Um vídeo da série "Sob o Microscópio", da Universidade de Cambridge, revela uma batalha até a morte entre uma célula branca do sangue (do sistema imunológico) e uma célula cancerígena. A célula T (verde), que tem apenas 10 mícrons de comprimento, identifica e envolve sua vítima lentamente (o filme foi acelerado - a ação é 92 vezes mais rápida que o tempo real).
O vídeo foi feito pelo doutorando Alex Ritter, no laboratório de imunologia do professor Gillian Griffiths, informa material publicado no site "The Atlantic". Em sua página no Youtube, Griffiths explica por que este processo é essencial para a pesquisa do câncer:
"Células do sistema imunológico protegem o corpo contra patógenos. Se as células em nossos corpos são infectadas por vírus, ou se tornam cancerígenas, então células assassinas do sistema imunológico identificam e destroem as células afetadas. Células T citotóxicas são assassinas muito precisas e eficientes. Elas são capazes de destruir células infectadas ou cancerígenas, sem destruir células saudáveis em seu entorno. Nosso laboratório estuda como isto acontece. Ao entender como isso funciona, podemos desenvolver formas de controlar células assassinas. Isso nos permitirá descobrir como melhorar as terapias do câncer".
Por O Globo (ciencia.online@oglobo.com.br)
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