No texto Os Quatro Métodos de Harmonização dos Bodhisatva (Bodaisatta Shishôhô – Shôbôgenzô), o Mestre Dogen nos ensina:
[...] o Buda disse: “Quando uma pessoa que dá entra em um grupo, já no primeiro olhar as pessoas reconhecem a bondade de seu coração”.
Portanto nós devemos dar mesmo uma única frase ou um único verso do ensinamento. Isso se tornará uma boa semente nesta vida e em vidas futuras. Nós devemos dar mesmo uma única moeda ou um pedacinho de grama – isso fará as sementes do bem germinarem. O Darma também é um tesouro, e os tesouros materiais também são Darma. Tudo depende da vontade e da aspiração [...].
Um caminho muito bonito para fazer doação é este do Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer e que lançou um projeto que se chama “DOE PALAVRAS”.
Fácil e rápido – todos podem doar um pouquinho.
Para fazer a sua parte, acesse o site do projeto, escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.
Participe, não apenas hoje, mas, todos os dias, dê um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.
Budismo se FAZ...
Se estamos apenas pensando no assunto, ja ajuda, mas é FAZENDO que se junta a idéia com a prática... e aí temos o Budismo.
DOES PALAVRAS... AQUI!
dia das mães... Impermanência e Uma homenagem!
Encontrando Um Ente Querido Perdido
A mesma coisa acontece quando perdemos alguém que amamos.
Quando as condições que os mantêm vivos não são mais suficientes, eles se retiram.
Quando perdi a minha mãe, sofri muito.
Quando se tem somente sete ou oito anos é difícil pensar que, um dia, iremos perder nossa mãe.
Com o tempo, todos nós crescemos e perdemos as nossas mães.
Se você souber praticar, quando esse dia chegar, você não sofrerá muito.
Você perceberá rapidamente que ela estará sempre viva em você.
No dia em que minha mãe morreu, escrevi no meu diário “Um grande infortúnio aconteceu na minha vida!”.
Sofri por mais de um ano a sua morte.
Mas uma noite, nas montanhas do Vietnã, eu estava dormindo no meu eremitério e sonhei com ela.
Vi-me sentado ao seu lado e tendo uma conversa maravilhosa.
Ela parecia jovem, linda, com seu cabelos soltos.
Foi tão agradável esse momento que foi como se ela jamais tivesse morrido.
Quando acordei, era umas duas horas da manhã e eu estava com uma forte sensação de que nunca havia perdido a minha mãe.
A impressão de que ela ainda estava comigo era muito clara.
Nesse dia eu compreendi que a idéia de perder a mãe era apenas uma idéia.
E era óbvio nesse momento que ela sempre estaria presente em mim.
Abri a porta e saí.
Toda a colina estava banhada pela luz do luar.
Era uma colina coberta por plantações de chá e minha cabana estava atrás do templo, a meio caminho entre o topo e a base.
Ao caminhar lentamente sob o luar e por entre as fileiras de chá, percebi que minha mãe estava ali comigo.
Era ela a luz do luar me acariciando, como tantas vezes tinha feito antes, doce e gentil...
Foi maravilhoso!
A cada vez que os meus pés tocavam a terra, eu sabia que ela estava ali, comigo.
Compreendi que esse corpo não era somente meu, mas uma continuação viva não só da mãe, mas do meu pai, dos meus avós e bisavós.
De todos os meus ancestrais.
Estes pés, que antes eu via como “meus”, eram, na verdade, “nossos”.
Juntos, eu e minha mãe estávamos deixando pegadas no chão molhado.
Daquele momento em diante, a minha idéia de que eu havia perdido a minha mãe, desapareceu.
Tudo o que tenho que fazer é olhar a palma da minha mão, sentir a brisa na face ou a terra sob meus pés para me lembrar que ela estará sempre aqui, comigo, disponível a qualquer momento.
Quando você perde um ente querido, você sofre, mas se observar profundamente, terá a chance de perceber que a natureza dessa pessoa não é nem nascer e nem morrer.
O que existe é apenas a manifestação e a cessação da manifestação a qual prepara uma nova manifestação.
Você precisa estar muito atento para reconhecer a continuação de alguém.
