Casas flutuantes invadem águas do Rio Grande, na divisa de SP e MG
Elas são equipadas com ar condicionado, LCD e até alarme.
Local é público e, por isso, não poderiam estar no local.
Visitantes que não se contentam mais em pescar nos barcos e querem passar dias e noites no leito do rio, encontraram um jeito viver sobre as águas do Rio Grande, na divisa de São Paulo e Minas Gerais. Em algumas cidades da região noroeste do interior do estado de São Paulo, muitas pessoas residem em casas flutuantes.
Simples, colorida, de madeira, montada dentro de container. Alguns donos não se contentam com a margem. Uma casa está no meio do rio. Todas bóiam sobre tambores de plástico. O problema é que as casas não são de veraneio. Ela está em um local que não é particular.
A ocupação da água é cada vez mais comum no interior de São Paulo. Como construir na margem é proibido, as casas flutuantes são uma maneira de tentar driblar a fiscalização. Disfarçadas de embarcações, eles se multiplicam ao longo dos rios.
E elas são equipadas: antena de TV, energia e até alarme. Uma deles, de madeira, tem churrasqueira, ar condicionado e aparelho de LDC. Se faltar pressão na caixa d’água, a árvore resolve. Já as necessidades fisiológicas caem no rio. Há outro problema causado pelos visitantes: o lixo. E passar o dia no rio já virou negócio. Um aluguel sai até por R$ 150 para cinco pessoas.
A Polícia Ambiental está cadastrando as casas e pedirá ao Ministério Público Federal o fim da invasão da água no interior paulista.
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