Postado no O Pico da Montanha é onde estão os meus pés
Mesmo que o “eu” seja ilusório, você não consegue trabalhar e operar no mundo sem usar seu “eu”. O “eu” é uma ferramenta. O problema é que você acredita nele. Por exemplo, você tem uma echarpe no pescoço e a usa para uma determinada finalidade hoje, por aparência. Ao chegar em casa, você a tira e a coloca no guarda-roupa. Apesar de tê-la usado para sua aparência, ela é você? Não, não é. O “eu” também é assim, também é uma aparência da qual você precisa. Se você dirige uma empresa, tem que usar de autoridade, tem que afirmar: “Eu estou dizendo para fazer assim!”. Não adianta reunir as pessoas e dizer, “O universo deseja que vocês ajam...”. É preciso dizer: “Eu quero que façam dessa forma, caso contrário, não poderemos trabalhar juntos”. Então você tem que usar o “eu”. O “eu” é uma ferramenta para ser usada quando for útil. De nada adianta chegar em casa, entrar no box do banheiro e dizer ao chuveiro, “Eu ordeno que você verta água!” pelo menos atualmente.
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