Mas com prática e um pouco de esforço, você conseguirá.
Assim, tomando a mão de alguém que conhece a prática, faça uma meditação caminhando juntos.
Preste atenção às folhas, flores e pássaros e às gotas de orvalho.
Se você parar e observar, será capaz de reconhecer a pessoa amada muitas vezes e de diferentes formas.
E assim, você sentirá a alegria de viver.
De um jovem senhor de Thừa Thiên, Vietnã, cuja a falecida mãe "batizou" com o nome Nguyễn Xuân Bảo, mas que hoje é mais conhecido pelo nome do Dharma de Mestre Zen Thich Nhat Hanh.
A mesma coisa acontece quando perdemos alguém que amamos.
Quando as condições que os mantêm vivos não são mais suficientes, eles se retiram.
Quando perdi a minha mãe, sofri muito.
Quando se tem somente sete ou oito anos é difícil pensar que, um dia, iremos perder nossa mãe.
Com o tempo, todos nós crescemos e perdemos as nossas mães.
Se você souber praticar, quando esse dia chegar, você não sofrerá muito.
Você perceberá rapidamente que ela estará sempre viva em você.
No dia em que minha mãe morreu, escrevi no meu diário “Um grande infortúnio aconteceu na minha vida!”.
Sofri por mais de um ano a sua morte.
Mas uma noite, nas montanhas do Vietnã, eu estava dormindo no meu eremitério e sonhei com ela.
Vi-me sentado ao seu lado e tendo uma conversa maravilhosa.
Ela parecia jovem, linda, com seu cabelos soltos.
Foi tão agradável esse momento que foi como se ela jamais tivesse morrido.
Quando acordei, era umas duas horas da manhã e eu estava com uma forte sensação de que nunca havia perdido a minha mãe.
A impressão de que ela ainda estava comigo era muito clara.
Nesse dia eu compreendi que a idéia de perder a mãe era apenas uma idéia.
E era óbvio nesse momento que ela sempre estaria presente em mim.
Abri a porta e saí.
Toda a colina estava banhada pela luz do luar.
Era uma colina coberta por plantações de chá e minha cabana estava atrás do templo, a meio caminho entre o topo e a base.
Ao caminhar lentamente sob o luar e por entre as fileiras de chá, percebi que minha mãe estava ali comigo.
Era ela a luz do luar me acariciando, como tantas vezes tinha feito antes, doce e gentil...
Foi maravilhoso!
A cada vez que os meus pés tocavam a terra, eu sabia que ela estava ali, comigo.
Compreendi que esse corpo não era somente meu, mas uma continuação viva não só da mãe, mas do meu pai, dos meus avós e bisavós.
De todos os meus ancestrais.
Estes pés, que antes eu via como “meus”, eram, na verdade, “nossos”.
Juntos, eu e minha mãe estávamos deixando pegadas no chão molhado.
Daquele momento em diante, a minha idéia de que eu havia perdido a minha mãe, desapareceu.
Tudo o que tenho que fazer é olhar a palma da minha mão, sentir a brisa na face ou a terra sob meus pés para me lembrar que ela estará sempre aqui, comigo, disponível a qualquer momento.
Quando você perde um ente querido, você sofre, mas se observar profundamente, terá a chance de perceber que a natureza dessa pessoa não é nem nascer e nem morrer.
O que existe é apenas a manifestação e a cessação da manifestação a qual prepara uma nova manifestação.
Você precisa estar muito atento para reconhecer a continuação de alguém.
Mas com prática e um pouco de esforço, você conseguirá.
Assim, tomando a mão de alguém que conhece a prática, faça uma meditação caminhando juntos.
Preste atenção às folhas, flores e pássaros e às gotas de orvalho.
Se você parar e observar, será capaz de reconhecer a pessoa amada muitas vezes e de diferentes formas.
E assim, você sentirá a alegria de viver.
De um jovem senhor de Thừa Thiên, Vietnã, cuja a falecida mãe "batizou" com o nome Nguyễn Xuân Bảo, mas que hoje é mais conhecido pelo nome do Dharma de Mestre Zen Thich Nhat Hanh.
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