Mesmo o “eu” é mais ou menos como o “eixo” de um redemoinho em um rio. Uma “onda” em um mar…
Há movimento, você vê o centro do redemoinho e diz: há um “eixo”.
“Parece” que há um eixo” Vemos ele alí girando e se fazendo “perceber”.
Na verdade, há um, enquanto existe o redemoinho, cessou o redemoinho, cadê o eixo? Para o Zen Budismo “Nós” somos redemoinhos na existência, movimentos e fluxos de pensamentos, paixões, e etc.
Nosso “eu” é o eixo, mas na verdade, nós não somos redemoinhos. Nós somos o céu azul. Somos um Mar! Quem sente que é o céu azul, resolveu nascimento e morte. Isso é o Budismo. Nem almas, nem espíritos, nem ninguém lá fora pra nos ajudar. Nem ninguém pra nos premiar, nem ninguém para nos castigar.
Tudo é ação e conseqüência. Você caminha sobre os resultados dos seus atos no mar de escolhas e relações. Os seus atos provocam resultados. Os resultados, são tudo que você tem. Nós somos o “movimento” no universo. Fenômenos, como os redemoinhos.
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