Senadora dos EUA propõe cancelamento de dívida estudantil de US $ 640 bilhões

Senadora dos EUA propõe cancelamento de dívida estudantil de US $ 640 bilhões

Escrito por  ALEX THOMPSON  no Politico.com

A senadora Elizabeth Warren apresentou uma proposta política ambiciosa na manhã de segunda-feira, quando pediu o "cancelamento" de aproximadamente US $ 640 bilhões em dívidas pendentes de empréstimos estudantis.

A democrata de Massachusetts expôs a proposta em uma apresentação da CNN centradas em temas sobre juventude na noite de segunda-feira com candidatos presidenciais de 2020 no Saint Anselm College.

"É um problema para todos nós", disse ela sobre a enorme quantidade de dívida dos estudantes, que atingiu mais de US $ 1,5 trilhão e afeta mais de 40 milhões de americanos. 

Está reduzindo as taxas de aquisição de imóveis, disse ela. "Isso está levando menos pessoas a iniciar negócios. Isso está forçando os alunos a abandonar a escola antes de se formar."

O plano eliminaria até US $ 50.000 em dívidas de empréstimos estudantis para cada pessoa com menos de US $ 100.000 em renda familiar. Os US $ 50.000 em alívio diminuiriam gradualmente para pessoas com renda familiar entre US $ 100.000 e US $ 250.000 (US $ 1 a menos de alívio para cada US $ 3 ganhos). Pessoas com renda familiar de mais de US $ 250.000 não receberão o cancelamento da dívida.

Warren une o perdão da dívida estudantil com uma proposta para taxas em todas as faculdades públicas em cursos de dois e quatro anos. Ela apresenta as propostas como trabalhando em conjunto: 

1°) Eliminar grande parte da dívida de empréstimos estudantis e

2º ) Reestruturar o sistema para garantir que essa dívida não se acumule novamente.

"Uma vez que eliminamos a dívida que está mantendo uma geração inteira de americanos, devemos garantir que nunca mais tenhamos outra crise de dívida estudantil", escreveu ela.

Um porta-voz da campanha da Senadora disse que não havia legislação específica no momento - também propôs mudanças destinadas a fechar a disparidade de riqueza entre etnias. Isso inclui a proibição de faculdades públicas que usam o histórico criminal ou o status de cidadania do candidato em suas decisões de admissão e um fundo de US $ 50 bilhões para faculdades e universidades historicamente negras e instituições que atendem a minorias.

Suas propostas de mudanças estruturais nas mensalidades e taxas são semelhantes aos planos de faculdade gratuita que o senador candidato presidencial Sen. Bernie Sanders (I-Vt.) Concorreu em 2016. Mas a proposta de Warren sobre a dívida de empréstimo estudantil vai além da de Sanders, cujo projeto de 2017 chamava o refinanciamento de "empréstimos".

A Sen. Elizabeth Warren em janeiro, ela também propôs um "imposto ultramilionário" que taxaria anualmente a riqueza acima de US $ 50 milhões e um adicional de 2% com um adicional de 1% sobre a riqueza acima de US $ 1 bilhão. Estas taxação serviria para custear as propostas de educação de alto custo - que ela estima custará US $ 1,25 bilhão na próxima década.

Em plena campanha para 2020 Warren tem trabalhado para arrecadar dinheiro e pontos em pesquisas. Seu ritmo constante de revisões e projetos de políticas abrangem de tudo, desde apoio a grandes empresas de tecnologia de confiança até o estabelecimento de uma "agência governamental para produzir medicamentos farmacêuticos genéricos", tem sido uma peça central da candidatura da senadora.

É parte de um argumento convencer os eleitores de que ela é a candidata mais séria e preparada para enfrentar o presidente Donald Trump, apesar das persistentes preocupações sobre a elegibilidade após o tratamento de suas alegações anteriores de ascendência indígena.

Warren tem tentado transformar sua biografia em uma vantagem, regularmente entrelaçando-a com suas propostas políticas.

“O ensino superior abriu um milhão de portas para mim”, escreveu ela em seu post do Medium. "É a história de como a filha de um zelador de uma pequena cidade em Oklahoma se tornou professor, professor de direito, senador dos EUA e, eventualmente, candidato a presidente dos Estados Unidos."