Uma vez discutimos no Orkut sobre a idéia de Salvação não se aplicar no Budismo... e se os Doze Elos da Originação Interdependente, a teoria da Vacuidade e do Karma e a Natureza Búdica realmente existem? Porquê o Budismo NÃO trabalha com a “lógica da salvação”?
A palavra “salvação” (substantivo) na forma de “verbo”, “salvar” ou “salvo” se refere ao ato de “socorrer” a um terceiro ou a sí.
Mas os “tradutores” Budistas tentaram evitar o uso desta palavra por considerar que o “léxico” de nossa língua “ja” sobrecarregará a palavra de uma carga simbólica hierárquica.
Lembremos que assim como a filosofia grega, o Budismo já possuía um acervo léxico que traduzia a experiência cultural acumulada por uma sociedade/cultura através de um contexto e tempo. O mesmo se da com o “português”.
Vejam, Embora a palavra salvação seja um termo que genericamente se refere à libertação de um estado ou condição indesejável... cabendo no “contexto” Budista, a preconcepção de que ALGUÉM precisa salvar a OUTREM, já era forte de mais, em função da cultura cristã arraigada no país.
Assim, no caso do budismo, quando outra pessoa nos “socorre”, chamamos de “salvação”, e quando alguém se salva por si mesmo, o Budismo denomina “iluminação”, ou BUDHA, Bodhi.
Bodhi (बोधि), é um termo Pāli e Sânscrito traduzido como "desperto" ou "iluminado", é um substativo abstrato da raiz verbal budh:acordar, ficar acordado, perceber, saber ou entender, correspondendo aos verbos bujjhati (Pāli) e bodhati ou budhyate (Sânscrito).
O Budha, traduzido como o Iluminado, portanto significa, alguém que percebe, entende ou discerni POR SÍ.
Portanto: Se os Doze Elos da Originação Interdependente, a teoria da Vacuidade e do Karma e a Natureza Búdica realmente existem, qualquer salvação para os budistas SIGNIFICA PASSAR A ENTENDER E VIVER LIVRE de um estado ou condição indesejável: O da ignorância e do desequilíbrio na vida.
A palavra “salvação” (substantivo) na forma de “verbo”, “salvar” ou “salvo” se refere ao ato de “socorrer” a um terceiro ou a sí.
Mas os “tradutores” Budistas tentaram evitar o uso desta palavra por considerar que o “léxico” de nossa língua “ja” sobrecarregará a palavra de uma carga simbólica hierárquica.
Lembremos que assim como a filosofia grega, o Budismo já possuía um acervo léxico que traduzia a experiência cultural acumulada por uma sociedade/cultura através de um contexto e tempo. O mesmo se da com o “português”.
Vejam, Embora a palavra salvação seja um termo que genericamente se refere à libertação de um estado ou condição indesejável... cabendo no “contexto” Budista, a preconcepção de que ALGUÉM precisa salvar a OUTREM, já era forte de mais, em função da cultura cristã arraigada no país.
Assim, no caso do budismo, quando outra pessoa nos “socorre”, chamamos de “salvação”, e quando alguém se salva por si mesmo, o Budismo denomina “iluminação”, ou BUDHA, Bodhi.
Bodhi (बोधि), é um termo Pāli e Sânscrito traduzido como "desperto" ou "iluminado", é um substativo abstrato da raiz verbal budh:acordar, ficar acordado, perceber, saber ou entender, correspondendo aos verbos bujjhati (Pāli) e bodhati ou budhyate (Sânscrito).
O Budha, traduzido como o Iluminado, portanto significa, alguém que percebe, entende ou discerni POR SÍ.
Portanto: Se os Doze Elos da Originação Interdependente, a teoria da Vacuidade e do Karma e a Natureza Búdica realmente existem, qualquer salvação para os budistas SIGNIFICA PASSAR A ENTENDER E VIVER LIVRE de um estado ou condição indesejável: O da ignorância e do desequilíbrio na vida.
Então a soteriologia Budista ( o estudo da “salvação” humana) no Budismo é de um tipo diferente de “salvação” pois da ênfase ao aprimoramento do conhecimento humano sobre sí.
Trata da relação de viver a vida em total clareza e equilíbrio. O Nirvana. Ou Homeostase psíco/bio/social.
O contrário disto é viver como já se vive: em desequilíbrio e sustentando “neuroses”. O Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) que é descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos “mundos”.
Estes “mundos” no budismo são compreendidos (em linhas mais didáticas) usando a linguagem de cosmologia e mitologia tradicional de renascimento do corpo físico este ensinamento como o ciclo de morte e renascimento da consciência de uma mesma pessoa.
