Shingon
Uma mandala japonesa com os cinco Dhyani Buddhas.
A escola Shingon de budismo é uma das maiores escolas budistas japonesas, e é um dos ramos do budismo Vajrayana juntamente com o budismo tibetano. É geralmente chamado de "budismo esotérico japonês". A palavra shingon é a leitura japonesa dos kanji para a palavra chinesa zhen yan, literalmente significando "palavra verdadeira", que por sua vez é a tradução chinesa da palavra sânscrita mantra.
O budismo Shingon (眞言, 真言 "verdadeira palavra") surgiu no período Heian (794-1185), quando o monge Kūkai foi para a China em 804 e estudou práticas tântricas na cidade de Chang'An e retornou com muitos textos e obras de arte. Com o tempo, ele desenvolveu sua própria síntese da doutrina e prática esotéricas, centrados Buda universal, Vairochana (ou, mais precisamente, Mahavairochana Tathagata). Assim, estabeleceu um monastério no Monte Koya, que se tornaria a sede escola de Shingon.
Shingon gozou de imensa popularidade durante o período Heian, particularmente entre a nobreza da época, e contribuiu largamente com a arte e literatura da época.
Uma mandala japonesa com os cinco Dhyani Buddhas.
A escola Shingon de budismo é uma das maiores escolas budistas japonesas, e é um dos ramos do budismo Vajrayana juntamente com o budismo tibetano. É geralmente chamado de "budismo esotérico japonês". A palavra shingon é a leitura japonesa dos kanji para a palavra chinesa zhen yan, literalmente significando "palavra verdadeira", que por sua vez é a tradução chinesa da palavra sânscrita mantra.
Jusan Butsu, os Treze Budas da Escola Shingon, são frequentemente representados juntos em imagens pintadas consistindo de cinco Budas, sete Bodhisattvas e Fudô Muyôô.
Juntos eles representam as divindades chefes das mandalas Taizokai e Kongokai.
No Budismo Shingon, estes treze Budas ajudam as pessoas durante suas vidas e continuam a ajudá-las depois da morte para guiá-las ao reino da iluminação.
As divindades são:
01. Fudô Myôô
02. Sakyamuni Nyorai
03. Monju Bosatsu
04. Fugen Bosatsu
05. Jizô Bosatsu
06. Miroku Bosatsu
07. Yakushi Nyorai
08. Kannon Bosatsu
09. Seishi Bosatsu
10. Amida Nyorai
11. Ashuku Nyorai
12. Dainishi Nyorai
13. Kokuzo Bosatsu
Fudô Myo-o
Buda Shakyamuni
Fontes:
http://aoikuwan.com/2011/07/27/as-treze-deidades-da-escola-shingon-parte-1-fudo-myo-o/
No Budismo Shingon, estes treze Budas ajudam as pessoas durante suas vidas e continuam a ajudá-las depois da morte para guiá-las ao reino da iluminação.
As divindades são:
01. Fudô Myôô
02. Sakyamuni Nyorai
03. Monju Bosatsu
04. Fugen Bosatsu
05. Jizô Bosatsu
06. Miroku Bosatsu
07. Yakushi Nyorai
08. Kannon Bosatsu
09. Seishi Bosatsu
10. Amida Nyorai
11. Ashuku Nyorai
12. Dainishi Nyorai
13. Kokuzo Bosatsu
Fudô Myo-o
Fudô Myo-o é uma das deidades mais conhecidas do Japão e a principal do grupo dos Myo-o, sendo retratado sempre ao centro nos agrupamentos de mandala. Em sânscrito, ele é chamado de Acala. É representado como um ser terrível e de grande ira, de tonalidade azul ou negra.
Porta em sua mão direita uma espada, com a qual corta as mentes iludidas e ignorantes, os desejos egoístas, a cólera e a preguiça. Na mão esquerda, traz um cordão com o qual subjuga a indisciplina da mente, conduzindo-a ao auto-entendimento e a sabedoria; e as paixões e emoções violentas, conduzindo-nos ao auto-controle e ao caminho correto. O fogo que envolve Fudô Myo-o representa as chamas que consomem o mal e as impurezas deste mundo. Ele se senta em uma pedra plana que simboliza a paz e felicidade inabalável que ele dá para as mentes e os corpos de seus devotos.
Fudô Myo-o é a personificação de Dainichi Nyorai e transmite os ensinamentos deste Buda a todos os seres vivos. Apesar de sua aparência temida, que simboliza a força de sua vontade em chamar todos os seres vivos a seguir os ensinamentos de Buda, sua natureza é de compaixão. Seu voto é de batalhar contra o mal com uma poderosa mente de compaixão, e de trabalhar para a proteção da verdadeira felicidade.
