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Morgam Freeman Fala de ciência Atheísmo e Budismo!

O canal de TV a cabo "Discovery Science" apresenta um dos documentários mais bacanas desde o "Cosmos" de Carl Sagan (na minha opinião): a série Grandes mistérios do universo com Morgan Freeman. Freeman não só apresenta, mas produziu o trabalho. Nela, o ator explica as novas teorias de acadêmicos nos campos da astrobiologia e da física quântica, além de narrar a perene discussão de como o universo foi criado – e se existiu um criador.





No episódio 10 da 3ª Temporada da Série (também chamada "Através do Buraco de Minhoca") "Grandes Mistérios do Universo com Morgan Freeman". discute se Deus inventou a humanidade? Ou nós inventamos Deus? 

Cientistas pioneiros percorrem as fronteiras da neurociência que podem fornecer uma resposta para esse antigo mistério. Neurocientistas estão recriando experiências em laboratórios de realidade virtual para descobrir o que acontece no cérebro durante viagens espirituais profundas.



Segue ainda uma entrevista para a revista Época sobre o programa:





 
ENTREVISTA - MORGAN FREEMAN 

   DivulgaçãoQUEM É
Morgan Porterfield Freeman Jr. nasceu em 1937 em Memphis, Tennessee. Casou-se duas vezes e tem três filhos. Foi mecânico da Força Aérea de 1955 a 1959. Cinco vezes indicado para o Oscar. Recebeu uma estatueta (ator coadjuvante), em 2005, pelo filme Menina de Ouro, de Clint Eastwood.

ÉPOCA  Quando o senhor começou a gostar de física e astronomia?  
 
Morgan Freeman – Em meados da década de 50. Na escola, eu não era bom aluno de ciência. Mas, ao cursar o ginasial em Nashville, física era uma das disciplinas que mais me intrigavam, porque sempre gostei de questionar teorias. Até hoje gosto de entrar em discussões científicas. Não existem respostas para várias das perguntas. Só possibilidades.

ÉPOCA – O senhor já tentou obter respostas sobre a criação do universo via religião?  
 
Freeman – Não. Comecei a formar opinião sobre religião aos 13 anos. Nos dez anos que se seguiram, li a Bíblia e os livros de grandes filósofos. E cheguei a uma conclusão.

ÉPOCA – Que conclusão? 

Freeman – Que teria de olhar mais para o lado científico das coisas. A única filosofia que achei que podia ser adaptada à minha vida foi o budismo, pois estamos falando sobre a vida como parte e extensão da morte e, vice-versa, e não sobre criadores. Não aceito religiões que prometem o paraíso após a morte.

ÉPOCA – A religião tem gerado mais debates acalorados que a ciência. 
 
Freeman – Marx disse: “A religião é o ópio do povo”. A população do planeta está crescendo e, para controlá-la, você precisa da mensagem assustadora das religiões para que os seres humanos creiam nelas. Ah, a fúria de Deus! (risos)

ÉPOCA – Qual foi a descoberta científica que mais o impressionou? 

Freeman – Não foi uma descoberta, mas sim o fato de que a gente não sabe do que está falando. Três décadas atrás, mapeamos o universo, sabíamos até o peso dele. Isso até o telescópio Hubble, que nos levou a dizer: “Ainda não estamos perto de um pleno entendimento”. Por anos acreditamos na teoria de Einstein sobre a velocidade da luz. Hoje, desconfiamos que a luz trafega com mais rapidez. As verdades da ciência são questionadas e reescritas o tempo todo.

ÉPOCA –Qual é sua opinião sobre outras formas de vida no universo?  
Freeman – Se você olhar o sistema solar, verá que somos um pequeno, microscópico pontinho dentro do universo. Aceito o fato de que existem seres alienígenas, embora eles não nos visitem nem sejam verdes.

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