Quem ja acompanha o Blog "Arando" a mais tempo ja conhece nossa simpatia pelo movimento Slow Food de longa data.
Sugiro dar uma olhada na página da organização "Slow Food Brasil" para conhecer a parte mais "organizada" do movimento. Mas, mais que tudo, queria lembrar que movimentos como Slow Food, Slow City ou Cittá Slow são a parte "coletiva" da coisa. É preciso começar com o individual emgajamento doméstico.
Se existem cidades como Antônio Prado (RS), que recebeu a certificação Slow City lá em 2001 é porquê as pessoas desta cidade decidiram que viver submergidos numa corrida de obstáculos onde quem controlava suas vidas era o relógio, deixou de ser saudável. Deixou de ser lucraivo. Deixou de ser aceitável e imutável modo de ser da sua contemporaneidade. Decidiram MUDAR.
Segue mais um post das páginas do Bossa Zen:
Sugiro dar uma olhada na página da organização "Slow Food Brasil" para conhecer a parte mais "organizada" do movimento. Mas, mais que tudo, queria lembrar que movimentos como Slow Food, Slow City ou Cittá Slow são a parte "coletiva" da coisa. É preciso começar com o individual emgajamento doméstico.
Se existem cidades como Antônio Prado (RS), que recebeu a certificação Slow City lá em 2001 é porquê as pessoas desta cidade decidiram que viver submergidos numa corrida de obstáculos onde quem controlava suas vidas era o relógio, deixou de ser saudável. Deixou de ser lucraivo. Deixou de ser aceitável e imutável modo de ser da sua contemporaneidade. Decidiram MUDAR.
Segue mais um post das páginas do Bossa Zen:
Postado por Jeane Dal Bo 01 Setembro, 2012
O Movimento Vagaroso e o Zen.
Ando devagar porque já tive pressa.
Levo esse sorisso porque já chorei demais.
Tocando em frente (Almir Sater)
Levo esse sorisso porque já chorei demais.
Tocando em frente (Almir Sater)
Desenho |
O Movimento slow começou com o slow food (comer
devagar) e se espalhou para todos os setores da vida: andar, dirigir,
trabalhar, faxinar, conversar...Fazer tudo aquilo que normalmente
fazemos mais rápido e sem prestar atenção.
O Movimento Slow tem muito a ver com a premissa ensinada por Buda de que é preciso estar presente 100% na vida, em tudo que fazemos ao que ele chamou de mente plena ou mente atenta.
Parece que há tempos atrás nossos avós ou bisavós viviam de forma mais vagarosa, ainda que trabalhassem muito eles faziam o que podiam fazer com as ferramentas que tinham. Hoje temos mais ferramentas que fazem o trabalho pesado por nós, ferramentas que facilitam nossa vida. Fazem mais coisas e mais rápido. Mesmo assim parece que o tempo de que dispomos é insuficiente. Talvez a noção que tenhamos de tempo esteja viciada. Precisamos repensar nossa noção de tempo e desacelerar aos poucos.
A nossa mente também sofre grande pressão para estar muito tempo acelerada, agitada. O que isso nos traz é muita dor de cabeça. Se não temos tempo para refletir e observar nossas ações e pensamentos podemos agir de forma irascível, explosiva, agressiva apenas porque nos sentimos pressionados a dar uma resposta a alguma provocação ou situação de demanda diária. Nem sempre precisamos responder de pronto a tudo. Podemos pedir um tempo para pensar melhor sobre o que responder.
A vida acelerada gera ansiedade, estresse, doenças, cansaço físico e mental e para nos livrarmos desses estados buscamos compensações nem sempre saudáveis como comer mais, fumar, beber no final do dia para relaxar, etc.
Podemos nos conectar com uma vida mais vagarosa praticando os princípios do zen budismo.e uma das praticas mais acessíveis no processo de desacelerar a mente pode ser a meditação zen budista.
Nos retiros zen budistas experimentamos o movimento vagaroso há muito tempo. Fazemos as atividades de forma mais lenta que no dia a dia. Observando cada movimento e vivenciando a atenção plena em cada ação.
O Movimento Slow tem muito a ver com a premissa ensinada por Buda de que é preciso estar presente 100% na vida, em tudo que fazemos ao que ele chamou de mente plena ou mente atenta.
Parece que há tempos atrás nossos avós ou bisavós viviam de forma mais vagarosa, ainda que trabalhassem muito eles faziam o que podiam fazer com as ferramentas que tinham. Hoje temos mais ferramentas que fazem o trabalho pesado por nós, ferramentas que facilitam nossa vida. Fazem mais coisas e mais rápido. Mesmo assim parece que o tempo de que dispomos é insuficiente. Talvez a noção que tenhamos de tempo esteja viciada. Precisamos repensar nossa noção de tempo e desacelerar aos poucos.
A nossa mente também sofre grande pressão para estar muito tempo acelerada, agitada. O que isso nos traz é muita dor de cabeça. Se não temos tempo para refletir e observar nossas ações e pensamentos podemos agir de forma irascível, explosiva, agressiva apenas porque nos sentimos pressionados a dar uma resposta a alguma provocação ou situação de demanda diária. Nem sempre precisamos responder de pronto a tudo. Podemos pedir um tempo para pensar melhor sobre o que responder.
A vida acelerada gera ansiedade, estresse, doenças, cansaço físico e mental e para nos livrarmos desses estados buscamos compensações nem sempre saudáveis como comer mais, fumar, beber no final do dia para relaxar, etc.
Podemos nos conectar com uma vida mais vagarosa praticando os princípios do zen budismo.e uma das praticas mais acessíveis no processo de desacelerar a mente pode ser a meditação zen budista.
Nos retiros zen budistas experimentamos o movimento vagaroso há muito tempo. Fazemos as atividades de forma mais lenta que no dia a dia. Observando cada movimento e vivenciando a atenção plena em cada ação.
Varrendo no ritmo da respiração. |
Experimente no seu dia a dia, na sua casa e veja o que rola. Experimentar pressupões não só tentar fazer mas testar e ajustar as ações de modo a serem apropriadas para você para quem convive com você. Assim você vai saber a melhor forma de agir. O que funciona para melhor para você e como funciona. Vá devagar e continue tentando, sempre.
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