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Hanamatsuri

Para quem leu o artigo sobre o "II Hanamatsuri" vai uma explicação: A tradução literal de Hanamatsuri é Festa das Flores. É também o nome da festa que no Japão, no dia 8 de abril, relembra-se o nascimento de Buda ~ Sidarta Gautama, príncipe da região nordeste da Ásia Meridional que, 2500 anos a atrás,  deixou sua vida de riqueza e pompa e tornou-se professor espiritual em torno do qual fundou a filosofia e as diversas escolas do budismo.





Hanamatsuri é também o nome da festa que no Japão, no dia 8 de abril, relembra-se o nascimento de Siddhārtha Gautama, o Buda, que significa « o iluminado » ou « «aquele que acordou». 

A data correta também varia de acordo com o país e/ou tradição budista, mas fica geralmente entre abril e maio.  

Segundo reza a tradição, o Buda Shakyamuni nasceu no quarto mês quando no céu surgia a lua cheia de primavera.  

Deslocando-se para o país de Koliya, sua terra natal, a rainha Mayadevi sentiu as pontadas do parto quando atravessava o Jardim Lumbini. Foi quando pediu para repousar, pois a viagem tinha sido árdua. Ao dobrar o corpo para deitar-se viu adiante uma flor que despontava num ramo. Foi neste instante que as contrações aumentaram e deu nascimento a um menino. Uma chuva de pétalas e néctar caiu naquele momento e dos cantos da terra se fez soar um brado anunàando a boa nova. Chamaram a criança de Sidharta. 

No Hanamatsuri, a imagem do pequeno Buda está rodeada de flores e sobre sua cabeça verte-se um chá naturalmente doce chamado Amacha, feito a base de hortência. Hanamatsuri festeja o nascimento de Buda, que nos mostrou o caminho da iluminação através da meditação, a qual traz harmonia e permite acordar para a vida. 

Assim, repetindo o acontecimento os seguidores do budismo do mundo todo comemoram o Vesak, no Japão conhecido por Festa das Flores ou simplesmente Hanamatsuri. Ocasião de grande festividade, em que num altar decorado com fIores a imagem do Buda Menino é devidamente instalado. Aqueles que pretendem homenageá-lo, dirigem-se até o altar, e numa concha recolhem chá adocicado que é derramado sobre a cabeça do Buda. Repetem este movimento por três vezes, fazendo pedidos como a realização de sonhos; pedem saúde e proteção. 

Esta versão popular e mística, é uma maneira de firmar um instrumento até filosófico: ao se banhar o Buda, estamos banhando a nós próprios. 

Assim, purificamos o nosso coração e podemos avaliar a nossa conduta perante a vida. 

Embora as alegorias míticas sejam instrumentos poderosos de propagação de uma ideia, a ideia propriamente dita é o que tem de mais importante: 

Purificamo-nos nós mesmos quando percebemos nossos erro, analisamos que poderíamos fazer diferente e passamos a fazer diferente conscientemente, sem edificar culpas.



Isto é que fazemos ao banhar o Buda. Reconhecemos, perdoamos e mudamos a atitudes que percebemos em nós mesmos.


Fazer o bem e não fazer o mal.



Fontes:

http://www.culturajaponesa.com.br/htm/hanamatsuri.html

http://www.tadaimacuritiba.com.br/evento-hana-matsuri-2011/
e

Gotan-e (Cerimônia do Nascimento de Buda) e Hanamatsuri

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