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Mostrando postagens de outubro, 2020

Redes Sociais: os idiotas sempre tiveram voz, a diferença está em quem os ouve

  As redes sociais deram voz a uma legião de idiotas. Desde que o filósofo italiano Umberto Eco fez o raciocínio em 2015, ele virou uma verdade absoluta da internet, já que o idiota é sempre o outro. Quando recebia o título de doutor   honoris causa   em comunicação e cultura na Universidade de Turim, o escritor fez um discurso sobre a sociedade do espetáculo. Começou com o idiota da aldeia, algo que sempre existiu. Com a TV, o idiota da aldeia já conseguiu um patamar superior e, na internet,   "têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel" , defendeu. Na aldeia, a baderna do idiota era logo calada. Na internet, ele é mais ouvido que os demais. Evidente que, ao possibilitar contato imediato o tempo inteiro com pessoas em todos os cantos do planeta, a internet nos apresenta idiotas e formas de ser idiota que ainda não conhecíamos. Ocorre que também apresenta muita coisa que presta. O problema está no idiota, na possibilidade do idiota falar, no tipo de coisa que o idiota f