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Crise nos hospitais faz profissionais da saúde adoecerem

Categoria superou a construção civil no ranking de acidentes de trabalho


Dos 55 mil trabalhadores da saúde que atuam em hospitais de Porto Alegre, região Metropolitana e Litoral Norte, mais de 35% tem duplo vínculo empregatício e a taxa média de adoecimento ocupacional bate os 15%. Apesar do índice ser alto, o presidente do Sindisaúde, Gilmar França, afirma que os números oficiais dos Ministério da Saúde e do Trabalho e Emprego sobre acidente de trabalho - que inclui as doenças ocupacionais na área da saúde - estão subestimados.

A área da saúde superou a construção civil no ranking de acidentes de trabalho, segundo França. "A maior causa do afastamento de enfermeiros, técnicos em enfermagem e radiologia; auxiliares de enfermagem, de laboratório e de nutrição e pessoal da higienização é o estresse e o conjunto das doenças psicossociais e mentais", enfatiza ele.

O adoecimento psicológico e emocional da categoria foi se consolidando nos últimos três anos. França, que é auxiliar de enfermagem e sindicalista há 15 anos, contextualiza a situação como o resultado de falta de trabalhadores com enxugamento de quadro de pessoal nos hospitais, o aumento da demanda e da carga horária dos profissionais. "Há 10 anos, um técnico em enfermagem era responsável por até 7 pacientes internados. Na UTI, a relação era de um para dois. Hoje, os números dobram. São verdadeiros heróis", diz.

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