Seus livros anteriores O poder da empatia, Carpe diem e Sobre a arte de viver enfocam no poder das ideias para criar mudanças e foram publicados em mais de 25 idiomas.
O que é empatia?
Seus livros anteriores O poder da empatia, Carpe diem e Sobre a arte de viver enfocam no poder das ideias para criar mudanças e foram publicados em mais de 25 idiomas.
Sintoma, doença, vida... Psicologia e DSM...
Uma discussão muito interessante!
https://www.instagram.com/reel/CweKLKYBVE1/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==
Ou
O livro pra vender remédio
Dunker, C. I. L., & Kyrillos Neto, F.. (2011). A crítica psicanalítica do DSM-IV: breve história do casamento psicopatológico entre psicanálise e psiquiatria. Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental, 14(4), 611–626.
A (dis)função do diagnóstico: uma leitura psicanalítica sobre o DSM. (2022). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 11, e4136.
Dunker, Christian Ingo Lenz. (2014). Questões entre a psicanálise e o DSM. Jornal de Psicanálise, 47(87), 79-107.
CASA ARRUMADA Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
A competição é a lei da selva, a cooperação é a lei da civilização.
"Comunicação” em grupos, “papéis estereotipados" e o Bode Expiatório!
Considerações sobre a aula baseada no texto: A importância dos grupos na saúde, cultura e diversidade de David Zimerman.
A expressão "Bode Expiatório" tem a sua origem no ritual judeu do Livro dos Levíticos, Capítulo 16, onde explica-se como e quando Aarão deve entrar no santuário, sobre como Sacrifícios são oferecidos para reconciliar Israel com Deus. Onde um bode é escolhido para expiação que levará sobre si dos pecados do povo de Israel, que assim serão perdoados.
Sobre o ítem “12. A comunicação”, referente a presença de “papéis” com características estereotipadas, como no exemplo do papel de bode expiatório - eu falei que Freud ressuscitou o termo, mas o termo não foi cunhado nem formulado por ele diretamente. Ele tratava de usar (nos mesmos processos) Transferência, Projeção, Perversão e Racionalização, como recursos inconscientes do Ego, de adaptar e amortecer os impactos dos desejos e sentimentos inaceitáveis, expressando-se de maneira menos desastrosa para si ou para o grupo.
Dentro das diversas linhas psicológicas outros teóricos e Psicólogos já usavam o termo “bode expiatório”. Foi um termo mais apropriado no âmbito da psicologia social para se relacionar com a estrutura facilitadora do preconceito.
Segundo estas teorias, as pessoas podem manifestar conjuntamente preconceito contra uma pessoa, um perfil, um grupo social, a fim de aliviar suas frustrações de forma socialmente aceita por seu núcleo social representativo (mesmo que inconscientemente, ou seja, se a "ideia" que eu tenho do modo que o Grupo social que eu pertenço pensaria ou lidaria sobre a minha posição referente a tal pessoa ou assunto, então eu a trato minha postura como aceitável, sendo ou não).
Em essência, nós, as pessoas comuns, somos tentadas a usar a parte do grupo social que não nos refletem ou com quem não nos identificamos (em geral minorias ou outsiders) como alvo para toda a nossas frustrações… como um respiradouro. Como uma forma aceitável e racionalização (na linguagem de Freud). "O problema não somos nós... são os outros!"
Dia 10 de Maio, de 1933, foram queimadas em praça pública, em várias cidades da Alemanha, as obras de escritores alemães "inconvenientes", como Sigmund Freud! |
Todos estas “personas estereotipadas” “colaboraram” ou era “causa” dos problemas econômicos, sociais, políticos… em todo o país. Com o foco de toda a sua ira sobre os “inimigos dos homens de bem”. Assim, deixar fluir sua raiva e cultivar o ódio e frustração, em um “alvo” acabava por ser um alívio. Isto não é “a” explicação para o holocausto, mas um componente do mesmo. O Holocausto só foi possível por esses mecanismos estarem ativos sem reflexão por parte das pessoas COMUNS.
