Nietzsche apresenta em “Genealogia da moral”, uma encantadora polêmica, que a “consciência de culpa” ou “má consciência” se originou do “conceito muito material de dívida” . Ou seja, sugeriu que a idéia que serviu de gene para a “culpa”, inclusive a religiosa (e a conduta de culpa cristã, e por tabela as demais religiões salvacionistas ocidentais estão em pauta) é inconsistente e fundamentado no conceito pré-histórico de dívida material (escambo?). Que o castigo, sendo reparação, desenvolveu-se completamente à margem de qualquer suposição acerca da liberdade ou não-liberdade da vontade. O próprio sentimento de justiça (tanto o ordinário quanto o divino), segundo o qual ‘o criminoso merece castigo porque podia ter agido de outro modo’, é na verdade uma forma bastante tardia e mesmo refinada do julgamento e do raciocínio humanos; quem a desloca para o início, engana-se grosseiramente quanto à psicologia da humanidade antiga. Isto a ponto de se requerer primeiramente um alto grau
"Teu discípulo se inclina com respeito". Este discípulo, por várias existências, por muitos kalpas, ficou preso nos obstáculos do carma, da ânsia, da raiva, da arrogância, da ignorância, da confusão e dos erros, e hoje, graças ao conhecimento que tem do Buda, reconhece seus erros e começa sinceramente... outra vez.