Justiça bloqueia créditos da Fugast para pagar médicos



12.04.2011


O Sindicato Médico do RS (SIMERS) obteve no fim da tarde desta terça, 12, na 23.ª Vara da Justiça do Trabalho, em Porto Alegre, a penhora de créditos da Fundação Riograndense Universitária de Gastroenterologia (Fugast) para assegurar o pagamento de médicos demitidos pela instituição. A entidade obteve bloqueio de R$ 1,5 milhão, a metade do valor devido a cerca de 70 profissionais. O montante total é estimado em R$ 3 milhões.

Outra vitória do Sindicato na mesma ação foi a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que os profissionais estavam impedidos de sacar devido à pendência na quitação das rescisões. A sentença da juíza Lucia Ehrenbrink é em caráter liminar, mas a entidade aposta na manutenção da decisão. “Os médicos estão sendo cerceados em um direito básico: o acesso a verbas rescisórias e ao FGTS. 



Começamos a repor o que está na lei. Esperamos agora pela conquista de todos os valores devidos”, declarou o presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes.

A medida judicial atinge créditos que a Fugast tem a receber de entidades públicas e privadas para as quais presta serviço. Os valores ficarão depositados em juízo. Na mesma ação, o SIMERS cobra a responsabilidade solidária do Estado e do município de Porto Alegre, para os quais os profissionais davam assistência. A Fundação mantinha convênio com o governo estadual, que cedia os funcionários a unidades de atendimento. O maior número estava vinculado ao Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV).



SAIBA MAIS

O Sindicato ingressou com a ação para cobrar os valores não pagos aos médicos que atendiam pela Fugast em hospitais estaduais e do município de Porto Alegre. No começo de março, cerca de 70 profissionais de diversas especialidades foram demitidos pela fundação após o cancelamento do convênio existente com o Estado.

O grupo de profissionais deveria ter começado a receber as verbas, calculadas em R$ 3 milhões dos R$ 14 milhões devidos, no fim de março. A entidade médica pediu à Justiça a imediata liberação dos valores (que incluem os salários), das quantias depositadas em contas de FGTS e mais o pagamento da multa de 40% sobre o Fundo.

3 comentários:

Anônimo disse...

É uma primeira vitória dos EX-SERVIDORES da Fugast.

Mas só atinge (refere, protege) os profissionais médicos.

30% dos 500 demitidos.

É PRECISO QUE UMA TITUDE SEJA TOMADA PARA TODOS!

Anônimo disse...

Com certeza, se os médicos ganharem, as outras categorias também ganham através da justiça.

Anônimo disse...

É...os demais funcionáriosaguardam até dia 18/04 que é a data estipulada pelo M.P.T. se isso não
acontecer iremos agir!
VERGONHA
Iza

O curador que não se cura...

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