...que a relação continue a mesma!!!

Quero ir direto ao centro da questão... acredito que o problema está em sua idéia de que existe esta coisa de “...que a relação continue a mesma!” e este é um problema comum a muitas relações diferentes, que nem envolvem o Amor ou suas variáveis.

Vivemos uma idéia (muito cedo introduzida e com manutenção por toda nossa vida) de que o ideal de vida é alcançar uma estabilidade perene.

Esta estabilidade é a perfeição...

Um amor para ser verdadeiro “tem de ser para sempre”!!

Uma amizade para ser verdadeira “tem de ser para sempre”!!

Um emprego para ser bom “tem de ser para sempre”!!

Um livro para ser bom “tem de marcar para sempre”!!

Um filme para ser bom “tem de marcar para sempre”!!

...lindo se não fosse um problema:

A vida não é assim...


Amamos várias pessoas em nossas vidas, com intencidades variáveis e por tempos variáveis, temos amigos para situações diferentes, e geralmente não trabalhamos a vida toda no mesmo emprego.

Gostamos de vários filmes, livros, músicas de maneiras diferentes, e nos sentimos culpados quando nos damos conta de que as sensações e emoções mudam com o tempo.

A frustação é baseada na idéia de que “se mudou” não era sincero, autêntico e verdadeiro.

Mas querendo ou não mudar é natural.

Não foi só Budha que percebeu que a natureza (e nossas emoções são parte das coisas naturais) muda constantemente. Mas ele foi uma das primeiras a criar uma “prática” baseada nesta descoberta observacional.

Ele não ficou apenas dizendo: -- Olha como as coisas mudam...

Ele se deu conta que perceber é uma etapa para deixar de ser guiado pela mudança e passar a antecipar os resultados e por fim absorver a natureza da mudança des-significando-a.

Em fim.

Se você se recusa a viver uma paixão por medo de perder uma coisa valiosa saiba que esta coisa valiosa já esta perdida.

Pode não ser recíproco oque você sente.

Mas dize-lo pode ser mais honesto com você mesmo.

Ta na hora de fazer o quê???

Na hora de meditar:

nada cogitar,

voltar ao momento presente;


Na hora de planejar:

fazer sua agenda;


Na hora de fazer as tarefas:

faze-las inteira e concentradamente;


Dizer que não temos que fazer as coisas que a vida nos pede é afirmação de quem não entendeu que a vida é para ser vivida plenamente;


no que tem de maravilhoso eno que tem de nossas obrigações para com os outros e a sociedade.


Um monge (e eu entendo que um leigo também... ) tem muitas tarefas e obrigações,

mesmo a de responder perguntas,

não pode se furtar a isto,


mas na hora de ir passear:

apenas passeia

não fica pensando no futuro...

http://opicodamontanha.blogspot.com/

FUTURA ESTRÉIA SÉRIE DE DOCUMENTÁRIOS SOBRE O TIBETE

"Um Ano no Tibete" investiga a cultura e os costumes de uma das mais misteriosas comunidades do mundo.

Série inglesa é inédita no Brasil.

Estréia dia 12 de maio, às 21h30.

Às vésperas das Olimpídas de Pequim, manifestantes organizaram protestos pela independência do Tibete em diversas cidades do mundo.

Mas afinal que país é este?

A faixa Mundo.Doc estréia na segunda-feira, dia 12 de maio, a série Um Ano no Tibete.

Serão cinco documentários com uma hora de duração cada, que vão fazer uma verdadeira radiografia sobre esta conflituosa região. A produção é da inglesa BBC e os filmes são inéditos na televisão brasileira.A série abre uma janela para a cidade tibetana de Gyantse e o acolhedor mosteiro de Baijin. Em contato com o cotidiano de personagens comuns, Um Ano no Tibete nos convida a desvendar uma das mais misteriosas comunidades do mundo. Desde o empresário do ramo hoteleiro que luta para atrair mais turistas para o local até o xamã preocupado em se tornar dispensável aos fazendeiros, que não mais precisam de seus dons espirituais para aplacar os desígnios divinos. Essas são algumas das histórias que nos levam a viajar por esse fascinante mundo, onde a carga humana e emocional conduz o espectador a uma história Inesquecível.

Confira as sinopses de cada episódio da série Um Ano No Tibete:

Episódio 1. A Visita - 12/05/2008 - 21h30O Panchen Lama, o budista da mais alta hierarquia que vive no Tibete hoje, visita o mosteiro sem avisar e tumultua a vida dos monges no local. Para Tsephun, um monge iniciante, a visita do Panchen Lama faz com que o dia seja o mais alegre da sua vida. Na cidade Jianzang, um dono de um hotel local está preocupado com a redução no número de hóspedes e a visita de Panchen traz para ele a sorte inesperada no fim da estação.


