Assistindo à propaganda eleitoral do Prefeito Fortunati, fiquei pensando se ele não está vivendo em OUTRA CIDADE. Ou quem sabe eu é que vivo?
Depois fiquei pensando se este não é o caso de ser um processo patológico: A mitomania (ou mentira obssessivo-compulsiva) é a tendência patológica mais ou menos voluntária e consciente para a mentira.
A cidade está repleta de 'bonecos' de Fortunati. Todas falando de um mundinho que na vida real evidentemente NÃO EXISTE.
Normalmente, as mentiras dos mitomaníacos estão relacionadas a assuntos específicos, porém podem ser ampliadas e atingir outros assuntos em casos considerados mais graves.
Justamente pelos mitômanos não possuírem consciência plena de suas palavras, os mesmos acabam por iludir os outros em histórias de fins únicos e práticos, com o intuito de suprirem aquilo de que falta em suas vidas. É considerada uma doença grave, necessitando o portador dela de grande atenção por parte dos amigos e familiares.
Dizer a verdade é um sofrimento para quem tem mitomania, doença definida como uma forma de desequilíbrio psíquico caracterizado essencialmente por declarações mentirosas, vistas pelos que sofrem do mal como realidade. Veja os postos de saúde que não existem ou não funcionam, o aumento do número de leitos hospitalares que não existem ou as UPAs que são FEDERAIS e ele diz serem obras suas, ou as "grandes" ciclovias que foram inauguradas embora tivessem menos de 400m ou as inúmeras obras que começaram apenas por intermédio da proximidade da eleição...
Desse ponto de vista, podemos dizer que o discurso do mitômano é muito diferente daquele do mentiroso ou do fraudador, que tem finalidades práticas. Para estes, o objetivo não é a mentira, sendo esta apenas um meio para outros fins. Contam histórias ao mesmo tempo que acreditam nelas. É também uma forma de consolo.
Diferente da propaganda enganosa, que induz o consumidor a um erro por mostra características e vantagens que um determinado produto não tem, o MITÔMANO acredita no que fala.
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