Como a prática de meditação pode ajudar no crescimento do seu filho
Por Denise Bobadilha para a revista
Foto original: Dreamstime
Em vez de passar os dias preenchendo os horários com judô-natação-
inglês-balé-computação-escola, há crianças que reservam alguns minutos
diários para a meditação. E fazem isso com prazer, desde que o ato de
meditar não seja mais uma obrigação como o judô-natação-etc.-etc. a que
muitos pais submetem seus filhos.
Embora tenha, em linhas gerais, os mesmos objetivos e benefícios que traz para os adultos, a meditação para crianças segue três regras básicas. A primeira delas é que a criança não deve se sentir obrigada a praticá-la. A segunda é que o baixinho deve meditar por pouco tempo, alguns minutos apenas as crianças se distraem muito. A terceira dica é que toda meditação deve seguir uma orientação de adultos, pelo menos no início.
A criança não aprende a meditar e nem, quando os pais dizem é hora de meditar, ela, como por mágica, vai para o quarto e começa a prática, como se estivesse estudando para a prova de ciências. O ideal é que haja uma evolução natural: a criança começa com um minuto por dia, depois de ouvir uma história ou seguindo uma orientação passo a passo. Algo suave como: feche os olhinhos, pense no ar que está enchendo o seu peito, conte... ar entrando, ar saindo... ar entrando, ar saindo... agora preste atenção no toque do sino...
A intenção é levar a criança a um estado ainda mais avançado que o do simples relaxamento, é como se o cérebro se desligasse de pensamentos por alguns momentos. Depois de meditar por um minuto num dia, o pequeno pode conseguir por dois minutos, três, quatro. Em seguida, pode ter vontade de fazer por conta própria, quando quiser. Acredite: não é impossível.
Olhar interior
E para que uma criança medita? Porque, como os adultos, elas também sofrem com o estresse diário, mesmo que não pratiquem judô, natação e outras 20 atividades semanais. Elas precisam escapar das preocupações a proximidade de uma prova ou a desavença com um colega, por exemplo e podem aprender a se conectar consigo mesmas. A prática ajuda a torná-las mais concentradas e relaxadas e quem convive com os pimpolhos sabe o quanto isso pode ser benéfico.
Desligar-se por alguns minutos dos problemas passados e futuros tem efeitos físicos e psíquicos comprovados por diversos estudos. A meditação ajuda a liberar endorfina, que produz sensação de bem-estar, ao mesmo tempo que diminui a produção de adrenalina (que, nas crianças, está sempre lá em cima) e cortisol (hormônio ligado ao estresse).
A idade ideal para começar a prática não é consenso entre os iniciados. Um conceito muito utilizado é o de que a criança está pronta para meditar quando consegue acompanhar uma história, prestando atenção algo como assistir a O Rei Leão até o fim. Mais importante que descobrir quando começar é perceber quando se deve parar. Se a criança não se interessa pela meditação, não vale a pena obrigar ou se chatear. Ela pode se interessar pelo assunto mais tarde. Ou não.
Embora tenha, em linhas gerais, os mesmos objetivos e benefícios que traz para os adultos, a meditação para crianças segue três regras básicas. A primeira delas é que a criança não deve se sentir obrigada a praticá-la. A segunda é que o baixinho deve meditar por pouco tempo, alguns minutos apenas as crianças se distraem muito. A terceira dica é que toda meditação deve seguir uma orientação de adultos, pelo menos no início.
A criança não aprende a meditar e nem, quando os pais dizem é hora de meditar, ela, como por mágica, vai para o quarto e começa a prática, como se estivesse estudando para a prova de ciências. O ideal é que haja uma evolução natural: a criança começa com um minuto por dia, depois de ouvir uma história ou seguindo uma orientação passo a passo. Algo suave como: feche os olhinhos, pense no ar que está enchendo o seu peito, conte... ar entrando, ar saindo... ar entrando, ar saindo... agora preste atenção no toque do sino...
A intenção é levar a criança a um estado ainda mais avançado que o do simples relaxamento, é como se o cérebro se desligasse de pensamentos por alguns momentos. Depois de meditar por um minuto num dia, o pequeno pode conseguir por dois minutos, três, quatro. Em seguida, pode ter vontade de fazer por conta própria, quando quiser. Acredite: não é impossível.
Olhar interior
E para que uma criança medita? Porque, como os adultos, elas também sofrem com o estresse diário, mesmo que não pratiquem judô, natação e outras 20 atividades semanais. Elas precisam escapar das preocupações a proximidade de uma prova ou a desavença com um colega, por exemplo e podem aprender a se conectar consigo mesmas. A prática ajuda a torná-las mais concentradas e relaxadas e quem convive com os pimpolhos sabe o quanto isso pode ser benéfico.
Desligar-se por alguns minutos dos problemas passados e futuros tem efeitos físicos e psíquicos comprovados por diversos estudos. A meditação ajuda a liberar endorfina, que produz sensação de bem-estar, ao mesmo tempo que diminui a produção de adrenalina (que, nas crianças, está sempre lá em cima) e cortisol (hormônio ligado ao estresse).
A idade ideal para começar a prática não é consenso entre os iniciados. Um conceito muito utilizado é o de que a criança está pronta para meditar quando consegue acompanhar uma história, prestando atenção algo como assistir a O Rei Leão até o fim. Mais importante que descobrir quando começar é perceber quando se deve parar. Se a criança não se interessa pela meditação, não vale a pena obrigar ou se chatear. Ela pode se interessar pelo assunto mais tarde. Ou não.
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