O que o mestre quer
Mas se o fazemos por causa de uma liderança, a
prática não é forte, porque a prática no zen não depende da liderança.
A
tradição é sentar sozinho durante longo período e visitar o mestre de
vez em quando para tirar dúvidas, para mostrar aquilo que pensa que
realizou, para expor e receber uma confirmação.
Se nossa prática depende
dos outros, ela é fraca. Deveríamos ser capazes de sentar sozinhos em
nossas casas e nos reunirmos com a Sangha para apoiar os outros
praticantes, não vindo, somente, porque naquele dia o professor estará
presente. Isso, para o professor, é como se ele visse sua própria
fraqueza, porque sua força é fazer praticantes fortes e não pessoas
dependentes. Não é isso que o professor quer.
Durante toda a história do budismo, o esforço de todos os mestres foi de criar praticantes melhores que eles e que pudessem sucedê-los. Tantos mestres viram suas linhas, suas escolas, desaparecerem, porque não houve sucessores. Por ter isso ocorrido tantas e tantas vezes, a maior alegria de um mestre é ver grandes e fortes alunos que não dependem dele. Numerosos mestres tiveram apenas um discípulo sucessor, raríssimos tiveram centenas. Somente mestres como Buda tiveram muitos sucessores. Seria interessante nós examinarmos o que é a prática, como ela se estabelece. A prática, na verdade, só tem sentido se é usada na vida diária.
Infelizmente, em nossa vida diária, temos que vestir máscaras e atuar em papéis que não são o papel do praticante. Alguns deles são verdadeiros impeditivos da realização espiritual. Então, a prática da vida diária é um enorme desafio, pois temos, frequentemente, que agir de outra forma. Na Sangha você pode - e deve - aceitar todas as falhas e erros dizendo: “não tem importância, vamos tentar mais uma vez”. Se os alunos estão fazendo bem o ritual, o professor pode mudar algo, porque o melhor é que as coisas nunca funcionem muito bem para que possamos nos aperfeiçoar. Se alguém é a pessoa bem treinada para determinada função, é conveniente tirá-la daquele papel em que ela se sai bem, para que ela passe a fazer algo em que ela não se saia tão bem. Se alguém ficar fazendo uma tarefa para a qual está bem preparado, será ruim para ele, para o seu ego, não lhe fará bem. Na verdade, a Sangha não deve funcionar muito bem, deve servir de caminho de aperfeiçoamento.
Eu, Islan diria: ...UFA!!!!
Durante toda a história do budismo, o esforço de todos os mestres foi de criar praticantes melhores que eles e que pudessem sucedê-los. Tantos mestres viram suas linhas, suas escolas, desaparecerem, porque não houve sucessores. Por ter isso ocorrido tantas e tantas vezes, a maior alegria de um mestre é ver grandes e fortes alunos que não dependem dele. Numerosos mestres tiveram apenas um discípulo sucessor, raríssimos tiveram centenas. Somente mestres como Buda tiveram muitos sucessores. Seria interessante nós examinarmos o que é a prática, como ela se estabelece. A prática, na verdade, só tem sentido se é usada na vida diária.
Infelizmente, em nossa vida diária, temos que vestir máscaras e atuar em papéis que não são o papel do praticante. Alguns deles são verdadeiros impeditivos da realização espiritual. Então, a prática da vida diária é um enorme desafio, pois temos, frequentemente, que agir de outra forma. Na Sangha você pode - e deve - aceitar todas as falhas e erros dizendo: “não tem importância, vamos tentar mais uma vez”. Se os alunos estão fazendo bem o ritual, o professor pode mudar algo, porque o melhor é que as coisas nunca funcionem muito bem para que possamos nos aperfeiçoar. Se alguém é a pessoa bem treinada para determinada função, é conveniente tirá-la daquele papel em que ela se sai bem, para que ela passe a fazer algo em que ela não se saia tão bem. Se alguém ficar fazendo uma tarefa para a qual está bem preparado, será ruim para ele, para o seu ego, não lhe fará bem. Na verdade, a Sangha não deve funcionar muito bem, deve servir de caminho de aperfeiçoamento.
Eu, Islan diria: ...UFA!!!!
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