19/04/2012 10:57 - Atualizado em 19/04/2012 13:30http://www.radioguaiba.com.br/Noticias/?Noticia=414203
Servidores do HPS realizam manifesto por manutenção nos ganhos de insalubridade
Ato público teve início às 10h
Os servidores do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) reivindicam a manutenção de adicional de insalubridade grau máximo, correspondente a 40%. O ato público teve início às 10h, em frente ao hospital. O adicional é um direito concedido a trabalhadores que são expostos a agentes nocivos à saúde.
Atualmente, a maior parte dos servidores do HPS recebe adicional de insalubridade grau máximo. No entanto, segundo o diretor administrativo do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA), João Ezequiel, a Secretaria Municipal de Saúde vem tomando medidas para reduzir o percentual de insalubridade para 20%, sem reduzir os riscos biológicos. "Eles mandaram um perito aqui, quase no final de 2011, para fazer uma perícia com relação à insalubridade, mas na verdade é uma perícia já induzida, direcionada para reduzir os riscos com insalubridade", afirma.
Os servidores da área da saúde, conforme o sindicato, estão expostos a diversas doenças infecto-contagiosas. A contaminação por agentes biológicos também pode ocorrer por inalação e contato com o lixo, instrumentos e ambiente hospitalar. A redução do ganhos atingiria cerca de mil funcionários do HPS. Os técnicos de enfermagem recebem hoje um salário-base de R$ 1,1 mil. Os ganhos com insalubridade representam quase R$ 500 a mais nos salários. Com a perda de 20%, o salário teria uma redução de cerca de R$ 240.
A falta de servidores, condições de trabalho e equipamentos são problemas que agravam a situação, conforme explica o diretor administrativo do SIMPA. "Nós tivemos o reconhecimento da diretora do Hospital, outra problemática nossa que á a defasagem de funcionários. Faltam pelo menos 265 servidores apenas no corpo funcional de enfermagem. Esse número seria apenas para manter o atendimento da demanda atual e não ampliar ou melhorar o atendimento", relata.
Se a Secretaria insistir com a redução do percentual por insalubridade, o sindicato não descarta a possibilidade de greve. A respeito da manifestação, a Secretaria Municipal da Saúde informou, por meio de nota, que um laudo pericial foi feito há cerca de 4 anos com o relatório sobre a insalubridade. Este teria sido questionado pelos servidores. Foi então solicitado, pelo gabinete do secretário municipal de Saúde, em 2011, um novo laudo pericial, já concluído e que deverá ser novamente debatido com os servidores.
Fonte: Thaís Salvagni / Rádio Guaíba
Atualmente, a maior parte dos servidores do HPS recebe adicional de insalubridade grau máximo. No entanto, segundo o diretor administrativo do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA), João Ezequiel, a Secretaria Municipal de Saúde vem tomando medidas para reduzir o percentual de insalubridade para 20%, sem reduzir os riscos biológicos. "Eles mandaram um perito aqui, quase no final de 2011, para fazer uma perícia com relação à insalubridade, mas na verdade é uma perícia já induzida, direcionada para reduzir os riscos com insalubridade", afirma.
Os servidores da área da saúde, conforme o sindicato, estão expostos a diversas doenças infecto-contagiosas. A contaminação por agentes biológicos também pode ocorrer por inalação e contato com o lixo, instrumentos e ambiente hospitalar. A redução do ganhos atingiria cerca de mil funcionários do HPS. Os técnicos de enfermagem recebem hoje um salário-base de R$ 1,1 mil. Os ganhos com insalubridade representam quase R$ 500 a mais nos salários. Com a perda de 20%, o salário teria uma redução de cerca de R$ 240.
A falta de servidores, condições de trabalho e equipamentos são problemas que agravam a situação, conforme explica o diretor administrativo do SIMPA. "Nós tivemos o reconhecimento da diretora do Hospital, outra problemática nossa que á a defasagem de funcionários. Faltam pelo menos 265 servidores apenas no corpo funcional de enfermagem. Esse número seria apenas para manter o atendimento da demanda atual e não ampliar ou melhorar o atendimento", relata.
Se a Secretaria insistir com a redução do percentual por insalubridade, o sindicato não descarta a possibilidade de greve. A respeito da manifestação, a Secretaria Municipal da Saúde informou, por meio de nota, que um laudo pericial foi feito há cerca de 4 anos com o relatório sobre a insalubridade. Este teria sido questionado pelos servidores. Foi então solicitado, pelo gabinete do secretário municipal de Saúde, em 2011, um novo laudo pericial, já concluído e que deverá ser novamente debatido com os servidores.
Fonte: Thaís Salvagni / Rádio Guaíba
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