15 de Fevereiro.
Esse é o dia que Buda Xaquiamuni faleceu, perto da cidade de Kushinagara, no norte da Índia. Uma grande pintura(em forma de pergaminho) mostrando Buda entrando em Parinirvana é pendurada no templo e uma cerimônia expressando nossa gratidão a Buda é realizada. Diz-se que no momento de sua morte Buda estava dormindo em uma cama preparada em duas árvores Sala. Sua cabeça para o norte, seu rosto para oeste e sua mão direita fazendo as vezes de travesseiro. Naquele momento, flores brancas desabrocharam nas árvores Sala e caíram sem cessar. Muitos de seus discípulos, o rei e sua família, homens e mulheres de todas as idades, e mesmo pássaros e animais estavam reunidos, suspirando de tristeza. Buda fez seu último discurso, expondo a verdade fundamental: mesmo que o corpo físico morra, o Darma é eterno, para que seja possível ver Buda, é preciso ver o Darma. Dessa forma, ele ensinou a seus discípulos sobre os preceitos e sobre como eles deveriam manter a prática do Caminho de Buda. Esse sermão chama-se Yuikyogyo, o Último Ensinamento de Buda Xaquiamuni.
A noite veio. Os habitantes de Kusinagara (Kushinagar) tinham ouvido que o Mestre estava reclinado sob as duas árvores gêmeas, e foram em grandes multidões para prestar-lhe homenagem.
Um velho eremita, Subhadra, apareceu e, curvando-se diante do Mestre, professou sua crença no Buda, na Lei e na Comunidade; e Subhadra foi o último dos fiéis que teve a alegria de ver o Mestre face à face.
A noite era bela. Ananda ficou sentado ao lado do Mestre.
O Mestre disse:
“Talvez, Ananda, você pense: ‘Não temos mais um Mestre’. Mas você não deve pensar isto. A Lei permanece, a Lei que eu lhe ensinei; deixe que ela seja seu guia, Ananda, quando eu não estiver mais com você.”
Ele disse novamente:
“Verdadeiramente, oh Monges, tudo o que é criado deve perecer. Nunca deixem de lutar.”Ele já não estava neste mundo.
Sua face era de ouro luminoso.
Seu espírito ascendeu aos reinos do êxtase.
Ele entrou no Nirvana.
A terra tremeu, e um trovão ecoou através dos céus.
Próximo às muralhas da cidade, ao amanhecer, os habitantes de Kusinagara construíram uma grande pilha funeral, como se fosse para um rei do mundo, e lá cremaram o corpo do Bem-Aventurado.
A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922].
Kushinagar, o Parinirvana do Buda
Postado em 19/06/2008 em Lugares Sagrados do Budismo
O trabalho restringiu-se ao período de 1861-1862, quando o General Alexander Cunningham, um inspetor arqueológico, teria comprovado ser aquele o lugar do passamento do Buda Sidharta Gautama.
Um oficial inglês chamado Mr. A.C.L. Carlleyle convenceu-se disto. Assim, as escavações começaram no final dos anos 1800 e muitos dos mais importantes resquícios dos principais lugares, como o Matha Kuar e a Torre de Ramabhar foram revelados.
Hoje, Kushinagar é um local de peregrinação muito freqüentado por turistas Indianos e estrangeiros, e muitos templos têm sido construídos por Budistas Indianos, Chineses, do Sri Lanka, Birmaneses, Sul Coreanos, Tibetanos e Japoneses; ao lado das ruínas dos monastérios e torres dali. Kushinagar é um dos 4(quatro) principais locais de peregrinação relacionados com a vida do Buda Sidharta Gautama. Os outros três são Lumbini, Bodh Gaya, e Sarnath.
Os dois lugares mais freqüentemente visitados em Kushinagar são: a Torre do Mahaparinirvana, que está construída no local do Grande Parinirvana do Buda,
e o local da cremação do seu corpo, distante 1,6 km dali. A Torre do Mahaparinirvana está cercada de ruínas de antigos monastérios.
Próximo à Torre do Mahaparinirvana está localizada uma imagem de cerca de 1500 anos do Buda em seu Parinirvana.
Todas as informações e imagens obtidas de Wikipedia, a enclopédia livre. Visite o link.
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