Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2008

Humildade.

Em outra ocasião, o monge saiu cedo de sua casinha e caminhou quilómetros até chegar a uma pousada. A dona do lugar era uma pessoa simples e ofereceu a ele peixe assado e um pouco de arroz. Ryokan comia satisfeito quando entrou na pousada um outro monge e disse que queria comprar uma boa refeição. A senhora trouxe a ele peixe assado e arroz. O monge ficou furioso e grunhiu: "--A senhora pensa que sou um monge caipira como esse aí? Traga-me comida melhor". A dona da pousada ficou triste com a ofensa. Ryokan, entretanto, continuou comendo com alegria. No final da tarde, depois de longa caminhada, o jovem monge pediu pernoite na casa de um grande plantador de arroz. Era uma grande mansão, e o dono o recebeu dizendo: "--Hoje é dia de fazermos uma prece em memória aos nossos ancestrais. Se o se­nhor não se importa, compartilhará o aposento com o monge que chamamos para as orações". Simplicidade. Sendo tarde e sendo essa a melhor casa das redondezas, o jovem monge aceito