Futuro dos trabalhadores demitidos da Fugast depende do governador


18.4.11

TARSO GENRO PREPARA DECISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS, MESMO QUE O PRAZO DADO PELO MPT TERMINE NESTA TARDE



O governador Tarso Genro deve definir, nos próximos dias, o futuro dos 479 trabalhadores dispensados da Fundação Riograndense Universitária de Gastroenterologia (Fugast). O assunto foi parar no gabinete do governador depois de ter sido gerenciado, sem sucesso, pelas secretarias municipal e estadual da Saúde. Já o prazo dado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), no dia oito de abril, para que a questão seja resolvida termina nesta segunda-feira.

Na ocasião, o procurador do Trabalho, Fabiano Beserra, propôs Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e deu 10 dias para que as partes encontrem solução, o que não deve ocorrer. Conforme a assessoria de imprensa do governador, a decisão não sai hoje, mesmo com o vencimento do prazo. Segundo o Sindisprev-RS, que representa a categoria, o Estado ao menos deu baixa nas carteiras de trabalho dos funcionários para que eles possam requisitar o Seguro-Desemprego.

Enfermeiros, técnicos em enfermagem e administrativos se reuniram, nesta tarde, no sindicato para uma avaliação. As verbas recisórias foram estimadas em R$ 14 milhões. A demissão em massa, ocorrida no dia 8 de março, envolve ex-funcionários do Hospital Presidente Vargas, do Hospital Psiquiátrico São Pedro, do Sanatório Partenon, do Hemocentro e do Hospital Colônia Itapuã.

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