Pular para o conteúdo principal

Duas rodas e um clic







A gente aprende a andar de bicicleta ainda criança, quando nosso pai nos solta (sem que a gente perceba) e pedalamos livremente por metros e mais metros, até perceber que estávamos sozinhos e cair. Choramos, nos damos conta que podemos nos equilibrar e depois tantos outros tombos, finalmente adquirimos confiança para desbravar as mais ameaçadoras calçadas da vizinhança.


Andar de bicicleta é tão bom que é difícil entender por que deixamos de praticar. Em que momento ficar dentro de um carro nos tornou mais atraente do que estar em equilíbrio com o próprio corpo? Em que horas nós crescemos e começamos a andar em carros com películas ou no ônibus, sem desgrudar um minuto do celular, e deixamos de olhar o mundo acontecendo ao nosso redor?


Você sabe quantas lojas existem na sua rua? Como são os seus vizinhos? Quem sabe o amor da sua vida pode estar do seu lado, mas você não percebeu porque estava atualizando o Facebook no tablet. Já pensou?


Então, se tudo o que eu escrevi até agora não te convenceu a andar de bicicleta, quem sabe essas fotos consigam.










Eu sei que você não mora em Nova York (e se morar, meus parabéns), mas vocês podem ver que são imagens que poderiam ser feitas em qualquer cidade.


Encontrei essas fotos no site timsklyarov.com.


 Por Denise Dambros em 22 de abril de 2012

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ACALME-SE

A técnica A.C.A.L.M.E.-S.E. é um acrônimo (uma palavra formada pela junção das primeiras letras ou das sílabas iniciais de um grupo de palavras) usado como estratégia da Psicoterapia Cognitivo-Comportamental que oferece passos práticos para lidar com a ansiedade durante uma crise. Esses passos ajudam a pessoa a se acalmar e a lidar com as sensações desagradáveis de forma mais eficaz. É uma técnica útil que pode ser praticada sozinha ou com a ajuda de um terapeuta. Aqui está um resumo dos passos: 1. ACEITE a sua ansiedade. Aceitar é o primeiro passo para a mudança. Um dicionário define aceitar como dar “consentimento em receber”. Concorde em receber as suas sensações de ansiedade. Mesmo que lhe pareça absurdo no momento, aceite as sensações em seu corpo assim como você aceitaria em sua casa um visitante inesperado ou desconhecido ou uma dor incômoda. Substitua seu medo, raiva e rejeição por aceitação. Não lute contra as sensações. Resistindo você estará prolongando e intensificando o

Escuta Compassiva.

O monge budista Thich Nhat Hanh diz que OUVIR pode ajudar a acabar com o sofrimento de um indivíduo.  A escuta profunda é o tipo de escuta que pode ajudar a aliviar o sofrimento de outra pessoa.  Podemos chamar-lhe escuta compassiva.  Escuta-se com um único objetivo: ajudar a pessoa a esvaziar o seu coração.  Mesmo que ele diga coisas cheias de percepções erradas, cheias de amargura, somos capazes de continuar a ouvir com compaixão.  Porque sabe que, ouvindo assim, dá a essa pessoa a possibilidade de sofrer menos.  Se quisermos ajudá-la a corrigir a sua percepção, esperamos por outra altura.  Para já, não interrompe.  Não discute.  Se o fizer, ela perde a sua oportunidade.  Limita-se a ouvir com compaixão e ajuda-o a sofrer menos.  Uma hora como essa pode trazer transformação e cura.