Por Islan LEX.
As mapeações de ondas cerebrais dos meditadores mostram porque eles são
saudáveis, e mesmo meditadores INICIANTES, tem efeitos importantes a nível neuronal e de qualidade de vida.
Os neurocientistas descobriram que os meditadores mudam o padrão da
atividade cerebral entre diferentes áreas do córtex cerebral. De áreas focadas
em reações para estresse para áreas propensas a reações mais calmas. As ondas
cerebrais forma mapeadas em voluntários que foram divididos em dois grupos: um
passaria a praticar meditação ao longo de oito semanas, e o segundo seria
acompanhado como grupo controle, sem intervenção alguma. Jon Kabat-Zinn, Ph.D. e sua equipe
da University of Massachusetts Medical School, registraram as ondas cerebrais
dos estressados funcionários de uma empresa de alta tecnologia em Madison,
Wisconsin que registraram as suas reações antes durante e depois das oito
semanas.
Os neurocientistas da University of
Massachusetts descobriram que os “novos” meditadores mudaram as
atividades/reações de seus cérebros. Suas “ondas
cerebrais” passaram a demonstrar atividades em áreas diferentes do córtex. As
ondas cerebrais no córtex relacionadas à resposta ao estresse ~ medo, a ansiedade ou a raiva, provoca uma estimulação da parte anterior do
córtex pré frontal direito ~ passaram a ser menos freqüentes que as
atividades do córtex frontal esquerdo ~ que se estimula quando reage a emoções positivas como a alegria ou o
entusiasmo, é o cortex pré frontal mais calmo diante do estresse. Esta
mudança mental diminui os efeitos/respostas negativos ao estresse , como a depressão e
ansiedade. Há também menor atividade na amígdala, onde os processos cerebrais atuam
INSTINTIVAMENTE.
Todos os participantes tiveram as ondas do cérebro digitalizadas ainda mais
três vezes durante o estudo comparando:
1º o início da experiência;
2º quando as lições meditação foram completadas (ao fim das oito semanas)
3º e quatro meses depois disso.
Os pesquisadores descobriram que os
novos meditadores tinham uma mudança acentuada na atividade no lobo frontal
esquerdo.
Em outras palavras, eram mais calmos e felizes do que antes.
O estudo foi publicado na próxima
edição de 2003 da revista Psychosomatic Medicine.
O método de meditação que foi utilizado é a versão leiga do Zen: o "Mindfulness", aplicado em um ambiente de trabalho com funcionários saudáveis.
A conclusão do trabalho sugere
que a meditação pode mudar as funções cerebrais e até a resposta imunológica dos praticantes de maneira
positiva e ressaltam a necessidade de pesquisa adicional na área.
Alterations in Brain and Immune Function Produced by Mindfulness Meditation.
By Richard J. Davidson, PhD, Jon Kabat-Zinn, PhD
Nenhum comentário:
Postar um comentário