"Você não pode combater a pandemia com mentiras e desinformação, assim como não pode combater o ódio ou o incitamento ao ódio. Os limites do populismo e a negação das verdades básicas estão sendo expostos".



Disse a chanceler alemã, Angela Merkel no discurso ao Parlamento Europeu.

A chanceler alemã, Angela Merkel apresentou as prioridades da Presidência alemã do Conselho da UE ao Parlamento Europeu.

Foi sua primeira viagem ao exterior desde o início da pandemia do Covid 19.

Bundeskanzlerin Angela Merkel spricht vor dem EU-Parlament.A chanceler enfatizou particularmente a coesão e a importância dos direitos fundamentais na União Europeia.

Disse ela no Parlamento Europeu: “Os direitos humanos e civis são o bem mais valioso da Europa.”

A chanceler Angela Merkel mencionou os direitos fundamentais como a primeira coisa que importa para a Presidência alemã do Conselho da UE. A Europa sobreviveu às crises porque, no final, todos sabiam o que era essencial: direitos fundamentais e coesão. "Estes são os direitos que se aplicam a todos. Eles não se aplicam a alguns mais e outros menos. Nem se devem aplicar a alguns e apenas algumas vezes a outros. Eles se aplicam."

Em seu discurso ao Parlamento Europeu em Bruxelas, a chanceler Merkel explicou as prioridades da Presidência alemã do Conselho da UE. Em 1º de julho, a Alemanha assumiu a presidência do Conselho da União Europeia por seis meses. O lema: "Juntos. Tornar a Europa forte novamente."

Coesão e solidariedade europeia

A chanceler alemã, Angela Merkel nomeou a coesão como o segundo princípio orientador da Presidência do Conselho. No entanto, a solidariedade europeia não será apenas um gesto humano, mas um investimento sustentável. Algo que valerá a pena para todos. Portanto, o chanceler pediu um acordo sobre questões financeiras da UE neste verão. Ela está satisfeita com o fato de a Comissão da UE estar considerando muitos aspectos do fundo de reconstrução europeu para a recuperação da Europa após a pandemia com sua proposta para o orçamento da UE.

O chanceler havia proposto ao fundo de desenvolvimento mais de 500 bilhões de euros com o presidente francês Emmanuel Macron. No entanto, ela também enfatizou que, embora a solidariedade seja do melhor interesse para as regiões particularmente afetadas pela crise, deve-se notar também que "os economicamente fortes não são indevidamente sobrecarregados".

A Europa deve ser pioneira na proteção do clima

Lidar com a pandemia e suas conseqüências moldará a Presidência do Conselho Alemão, disse Merkel. No entanto, os outros desafios também devem ser lembrados.

Sobre as mudanças climáticas, Merkel se referiu ao programa de proteção climática que o presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, apresentou há seis meses. Ela também estava convencida de que uma solução global para as mudanças climáticas só seria possível se a Europa tivesse um papel pioneiro na proteção do clima.


https://www.bundeskanzlerin.de/bkin-de/aktuelles/rede-ep-ratsprasidentschaft-1767338?fbclid=IwAR13mHp7aQcjcJkMc9IOTbRU6Iw60vhJaerlO-v3lmc0L9l7KLdSu-6mLDo

Economistas estão descobrindo o que o PND vem dizendo a bastante tempo: “Auxílio emergencial e ampliação do Bolsa Família freiam queda do PIB.” e AQUECE A ECONOMIA!

Economistas estão descobrindo o que o PND vem dizendo a bastante tempo: “Auxílio emergencial e ampliação do Bolsa Família freiam queda do PIB.” e AQUECE A ECONOMIA!

A injeção de recursos na economia ameniza em dois pontos percentuais a queda do Produto Interno Bruto brasileiro prevista para este ano, segundo estimativas de pesquisadores da UFRRJ.

Por Rodrigo Carro para a Revista Valor ~09/07/2020 09h04  Atualizado.

Auxílio emergencial e ampliação do Bolsa Família freiam queda do PIB.

A injeção de recursos na economia por meio do auxílio emergencial e da ampliação do programa Bolsa Família — R$ 122,17 bilhões até 3 de julho — ameniza em dois pontos percentuais a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro prevista para este ano, segundo estimativas de pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Mais de 93% da renda dos domicílios mais pobres veio do auxílio emergencial.