Claro que pessoas como Joseph Goebbels souberam manipular as emoções do “Zeitgeist” do seu povo, o “espírito de época”. O Ranço que fervia na Alemanha média era a energia… Goebbels, Hitler precisavam só dar um foco.
Da minha parte: Eu pensava que tinha lido o termo Bode Expiatório em “Totem e tabu: Alguns Pontos de Concordância entre a Vida Mental dos Selvagens e dos Neuróticos”, livro de 1913 de Freud, que eu acredito ser obrigatório de ler de qualquer forma... Mas foi no trabalho do antropólogo René Girard a respeito do “sacrifício”, publicação de quase 100 anos depois, que eu achei a figura do “bode expiatório” nos meus alfarrábios. Tem um texto onde comparam o trabalho dos dois e eu devo ter juntado em uma lembrança só!!!Fica aqui a minha desculpa pelo meu erro… e pela confusão.
Homem de Gelo de 5,3 mil anos de idade, que foi encontrado na fronteira montanhosa entre a Áustria e a Itália era negro!
Ötzi, a múmia encontrada há mais de 30 anos nos Alpes, tinha pele escura e tendência à obesidade, sofria de calvície e possuía antepassados da Anatólia, região que corresponde à atual Turquia.
É o que aponta um novo estudo sobre o chamado "homem de gelo", cujo corpo naturalmente mumificado foi encontrado em uma geleira na fronteira ítalo-austríaca em 1991.
Pensava-se anteriormente que a pele da múmia havia escurecido durante sua preservação no gelo, mas presumivelmente o que vemos agora é, na verdade, em grande parte, a cor original da pele de Ötzi", apontou.
"A tecnologia de sequenciamento avançou desde então e permitiu que os pesquisadores gerassem um genoma de alta cobertura com análises mais precisas. Isso lhes permitiu obter novas informações e corrigir descobertas anteriores", explicou Zink.
O novo estuda indica que Ötzi teve a pele escura durante a vida, o que corrobora com uma hipótese anterior que encontrou grânulos de melanina marrom na camada mais profunda de sua epiderme. As descobertas recentes também contestam a ascendência previamente pensada do Homem do Gelo.
Há mais de uma década, as pesquisas relataram uma afinidade genética entre Ötzi e os sardos atuais (povo nativo do sul da Europa), colocando o Homem de Gelo com uma ascendência relacionada a fazendeiros da estepe. Mas a amostra de 2012 estava contaminada com DNA humano moderno, o que pode ter levado a esses resultados.
A nova pesquisa usou um método de extração diferente, que reduziu a contaminação, e revela que o Homem do Gelo tinha uma alta proporção de genes em comum com os primeiros agricultores da Anatólia (também conhecida como Ásia Menor).
Johannes Krause, coautor do estudo baseado no Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, disse que ficou surpreso ao não encontrar vestígios de pastores da estepe da Europa Oriental na análise e disse que a proporção de genes caçadores- coletores no gene de Ötzi genoma é muito baixo.
Geneticamente, seus ancestrais parecem ter chegado diretamente da Anatólia sem se misturar com grupos de caçadores-coletores", declarou.
Os pesquisadores observaram que Ötzi cresceu e viveu onde hoje é Tirol do Sul, no norte da Itália, sendo que seus ancestrais vieram da Anatólia e começaram a migrar para a Europa há cerca de 8.000 anos. A população de Ötzi teria vivido em uma área bastante isolada com contato relativamente baixo com outras populações.
Por fim, Zink disse que os pesquisadores agora têm uma melhor compreensão de sua ancestralidade e o estudo melhorou seu conhecimento sobre a aparência física do Homem de Gelo: "Reconstruções futuras devem levar isso em consideração".
A pesquisa foi conduzida pelo Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, da Alemanha, e pelo Instituto de Estudos sobre Múmias do centro de pesquisas Eurac Research, em Bolzano, na Itália, e publicada na revista Cell Genomics.