Episódio 2. Três maridos e um casamento - 19/05/2008 - 21h30Todos se reúnem para a colheita. Um fazendeiro está preocupado com as pedras de granizo que destroem sua plantação, um construtor local tem dificuldade para conseguir um número suficiente de trabalhadores durante a colheita e monges vão para casa ajudar nas plantações. Enquanto isso, uma família local prepara o casamento da sua filha, mas ninguém lhe diz que ela é que irá se casar, nem mencionam o fato de que ela irá casar com o irmão do seu esposo.


Episódio 3. Fé, Esperança e Caridade - 26/05/2008 - 21h30Um puxador de riquixá (tipo de carroça) local tenta ganhar dinheiro com o inverno que se aproxima. Seu sobrinho de cinco anos é levado ao hospital, mergulhando a família em dívidas. Em outro lugar, um dono de um hotel se envolve em um processo jurídico com um resultado incrível e uma mulher está preocupada, pois tem a sensação de que as dores no seu estômago são o resultado de algo ruim que está por vir. No entanto, com a chegada do ano novo, todos esquecem suas preocupações para celebrar 15 dias de festa no seu feriado de ano novo.


Episódio 4. Os Monges Maus - 02/06/2008 - 21h30O diretor do mosteiro descobre que algumas das estátuas especiais foram roubadas e suspeita que alguém de dentro da organização seja responsável pelo crime. Isto serve de pretexto ao partido comunista local para fazer uma aliança com o governo, a fim de retirar os monges que eles acharem que se comportam mal. Um puxador de riquixá vai ao norte em busca de trabalho lucrativo e uma trabalhadora que dedicou sua vida ao Partido Comunista tem uma surpresa desagradável ao se aproximar da sua aposentadoria.


Episódio 5. O Conto dos Três Monges - 09/06/2008 - 21h30Esse episódio mostra o paralelo entre a vida de três monges e as mudanças no Tibete. O número dois na hierarquia do mosteiro enfrenta dificuldades para gerir o mosteiro em face da necessidade de aquiescer às restrições do governo. O monge mais novo do mosteiro trabalha com o seu mestre de 77 anos e com ele desenvolve uma proximidade conflituosa. Um dia o mestre pede que o garoto seja expulso. E este é o derradeiro golpe para ele.

Mundo.Doc Especial Tibete"Um Ano no Tibete"

Estréia: segunda-feira, 12 de maio


Exibição: Toda segunda-feira, às 21h30


Reprise: sábado, 17h30
De 13 a 15/05 - Lama Padma Samten em Florianópolis

PALESTRAS PÚBLICASMESAS DE DIÁLOGOS COM IMPORTANTES CONVIDADOS

coordenador geral: Lama Padma Samten, mestre do budismo tibetano

mediador: Monge Genshô, monge zen budista

abertura dos trabalhos: Beloni Pauli Marterer, Fundação Cultural Simpozio


13/05 terça-feira – Saúde e Espiritualidade
Dra. Rosane Teresinha Gonçalves – Médica, neuropediatra, membro da Associação Médica Espírita e colaboradora do Centro de Apoio ao Paciente com Câncer (CAPC), Ribeirão da Ilha, Florianópolis, SC

14/05 quarta-feira – Saúde do Corpo, Fala e MenteDra Luigia Affonso Ferreira Nardone - Médica Antroposófica, euritmista e médica escolar, parte do corpo clínico da Clínica Vialis em Florianópolis e docente na formação em Antroposofia Básica e formação de professores para a Pedagogia Waldorf.Marco Shultz - Formado em Eduacação Física e Ciência do Exercício, é professor de yoga e empresário, praticante de Vipassana e diretor proprietário da Simplesmenteyoga, Florianópolis, SC

15/05 quinta-feira – Ações SaudáveisDr. Morongo, médico, empresário e surfista, diretor proprietário da Mormaii, Garopaba, SCDra Leila Francischelli, médica da família, praticante budista e orientadora da Dança Mandala de Tara


INFORMAÇÕESHorário: 19:30h - 21:30hLocal: Fundação Cultural Simpozio - Rua Prof. Huberto Rhoden, 274 – CampecheContribuição Espontânea: valor sugerido R$10,00 (por encontro)

