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Mostrando postagens de 2009

Lilith

Por "deldebbio" | 19 de outubro de 2009. Texto do irmão Wagner Veneziani Costa, publicado no Blog da Madras. Lilith é vulgarmente tratada como um demônio da noite. Ela é também referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão. Pensa-se que o Relevo Burney, um relevo sumeriano, a represente. Muitos acreditam que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa sumeriana da guerra e do prazer sexual. Inanna era a deusa (dingir) do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos sumérios, sendo associada ao planeta Vênus. Era especialmente cultuada em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumerianas. Surge em praticamente todos os mitos, sobretudo pelo seu caráter de deusa do amor (embora seja sempre referida como a virgem Inanna); por exemplo, como se a deusa tivesse se apaixonado pelo jovem Dumuzi, tendo este morrido, a deusa desceu aos infernos para resgatá-lo dos mortos, para que este pudesse dar vida à humanidade, agora transformado em deus

“Se você morresse hoje a noite, estaria preparado?”

Um dia em 1981, vendo o quanto eu estava absorvida enrolando pacotes para crianças famintas no Vietnã, Thay Nhat Hanh me perguntou: “Se você morresse hoje a noite, estaria preparada?” Ele disse que devemos viver nossas vidas de forma que se morrermos de repente, não tenhamos nada a lamentar. “Chan Khong você tem que aprender a viver livre como as nuvens ou a chuva. Se você morrer hoje a noite, não deveria sentir nenhum medo ou lamento. Você se tornará alguma coisa diferente, tão maravilhosa como é agora. Mas se você lamentar perder sua forma atual, não estará liberada. Ser liberada significa perceber que nada pode te obstruir, te impedir, mesmo enquanto cruza o oceano do nascimento e morte.” Suas palavras me perfuraram e eu permaneci em silêncio por vários dias. Não, eu não estava preparada para morrer. Meu trabalho era minha vida. Eu tinha encontrado meios de ajudar as crianças famintas, apesar das dificuldades, e estava feliz de novo. Se eu morresse de repente, quem continuaria esse
Como nem todo mundo lê o CANAL DA COMUNIDADE vou postar um vídeo que sugiro para servir de apoio, ou no mínimo de curiosidade, para repensarmos nossa maturidade nas relações interpessoais na comunidade... Espero que alguém assista, pois acho útil. Lamento se não for para todos e espero que para alguns o seja... Boa palestra.
Pergunta: Chego em casa com a cabeça a mil todos os dias e quando vou tentar me sentar, parece que alguma coisa me expulsa, não consigo me concentrar, não consigo acalmar minha mente. Acho que isso é simples questão de inércia, minha mente está muito turbulenta e está sendo necessário um esforço sobre humano pra acalmá-la, coisa que está acima da minha capacidade pelo visto. Minha inquietude está acima da minha capacidade de me concentrar. Resposta do Monge Genshô: Já aprendi que não adianta ficar dando argumentos para olharmos melhor o mundo do samsara. Melhor instruir sobre meditação, ela permite resolver tudo de que você falou, mas notei algumas coisas que precisam de instrução: Você falou que está tentando se concentrar, não faça isto, simplesmente sente com aquela mente turbulenta e deixe que ela se manifeste, olhe a turbulência, os pensamentos e agitações surgindo, a cada momento que eles se manifestem diga a si mesmo: "-- Ah! Aí está como surge meu sofrimento! Isto agora fo

Em defesa das terapias complementares

Segue artigo indicado pelo Ricardo Esteves, do Zendô Virtual: Vejam o que diz o médico do MD Anderson... (grifos meus) Dou meu depoimento: pratiquei (e pratico) meditação e fiz acumputura durante o período de quimioterapia. FUNCIONA MESMO! Acrescentaria terapia a esta lista... E não funciona só para câncer... Abs, Ricardo Esteves (Shindo) fonte: http://saude.abril.uol.com.br/edicoes/0314/bem_estar/conteudo_491594.shtml?pag=1 O clínico-geral americano Moshe Frenkel, 55 anos, que integra o time do MD Anderson Cancer Center, um dos mais renomados centros oncológicos do mundo, conta por que defende e pesquisa o uso desses métodos para apaziguar as dores provocadas por um tumor, tanto as físicas quanto as da alma por Kátia Stringueto Em junho passado, o Hospital Israelita Albert Einstein , em São Paulo, trouxe dos Estados Unidos o médico Moshe Frenkel para uma palestra sobre câncer. Mas o assunto não teve o viés cartesiano que se espera ouvir de um cientista.