Mantra:
Noumaku sanmanda bazaradan senda makaroshada sowataya un tarata kanman (jpn)
Namah samanta-vajrânâm canda mahârosana sphotaya hûm trat hâm mâm (skt)
A segunda deidade é muito conhecida por estas bandas ocidentais: trata-se de Shaka Nyorai, o Buda Shakyamuni, também chamado de Buda Histórico, ou simplesmente Siddharta Gautama.Há mais de 2500 anos atrás, um jovem príncipe nasceu ao norte da Índia e seu nome era Siddharta Gautama. Sua família pertencia ao clã Shakya e, quando ele alcançou a Iluminação após anos de busca religiosa, ele foi chamado de Sábio (Muni) do clã Shakya, ou Shakyamuni, sendo este o título dado ao Buda Histórico Shaka Nyorai, que se tornou o fundador do Budismo.
Desde muito cedo, Siddharta ficou impressionado com o sofrimento deste mundo e com o sofrimento que sentimos por causa da velhice, da doença e da morte. Ele abandonou sua vida confortável no palácio e passou a procurar por professores religiosos que pudessem lhe ensinar o sentido da vida. Por seis anos, Siddharta praticou dolorosas austeridades, mas sem nenhum resultado religioso. Ele descobriu que a tortura e abnegação eram inúteis na busca do entendimento. Ao invés de tentar controlar o seu corpo, ele passou a controlar sua mente. Um dia, enquanto estava sentado debaixo de uma árvore Bodhi, ele atingiu a suprema sabedoria e compreensão, e se tornou um ser desperto, ou Budda. Depois de sua experiência de iluminação, ele dedicou o resto de sua vida a vagar de lugar para lugar, pregando a todos que quisessem ouvi-lo.
O Buda morreu aos oitenta anos.
Em sua retratação mais tradicional, a mão direita de Shaka Nyorai está levantada, representando seu chamado para que o encontremos na nossa busca pela salvação. Sua mão esquerda repousa em seu colo, com a palma aberta para cima, tocando o polegar com os quatro dedos. Este mudra significa que Buda está apoiando firmemente aqueles que o procuram em busca de proteção. Ele os mantém próximos a si, evitando, assim, que se percam em erros e perigos.
Por vezes, nos primeiros séculos do budismo, na maior parte da Ásia, mas pouco no Japão, ele aparecia sentado sobre uma flor de lótus de quatro pétalas, representando os quatro grandes países da região: Índia, China, Ásia Central e Irã. Hoje, é mais comum sua retratação sobre uma flor de lótus devido ao seu significado de pureza. Assim como a flor, Buda é belo e puro mesmo tendo existido no mundo material.
Mantra:
Noumaku sammanda bodanan baku (jpn.)
Namah samanta-buddhânâm bhah (skt.)
Monju Bosatsu
Monju Bosatsu já foi uma das deidades mais conhecidas do Japão, tendo hoje perdido bastante a sua popularidade dentre o povo comum. Ele é o Bosatsu da Sabedoria, sendo a ele dirigidas as homenagens dos estudantes japoneses para passar nos exames escolares.O bosatsu Monju foi um discípulo de Shaka Nyorai, o Buda Histórico, e representa a sabedoria, a inteligência e a força de vontade. Na tradição mahayana, Monju é, portanto, a personificação dos ensinamentos de Buda, uma vez que ele simboliza a sabedoria e a mente iluminada. Monju é considerado o mais sábio dos bodhisattvas, e, assim, atua como a Voz da Lei Budista.
Também chamado de Manjusri, em sânscrito, ele é representado segurando em sua mão esquerda um sutra pelo qual distribui a sabedoria para as pessoas, e, em sua mão direita, segura ele uma espada para dispersar a ilusão. Por vezes ele também é retratado sentado em cima de um leão ou de um shishi (um youkai com a aparência de leão), que simboliza a voz da Lei Budista e o poder do budismo para superar todos os obstáculos.
O bosatsu Monju atua eliminando as ideias equivocadas do mundo, bem como os maus pensamentos e as ações negativas; corrigindo a ignorância e as ilusões das pessoas, promovendo a verdadeira sabedoria, e proporcionando alegria para todos.
Mantra:On a rahashano (jpn.)
Om ara pa ca na (skt.)
Fontes:
http://aoikuwan.com/2011/07/27/as-treze-deidades-da-escola-shingon-parte-1-fudo-myo-o/
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