O genoma de Ötzi, homem datado de 4,9 mil anos atrás, foi decodificado há mais de uma década, porém tecnologias de sequenciamento mais modernas permitiram aos pesquisadores identificar características de forma mais precisa.
1. O Homem de Gelo tem parentes vivos.
As ligações vivas com o Homem de Gelo foram reveladas por um estudo novo de DNA. Pesquisadores que procuram por marcadores incomuns no cromossomo do sexo masculino do Homem de Gelo relatam que descobriram pelo menos 19 parentes genéticos de Ötzi na região do Tirol, na Áustria.
A combinação foi feita com base em amostras de 3,7 mil doadores de sangue anônimos em um estudo liderado por Walther Parson, na Universidade Médica de Innsbruck. Compartilhando uma mutação rara conhecida como G-L91, "o Homem de Gelo e aqueles 19 compartilham um antepassado comum, que pode ter vivido de 10 mil a 12 mil anos atrás", disse Parson.
A descoberta apoia pesquisas anteriores, sugerindo que Ötzi e seus antepassados eram da agricultura. O estudo usou marcadores do cromossomo Y que são passados de pai para filho para traçar as migrações neolíticas que trouxeram a agricultura para a Europa através dos Alpes. Ötzi pertencia a um grupo de cromossomos Y chamado haplogrupo G, que está enraizado, assim como a agricultura, no Oriente Médio.
Os resultados globais do estudo sugerem que as mudanças da Revolução Neolítica incitaram povos para o oeste na região de Tirol, disse Parson.
No entanto ele está desconfiado de qualquer sugestão de que os parentes distantes de Ötzi possam ser uma variação do bloco antigo, seja fisicamente ou em seu gosto por mingau de grãos simples.
2. Ele teve vários problemas de saúde.
Desde a descoberta de Ötzi em uma geleira alpina há mais de duas décadas, os cientistas submeteram sua múmia a um exame de integridade física. Os resultados não fazem uma boa leitura. A lista de 40 e poucos males incluem articulações desgastadas, artérias endurecidas, cálculos biliares e um crescimento desagradável de algo em seu dedo mindinho do pé (talvez causado por congelamento).
Além disso, o intestino do Homem de Gelo continha ovos de vermes parasitas, ele provavelmente tinha doença de Lyme e tinha níveis alarmantes de arsênico em seu sistema (provavelmente devido ao trabalho com minérios de metal e extração de cobre). Ötzi também precisava de um dentista - um exame odontológico aprofundado encontrou evidências de doença avançada em sua gengiva e cárie dentária.
Apesar de tudo isso, e de uma ferida fresca de flechada em seu ombro, foi um súbito golpe na cabeça que se revelou fatal para Ötzi.
3. Ele também tinha anormalidades anatômicas.
Além de suas doenças físicas, o Homem de Gelo tinha várias anormalidades anatômicas. Ele não tinha os dentes do siso e um 12º par de costelas. O homem da montanha também exibia uma lacuna entre seus dois dentes, conhecido como diastema. Se isso impressionava as mulheres é um ponto discutível - alguns pesquisadores suspeitam que Ötzi fosse infértil.
4. O Homem de Gelo estava pintado.
A múmia congelada de Ötzi preserva uma bela coleção de tatuagens de Idade do Cobre. Totalizando mais de 50, elas o cobrem da cabeça aos pés. Estas não foram produzidas usando uma agulha, mas fazendo cortes finos na pele e depois esfregando em carvão. O resultado foi uma série de linhas e cruzamentos localizados principalmente em partes do corpo que são propensas a lesões ou dor, como as articulações e ao longo das costas. Isso levou alguns pesquisadores a acreditar que as tatuagens marcaram pontos de acupuntura.
Se assim for, Ötzi deve ter necessitado de muito tratamento, o que, dada a sua idade e doenças, não é tão surpreendente. A mais antiga evidência de acupuntura, as tatuagens de Ötzi sugerem que a prática aconteceu pelo menos 2 mil anos antes do que se pensava.