Perguntas para se fazer todos os dias:

"É hoje que irei morrer? Estou vivendo a vida que eu quero viver? Estou sendo a pessoa que quero ser? Quando aprendemos a morrer, aprendemos a viver." Morrie Schwartz , Mestre e Doutor em Sociologia, evidentemente citando Zen. Em 1959 começou uma longa carreira de ensino na Universidade Brandeis. Continuou a ensinar até ser diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica. A Esclerose lateral amiotrófica (ELA) (também designada por doença de Lou Gehrig e doença de Charcot) é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos. Ataca o sistema nervoso, até o momento irreversível em que degrada as funções básicas do ser humano, à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo pois a doença acaba por afeta

O Desapego

Certa ocasião, um monge entrou na sala do mestre, ofereceu incenso, fez as devidas reverências e disse: "Mestre, abandonei todas as coisas, estou livre de quaisquer apegos, o que faço agora?" . O mestre respondeu: "Desapegue-se, livre-se disso". Confuso, o monge perguntou novamente: "O senhor não compreende, mestre. Eu disse que estou completamente desapegado de tudo. O que faço?". E o mestre respondeu: "Então, carregue isso com você". Há uma expressão antiga que diz o seguinte: "No começo a montanha era montanha. Depois, a montanha não era mais montanha. No final, a montanha é só uma montanha". Os vários estágios de nossa vida. Nossos apegos e desapegos. Vista de longe, a montanha é apenas uma montanha. Se a adentramos veremos folhas secas, os galhos, as teias de aranha, as árvores e os arbustos, os animais, os insetos, os buracos, as cavernas, os cadáveres e os nascimentos. Tudo estará fragmentado e, aos olhos inexperientes, assustado

O espírito da velha dama

Tetsu recebera a educação de mestre Dogen; jovem, inteligente, bom zazen, bom samu, era o terceiro de Eihei-ji. Ejo, mais velho que Dogen, tornara-se, apesar disso, seu discípulo e criado. Respeitava Dogen, que o tratava igualmente com respeito. Ejo possuía um espírito profundo, repleto de compaixão. Tetsu era "perfeito" e muito hábil: sutra, postura, zazen, comportamento, em tudo ia muito bem. Mas tinha um ponto fraco: não possuía "o espírito de compaixão da velha dama" e não podia seguir a ordem cósmica. Por isso mesmo, pouco tempo antes de sua morte, Dogen mandou chamá-lo e disse-lhe:_ Sabes tudo acerca do budismo, mas não podes abandonar tua habilidade e tua inteligência. Hás de ter " o espírito da velha dama, o espírito da grande compaixão". Essa compaixão deve ajudar a humanidade inteira. Não penses apenas em ti mesmo.Temos em nós o espírito, nem raro nem especial, do Buda. Devemos acreditá-lo inconsciente, natural, automaticamente. É a verdadeira fé

Minha filha, o Dalai Lama e o mosquito...

Hoje eu respondia a uma desconhecida amiga quendo notei que um mosquito estava de "tocaia" na tela de mosquiteiro de minha filha... pensei de cara em esmaga-lo, mas não o fiz... afinal ele não poderia furar a tela... nem fazer nenhum mal "real" desta forma... Divaguei e lembrei que falava de reencarnação e renascimento... e lembrei do texto do Sensei Genshô: "O engano está na crença em egos, ou almas individuais, que reencarnam. O budismo nega claramente isso. Nossas consciências individuais são agregados de corpo, mente, sensações, percepções. Com a morte, isto se desagrega: não há consciência individual ou eu que possa permanecer. Porém, somos eternos no sentido de que não cessa a energia que constituiu nosso movimento cármico. Essa onda de energia tende a se manifestar novamente, segundo seus apegos e desejos. Contudo, não é o mesmo ser que se manifesta, outro ser o faz, como continuação daquele impulso. Pertencemos ao universo e, tanto nascimento, quanto mo

A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO

O Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano Amit Goswami. Considerado um importante cientista da atualidade, ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PhD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O Universo Autoconsciente - publicado no Brasil - ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião. A bancada de entrevistadores será formada por Mário Sér