CONTATOfloripa@caminhodomeio.orgTel: (48) 9105-9566 (48) 9163-9199

Postado por Monge Genshô

Brasil pela Birmania

O Centro Buddhista Nalanda (uma entidade registrada, civil e sem fins lucrativos, há 20 anos atuando no Brasil), em associação com o Buddhist Aid Trust (entidade de caridade registrada na Inglaterra), o Myanmar Cyclone Recovery Fund e nossos amigos birmanêses em Londres de um dos maiores portais buddhistas da tradição buddhista, o Nibbana.com, lança agora uma campanha brasileira para recolher fundos para os milhares de desabrigados devido à tragédia do ciclone Nargis.Nossa campanha se chamará "Brasileiros pela Birmânia/Brazilians for Burma Recovery" e conta com a ajuda de todos vocês que lêem está mensagem. Por favor, contribuam, ainda que 5 ou 10 reais. Cada centavo depositado será repassado ao Buddhist Aid Trust e entregue diretamente às vítimas do ciclone, e independentemente da religião e etnia dos envolvidos. Ou seja, não é apenas para buddhistas, mas para todos que sofrem as terríveis perdas humanas e materiais advindas do ciclone.Participe dessa campanha humanitária, doando e divulgando!Aqueles que quiserem fazer suas contribuições diretamente no site da Buddhist Aid Trust, via paypal ou cartão de crédito podem acessar seu site. Mas para facilitar os moradores no Brasil, o Centro Buddhista Nalanda disponibiliza uma conta específica para esse fim. Todos os depósitos nessa conta serão repassados integralmente para nossos amigos da Buddhist Aid Trust, que trabalhará junto com respeitáveis organizações não-governamentais e outros sistemas de distribuição diretamente para as vítimas envolvidas. Não é preciso nos avisar do depósito, pois essa é uma conta exclusiva para esse fim.Vamos nos unir nessa tragédia mundial. Mesmo que sejamos capazes de doar apenas um pouco, qualquer quantia certamente salvará vidas. Lembrem-se, 1/3 da população da Birmânia vive abaixo da linha de pobreza. Um professor ganha 90 reais ao mês! Qualquer valor que vocês puderem ajudar, certamente conta!

Doem divulguem entre amigos, sites e listas....

... E aqueles que possuírem sites de entidades que queiram dar seu apoio nominal à campanha, ou quiserem mais esclarecimentos entrem em contato com nosso email. Endereço oficial da campanha brasileira:Campanha "Brasileiros pela Birmânia/Brazilians for Burma Recovery"

http://nalanda.org.br/seva/brasil-pela-birmania

Patrocinadores:

Centro Buddhista NalandaBuddhist Aid TrustMyanmar Cyclone Recovery FundNibbana.com


Apoiam a Campanha:

Colegiado Buddhista BrasileiroNão deixe de participar nesse ato humanitário. Qualquer quantia representa mais dias de vida para alguém.

Postado por Monge Genshô

Qual é a data de seu nascimento????

Às vezes as pessoas te perguntam: “Qual é a data de seu nascimento?”.

Mas você pode perguntar a si mesmo uma pergunta mais interessante: “Antes deste dia que é chamado o dia de meu nascimento onde eu estava?”.

Pergunte a uma nuvem: “Qual a sua data de nascimento? Antes de você nascer onde você estava?”

Se você perguntar a uma nuvem: “Quantos anos você tem? Você pode me dar a data de seu nascimento?”

Você poderá ouvir profundamente e receber uma resposta.

Você pode imaginar uma nuvem nascendo.

Antes de nascer ela era a água na superfície do oceano, ou estava no rio e depois se tornou vapor.

Estava lá também o sol porque o sol faz o vapor.

O vento estava lá também, ajudando a água a se tornar nuvem.

A nuvem não vem do nada; há apenas uma mudança de forma.

Ela não nasce do nada.Mais cedo ou mais tarde a nuvem se transformará em chuva, neve ou gelo.

Se você olhar profundamente a chuva, você poderá ver a nuvem.

A nuvem não foi perdida; ela foi transformada em chuva, e a chuva é transformada em grama e a grama em vacas e depois em leite e depois no sorvete que você toma.

Hoje se você tomar um sorvete, dê uma olhada nele e diga: “Olá nuvem! Eu te reconheço”.

Fazendo isso, você terá insight e entendimento na real natureza do sorvete e da nuvem.

Você também poderá ver o oceano, o rio, o calor, o sol, a grama e a vaca no sorvete.

Olhando profundamente, você não vê a data real de nascimento e não vê uma data real da morte da nuvem.