5. Ele consumia pólen e cabras.
As refeições finais do Homem de Gelo significaram uma festa de informação para os estudiosos. Seu estômago continha 30 tipos diferentes de pólen. A análise desse pólen mostra que Ötzi morreu na primavera ou no início do verão, e até permitiu que os pesquisadores rastreassem seus movimentos por diferentes elevações de montanhas, pouco antes de morrer. Sua última refeição parcialmente digerida sugere que ele comeu duas horas antes de seu terrível fim. Ele incluiu grãos e carne de um cabrito, uma espécie de cabra selvagem ágil com os pés.
EMPRESAS ESTÃO APAVORADAS COM O INDIVIDUALISMO QUE TANTO ESTIMULARAM! O preço da era dos egoístas chegando!
Minha OPINIÃO!
Teve décadas em q uma pessoa entrava jovem em uma empresa e sonhava se aposentar nela.
Depois de muito tempo as pessoa começaram a perceber q podiam mudar p/ empregos melhores.
HOJE elas percebem TEM TRABALHO QUE NÃO VALE O ESFORÇO. Que saúde mental é IMPORTANTÍSSIMO!
É ISSO!
Matéria escrita pela Elizabeth Bennett Role, para a BBC Worklife
Funcionários que se gabam das empresas para as quais trabalham parecem ser cada vez mais raros. Agora, eles estão priorizando a si mesmos.
Como a evolução criou OITO TIPOS DE HUMANOS em um mesmo período da História
O que se sabe sobre a convivência do Homo sapiens com outras espécies de humanos.
Você sabia que o Homo sapiens pode ter encontrado, há dezenas de milhares de anos, até oito de diferentes espécies de seres humanos? Você sabia que há 21 espécies de humanos já catalogadas?Existem desde espécies robustas e numerosas como os neandertais e seus parentes próximos, os denisovanos, até seres humanos baixos (com menos de 1,50 m de altura) com cérebros pequenos, como o Homo naledi.Descobertas nos últimos anos vêm alterando o entedimento do nosso passado, como a existência de seres híbridos: cruzamentos entre essas diferentes espécies. Tudo isso até que o Homo sapiens prevalecesse na Terra.O repórter André Biernath conta 6 revelações sobre as nossas origens que foram compiladas pela professora de arqueologia Penny Spikins, da Universidade de York, no Reino Unido.Segue a reportagem em texto:
Homo longi |
Nos últimos anos, percebemos que nossos ancestrais Homo sapiens podem ter encontrado até oito desses diferentes tipos de seres humanos, desde espécies robustas e numerosas como os Neandertais e seus parentes próximos, os Denisovanos, até seres humanos baixos (com menos de 1,50 m de altura) com cérebros pequenos, como o Homo Naledi.
* Penny Spikins é professora de arqueologia de origens humanas da Universidade de York, no Reino Unido. Seu elogiadíssimo último livro: Profundidades Ocultas: As Origens da Conexão Humana
A FALTA DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS PESSOAS MATA! A Endemia de Suicídio se apresenta, novamente, no Japão e acende o aviso de emergência no mundo!
O Japão enfrenta um número sem precedentes de suicídios infantis, segundo dados publicados neste mês pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão. Só no ano passado, 514 estudantes dos ensinos FUNDAMENTAL e MÉDIO tiraram suas vidas — entre eles, 17 crianças com 12 anos ou menos.
A Priscila conhecida profissionalmente como Prizza é uma youtuber, influencer e modelo comercial brasileira, Prizza se mudou para o Japão em 2017. Ela fala sobreo o problema atual do Japão com a saúde mental de seu povo!
Yasuyuki Shimizu deixou o jornalismo investigativo para se dedicar à questão social que considera premente. Para ele, a tecnologia e as redes sociais têm agravado o problema, já que as mensagens, em casos de bullying, perseguem as crianças 24 horas por dia. Os especialistas lembram, no entanto, que o suicídio é sempre multicausal, sem um só detonador.
No Japão, que lida há anos com um declínio das taxas de natalidade e o envelhecimento, a pressão acadêmica e o medo do bullying são alguns dos fatores associados ao suicídio infantil, principalmente no final das férias. Questões familiares também contribuem para causar o desejo de “querer desaparecer deste mundo”, segundo o especialista.
