam a forma como vemos o mundo, LITERALMENTE preenchendo lacunas e guiando nossa atenção.
Esses dois fluxos trabalham juntos para formar o entendimento.
O que você descreve aponta que os seus sentidos fornecem os dados, mas OS TEUS “ROTEIROS” MENTAIS — como experiências passadas, crenças e PADRÕES APRENDIDOS — ajudam a sua consciência a dar sentido e significado para a informação ANTES dela precisar ficar mais “completa”. Por exemplo, ao ver uma sombra em formato familiar, o cérebro pode rapidamente concluir que é uma pessoa, mesmo antes de confirmar pelos detalhes visuais.
MAS E VOCÊ???
Imagine que a sua mente, depois de uma vida assistindo a realidade e vivendo a vida, "criou uma pasta secreta" dentro da sua cabeça cheia de roteiros prontos.
São estruturas de histórias que se repetiram na sua vida ou que você testemunhou (filmes e leituras também serviram de fonte para isso:
O herói que sai em uma jornada…
O casal que briga para no final se reconciliar…
O detetive que está perto de se aposentar e aceita um último caso…
O cinema chama de clichê!
Normalmente as pessoas usam menos essas ferramentas... e isso é útil para se entreter com a história.
Quando VOCÊ começa a assistir a um filme novo, lê um livro novo... sua cabeça não está em branco! Pelo contrário, ela já puxa na hora o 'roteiro' mais parecido com aquilo que está vendo.
E liga os pontos faltantes!
Para sua consciência é como se você já soubesse os passos da dança antes mesmo de a música tocar. Por isso, você antecipa o que vai acontecer: seu cérebro não está adivinhando, ele está apenas seguindo o 'mapa' POSSÍVEL da história que ele já conhece de cor.
Quanto mais lógica você enxerga no mundo, mais rápido esses roteiros se encaixam e mais nítida fica a sensação de que você já sabe o final.
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