Tudo que acontece é que a nuvem se transforma em chuva ou neve.

Não há morte real porque sempre há uma continuação.

Uma nuvem é a continuação do oceano, e da mesma forma o rio, o calor do sol e a chuva são a continuação da nuvem.


Um trecho do texto "Onde você estava antes de nascer?", traduzido a partir do livro No death, no fear de Thich Nhat Hanh. Este texto pode ser lido acessando o link:

http://www.viverconsciente.com/textos/onde_estava_antes_nascer.htmObrigado!
Um pai um dia disse:

Uma vez, uma semente acordou sob a terra, mas se sentiu pressionada
Não conseguia por seus braços para subir como mandava sua vontade. Fazia força e forçava, mas não conseguia abrir caminho... Percebeu que para os lados tinha mais mobilidade e por ali foi... torcendo-se entre as pedras e espremento-se, fincou raizes e lançou seus galhos para os lados na terra menos dura.

Então, exausta sentiu um frescor novo nas suas raizes exploradoras, era uma toca arejada. Algum animal deixou um túnel para o inverno onde estocou sementes, talvez ela mesma tenha sido levada para lá por este animal prodigiozo. Logo parou de filosofar e torceu sua atenção na direção da liberdade e seus ramos brotaram na parede de uma ravina alta... Como sua história chegou em uma parede??? Lá de cima ela via suas parentas, irmãs e tias, sua mãe, toda uma floresta metros e metros no fundo de uma formação rochosa... que diabos ela faz lá sozinha... uma única moita em uma parede... que seria dela?

Pensou que de lá seus frutos cairiam muitos metros pesados no chão, seriam esmagados por seu próprio peso e não fecundariam a terra... Talvez nem houvessem frutos pois estaria muito alto para ser polinizada...

Deus, que destino horrível. Presa ente o nada e coisa alguma. Inutilizada por uma existência inteira... Platéia e testemunha da vida do vale a qual não participaria presa a sua parede...

Na chuva não tinha a proteção das árvores maiores... agredida pelas torrentes e interpéres...

No verão pensava em como seria fácil morrer sob o calor solar...

Suas raízes se tornaram vergonhosamente grossas e desengonçadas, sua folhas pequenas e tímidas. Um dia suas flores, pequenas e tímidas transformara-se em pequenos morangos... mas nem os pardais vinham visita-la... quem levaria suas sementes para outras parágens se não fosse o intestino providencial dos pardais??? Seria destino de suas sementes um fim infertil???

Para piorar as coisas um dia foi visitada pelos antigos donos da toca que lhe serviu de abrigo as raízes... duas ratazanas silvestres procuravam sua velha morada para a ninha da que viria... pareciam incomodados com a ocupação desavizada das raízes grossas do arbustinho... mas durante a noite toda só resmungaram, guicharam e reviraram sementes e galhos soltos na sua velha toca.

Estava dormido uma tarde de sol,quando ouviu uma algazarra, dois tigres perseguiram e cercaram um homem tolo que desavisadamente entrou em seus territórios...
Percebeu horas antes que a armadilha teria um fim trágico para o homen, e chegou a ter pena dele quando viu ele seguindo exatamente a trilha organizada pelos dois felinos... cercado no penhasco só poderia fugir subindo as paredes. Mas o homem não conhecia a inteligência dos tigres e não sabia que o segundo estava no alto da ravina o aguardando...

Perderia mais atenção nisto se não fosse a discussão entre as ratazanas. Acordaram de mauhumor e resolveram que a raízes estavam ocupando área demais na sua toca. Roendo-lhe as partes que eles achavam estar demais. DOR. Dor lascinante... lhe separavam de suas nodosas âncoras... que seria dela nas próximas tempestades... não conseguiria produzir frutos em tempo de gerar sementes aptas a germinar... seria o fim. Fim da sua história... morrer seca, sedenta, com frutos murchos em seus galhos...

Que vergonha...

Foi aí que olhou para baixo e viu o homem seguindo cego o plano dos tigres, escalando o penhasco ,acima prendeu-se a suas raízes grossa, agora fragilizadas.

Compadecida viu a tragicidade de sua finitude espelhada na face sofredora do homem lutando pela sua vida... ironia...

Com a clareza de quem vê seu fim próximo a pequena moita dedica sua última energia e mostra ao homem suas duas pequenas frutas...

Sente desfalecer ao sentir seus frutos soltando-se dos galhos e pensa...

Será doce sua boca???

COLETÂNEA PARA APRESENTAR JUNG