Um outro ponto, continuou Shimizu, é a violência machista:
— Muitas das crianças que nós atendemos falam da mãe querendo tirar a própria vida depois de apanhar do pai. Isso pode criar um ciclo.
O Lifelink recebe uma média de 4 mil ligações telefônicas e 3 mil mensagens de texto, muitas delas vindas de menores de idade. As crianças e adolescentes japoneses se familizam com o suicídio por meio de informações frequentes sobre o tema, afirmou Shimizu, que descarta a visão generalizada ocidental de que a cultura japonesa incetiva as pessoas a desistirem da vida por meio de celebrar na sua literatura e em seu cinema atos como o harakiri ou os pilotos kamikaze.
De fato, segundo Shimizu, a percepção do suicídio como um problema que a sociedade precisa enfrentar abertamente o normalizou e favoreceu a discussão de leis para erradicá-lo. Mas também faz com que muitas crianças o vejam como uma opção para escapar de seus problemas.
Embora no Japão as emissoras nacionais de TV adotem eufemismos como “acabar com sua própria vida”, as estatísticas do ato são anunciadas anualmente na mídia e nos sites de ministérios, governos regionais, da polícia e de instituições que promovem saúde mental. Na rua, contudo, o suicídio ainda é uma palavra “tabu nas conversas, apesar de não receber a categoria de pecado que lhe é atribuída por religiões como o cristianismo ou o islamismo”, explica Shimizu.
— Quando as crianças puderem dizer o que pensam em suas escolas ou em casa, creio que a quantidade de crianças que se suicidam diminuirá — disse o especialista.
A mídia japonesa frequentemente cumpre as recomendações da Organização Mundial de Saúde de omitir os métodos ao noticiar suicídios. Ainda assim, no caso de mortes de celebridades, os detalhes costumam a vazar nas redes sociais e sua repercussão é praticamente imediata.
Shimizu cita os picos que ocorrem depois que os suicídios de pessoas famosas vêm à tona. Em julho e setembro de 2020, os atos cometidos por um popular ator de 30 anos e de uma atriz de 40 anos foram emulados por pessoas de idades semelhantes, dobrando as mortes pelas próprias mãos nos dias seguintes ao anúncio de ambos incidentes.
Problema social e politicas publicas
Muitos japoneses associam o suicídio à vergonha e o relegam a um problema individual restrito a pessoas fracas. Em 2006, com a ajuda de parlamentares que ouviram depoimentos de crianças cujos país morreram por suicídio, Shimizu rascunhou e aprovou com sucesso a Lei Básica de Combate ao Suicídio, cujo fim é transmitir a mensagem de que fazer frente à questão é um trabalho que cabe à sociedade como um todo.
Depois de criar metas numéricas para reduzir a taxa de suicídio a níveis semelhantes aos de outros países industrializados, a Lei Básica produziu quase duas décadas de queda nos atos. Permitiu também uma dinâmica colaborativa que evita os habituais obstáculos entre organizações, priorizando soluções.
— Porém o mais importante é ensinar as crianças a enviar uma mensagem pedindo auxílio e ajudar a conscientizá-las de que não há problema em fazer isso — disse o fundador do Lifelink.
Logo no início da pandemia, Shimizu gerenciava a criação de um órgão chamado Centro de Prevenção do Suicídio no Japão, que fez frente ao aumento dos suicídios durante as quarentenas e compensou em parte o fechamento dos centros de apoio devido às restrições sanitárias. Em janeiro de 2021, o centro foi classificado pela Organização Mundial da Saúde como um “centro colaborador que realiza pesquisa e treinamento para prevenção do suicídio”. Entre seus objetivos estão o intercâmbio acadêmico internacional, a exportação de suas experiências para outros países e a criação de uma rede global de medidas contra o suicídio.
ORIGINAL:https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/03/suicidios-de-criancas-no-japao-atinge-maior-numero-da-historia-do-pais.ghtml
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