Momentos de distração, anseios e emoções destrutivas são momentos em que a consciência morre para despertar em seguida em momentos de atenção, compreensão e lucidez são “fases” de renascimento e mortes... os seis ilusórios reinos: Inferno, dos Fantasmas Famintos, dos Animais, Asura ou Demônios Belicosos, Ser humano, dos Deuses e da Bem-Aventurança; são VIVIDOS em uma única existência...
Nesta visão os agregados impuros, skandhas, são levados a diante para o momento seguinte em que a “consciência” toma uma nova forma.
Nada diferente de uma descrição de um psiquismo descrito diante de suas reações diante de vivências e experiências de seu cotidiano.
Assim trabalha (interpreta) o Zen Budismo tradicional em suas várias escolas e muitas escolas fora do Zen (como algumas linhas tibetanas).
A meditação budista ensina que por meio de cuidadosa observação da mente é possível ver a consciência como sendo uma sequência de momentos conscientes ao invés de um contínuo de auto-consciência.
Trata da relação de viver a vida em total clareza e equilíbrio. O Nirvana. Ou Homeostase psíco/bio/social.
O contrário disto é viver como já se vive: em desequilíbrio e sustentando “neuroses”. O Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) que é descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos “mundos”.
Estes “mundos” no budismo são compreendidos (em linhas mais didáticas) usando a linguagem de cosmologia e mitologia tradicional de renascimento do corpo físico este ensinamento como o ciclo de morte e renascimento da consciência de uma mesma pessoa.
Momentos de distração, anseios e emoções destrutivas são momentos em que a consciência morre para despertar em seguida em momentos de atenção, compreensão e lucidez são “fases” de renascimento e mortes... os seis ilusórios reinos: Inferno, dos Fantasmas Famintos, dos Animais, Asura ou Demônios Belicosos, Ser humano, dos Deuses e da Bem-Aventurança; são VIVIDOS em uma única existência...
Nesta visão os agregados impuros, skandhas, são levados a diante para o momento seguinte em que a “consciência” toma uma nova forma.
Nada diferente de uma descrição de um psiquismo descrito diante de suas reações diante de vivências e experiências de seu cotidiano.
Assim trabalha (interpreta) o Zen Budismo tradicional em suas várias escolas e muitas escolas fora do Zen (como algumas linhas tibetanas).
A meditação budista ensina que por meio de cuidadosa observação da mente é possível ver a consciência como sendo uma sequência de momentos conscientes ao invés de um contínuo de auto-consciência.
O Budismo é uma psicologia/filosofia/prática
Cada momento é a experiência de um estado mental específico: um pensamento, uma memória, uma sensação, uma percepção.
Um estado mental nasce, existe e, sendo impermanente, cessa dando lugar ao próximo estado mental que surgir.
Assim a consciência de um ser senciente pode ser entendida como uma série contínua de nascimentos e mortes destes estados mentais.
Neste contexto o renascimento é simplesmente a persistência deste processo.
A “neurotização” da vida.
Esta explicação do renascimento como um ciclo de consciência é consistente com os demais conceitos budistas, como anicca (impermanência), dukkha (insafistatoriedade), anatta (ausência de identidade) e é possivel entender o conceito de karma como um elo de causa e consquências destes estados mentais.
Um estado mental nasce, existe e, sendo impermanente, cessa dando lugar ao próximo estado mental que surgir.
Assim a consciência de um ser senciente pode ser entendida como uma série contínua de nascimentos e mortes destes estados mentais.
Neste contexto o renascimento é simplesmente a persistência deste processo.
A “neurotização” da vida.
Esta explicação do renascimento como um ciclo de consciência é consistente com os demais conceitos budistas, como anicca (impermanência), dukkha (insafistatoriedade), anatta (ausência de identidade) e é possivel entender o conceito de karma como um elo de causa e consquências destes estados mentais.
Deves duvidar profundamente, sempre e sempre, perguntando a ti mesmo o que poderia ser o sujeito que está ouvindo. Não preste atenção aos vários pensamentos ilusórios e ideias que possam te ocorrer. Apenas duvide mais, e mais profundamente, concentrando em você toda a força que há dentro de ti, sem mirar em coisa alguma e sem esperar nada em adiantado, sem pretender ser desperto e sem nem mesmo pretender não pretender ser desperto; torne-se como uma criança em teu próprio peito.
Takasui, mestre zen japonês do século XVII.
Não é interessante, a última frase?... torne-se como uma criança em teu próprio peito...
Dizem no Zen que para a prática do Budismo é preciso uma grande confiança/fé, uma grande dúvida e uma grande determinação. Sem as 3 não existe Budismo.
Takasui, mestre zen japonês do século XVII.
Não é interessante, a última frase?... torne-se como uma criança em teu próprio peito...
Dizem no Zen que para a prática do Budismo é preciso uma grande confiança/fé, uma grande dúvida e uma grande determinação. Sem as 3 não existe Budismo.
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