O trabalho acadêmico tomou por base o prognóstico da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que o PIB brasileiro este ano será 7,5% menor em comparação com 2019.

Com base nesse cenário, as projeções para o impacto direto e indireto das medidas de socorro apontam para um arrefecimento total de 4,21 pontos percentuais na contração da economia estimada para 2020, caso o governo federal desembolse o montante emergencial de R$ 257,2 bilhões previsto para o ano. Desse total, R$ 3 bilhões seriam recursos adicionais do Bolsa Família e o restante, do auxílio emergencial.

Dados disponíveis no painel de monitoramento dos gastos com a covid-19, mostram que até 3 de julho, o governo federal já havia transferido o equivalente a 1,81% do PIB projetado para 2020. Dentro desse cenário, a liberação de todos os R$ 257,2 bilhões prometidos corresponderia a 3,8% do Produto Interno Bruto.

Professor da UFRRJ e um dos quatro autores do estudo, Joilson Cabral argumenta que a transferência de recursos para as famílias de renda mais baixa e com “alta propensão marginal a consumir” gera aumento instantâneo na demanda, principalmente de produtos de primeira necessidade.

Ele enxerga esse impulso já no aumento de 13,9% registrado no varejo em maio, na comparação com abril, na série com ajuste sazonal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além dos efeitos das medidas sobre o PIB, foram calculados os prováveis impactos na arrecadação governamental e nos setores produtivos.

Nesse último caso, as estimativas têm como base a cesta de bens e serviços de um consumidor médio elegível ao auxílio. A cesta foi construída a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE. “Pegamos o valor de R$ 122,17 bilhões e distribuímos esse valor nessa cesta.

Com isso, conseguimos identificar quais os setores mais beneficiados por essas políticas”, diz Cabral, professor do Programa de Pós-graduação em Economia Regional e Desenvolvimento da UFRRJ. A estimativa é de que o auxílio e a ampliação do Bolsa Família tenham impulsionado a demanda por artigos essenciais, como alimentos, bebidas, itens de higiene pessoal e vestuário.

 “No acumulado de janeiro a maio, o segmento de supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo acumula alta de 5,2%”, acrescenta Everlam Montibeler, professor da UFRRJ, citando dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE.

Para tentar mensurar o impacto sobre o setor produtivo das medidas de socorro à população vulnerável economicamente, os pesquisadores levaram em consideração 67 segmentos.

São setores que compõem a matriz insumo-produto — um retrato da estrutura produtiva brasileira utilizado no cálculo das Contas Nacionais. No tocante à arrecadação nos distintos níveis de governo, a partir da carga tributária de cerca de 33% do PIB, é possível estimar que os R$ 122,17 bilhões já transferidos às famílias geraram receita de R$ 36,4 bilhões para União, Estados e municípios.

Caso o gasto total previsto seja efetivamente realizado, os governos terão retorno de até R$ 78,8 bilhões sob a forma de impostos e tributos.

 “O governo não está gastando R$ 200 bilhões. Está gastando R$ 200 bilhões menos o que vai retornar para ele”, diz
Cabral.

Além dele e de Everlam Montibeler, assinam o estudo Maria Viviana Cabral e Caio Chain. Em nota divulgada ontem, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia destacou que o auxílio emergencial de R$ 600 representou mais de 93% da renda dos domicílios mais pobres do país.

De acordo com o texto, a medida é fortemente concentrada nos 30% mais pobres da população. O auxílio emergencial “teve um impacto significativo entre os domicílios de baixa renda per capita, onde os efeitos da pandemia da covid-19 foram mais severos”, diz a SPE, acrescentando que esses domicílios são formados por pessoas que não possuem uma fonte de renda vinda do mercado de trabalho formal ou por pessoas sem qualquer tipo de renda. O documento diz ainda que o benefício melhorou o padrão de vida em mais de 23 milhões de domicílios.

Leia a reportagem completa no site do Valor.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/07/09/auxilio-emergencial-freia-queda-do-pib.ghtml?fbclid=IwAR0L8-zRvQIAuNonMhELVe-8VY_bSysVICgICh3prgr7P8XCKgUA5NgUHSg

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