Profissionais da saúde protestam contra projeto do Ato Médico em Porto Alegre
Grupo se concentrou na prefeitura e seguiu até a esquina das avenidas Ipiranga e Erico Verissimo
Cartazes pediam o veto da presidente da República ao projeto
Foto:
Adriana Franciosi / Agencia RBS
Uma manifestação reuniu, na noite desta sexta-feira, em Porto Alegre,
profissionais e estudantes de diferentes áreas da saúde contrários ao
Ato Médico, aprovado no Senado na terça-feira. Organizado pelo Facebook,
o protesto saiu da prefeitura e foi, em caminhada, até a esquina das
avenidas Ipiranga e Erico Verissimo. O trânsito nas vias foi
interrompido parcialmente por poucos minutos, e o grupo se dispersou com
a chegada da Brigada Militar, após as 21h30min.
Em cartazes, os manifestantes pediam "Veta Dilma", referindo-se ao texto que ficou mais de uma década em discussão e tem de ser submetido à sanção da presidente da República. O projeto reserva aos médicos a atribuição para diagnóstico e prescrição de terapias e tem como um dos alicerces o atendimento por equipes. Se a regra for aprovada sem mudanças, alguns protocolos de assistência à saúde, que atualmente contam com participação de enfermeiras, por exemplo, terão de ser alterados.
O fisioterapeuta Alexandre Di Napoli, 31 anos, era um dos ativistas que puxava os gritos de "sem violência". Ele questiona o texto, argumentando que o médico precisa reconhecer as outras áreas da saúde. Também diz que a mesma regra vale para os outros profissionais — como fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros —, que tem de solicitar um médico quando a questão extrapolar sua especialidade.
Parte do grupo que se concentrou na prefeitura preferiu não fazer a passeata, que, ao longo do caminho, foi recebendo mais adeptos.
Em cartazes, os manifestantes pediam "Veta Dilma", referindo-se ao texto que ficou mais de uma década em discussão e tem de ser submetido à sanção da presidente da República. O projeto reserva aos médicos a atribuição para diagnóstico e prescrição de terapias e tem como um dos alicerces o atendimento por equipes. Se a regra for aprovada sem mudanças, alguns protocolos de assistência à saúde, que atualmente contam com participação de enfermeiras, por exemplo, terão de ser alterados.
O fisioterapeuta Alexandre Di Napoli, 31 anos, era um dos ativistas que puxava os gritos de "sem violência". Ele questiona o texto, argumentando que o médico precisa reconhecer as outras áreas da saúde. Também diz que a mesma regra vale para os outros profissionais — como fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros —, que tem de solicitar um médico quando a questão extrapolar sua especialidade.
Parte do grupo que se concentrou na prefeitura preferiu não fazer a passeata, que, ao longo do caminho, foi recebendo mais adeptos.
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