Simpatizantes: Sempre temos tempo para começar


Pense cuidadosamente no que importa, de verdade, agora; pergunte-se o que deixará para trás e o que poderá levar, quando morrer. Mesmo que encontrasse um tesouro escondido, não poderia carregar com você.

Sua prática, entretanto, é como uma moeda especial que irá com você através da fronteira da morte, vida após vida.



Se disser que não tem tempo para meditar, você não entendeu, de verdade, a impermanência.

Você pode trabalhar oito horas por dia, mas ainda tem dezesseis horas sobrando.

Alegar que não tem tempo, que tem responsabilidade por seus filhos e um trabalho, não é desculpa.



O eminente rei do Darma, Indrabhuti, governava todo um reino e, ainda assim, conseguiu alcançar a iluminação em uma única vida.

Muito poucos de nós temos tantas responsabilidades quanto ele.

Se formos diligentes, sempre será possível encontrar tempo suficiente.

Se não, sempre encontraremos uma razão para não praticar.

Somente depois da morte é que não teremos tempo.

Até lá, mesmo que estejamos doentes ou ocupados, temos tempo.



Chagdud Tulku Rinpoche 
(Tibete, 1930 – Brasil, 2002) “Portões da Prática Budista“, parte 2 | 9

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