Certa ocasião, um monge entrou na sala do mestre, ofereceu incenso, fez as devidas reverências e disse: "Mestre, abandonei todas as coisas, estou livre de quaisquer apegos, o que faço agora?" . O mestre respondeu: "Desapegue-se, livre-se disso". Confuso, o monge perguntou novamente: "O senhor não compreende, mestre. Eu disse que estou completamente desapegado de tudo. O que faço?". E o mestre respondeu: "Então, carregue isso com você". Há uma expressão antiga que diz o seguinte: "No começo a montanha era montanha. Depois, a montanha não era mais montanha. No final, a montanha é só uma montanha". Os vários estágios de nossa vida. Nossos apegos e desapegos. Vista de longe, a montanha é apenas uma montanha. Se a adentramos veremos folhas secas, os galhos, as teias de aranha, as árvores e os arbustos, os animais, os insetos, os buracos, as cavernas, os cadáveres e os nascimentos. Tudo estará fragmentado e, aos olhos inexperientes, assustado
"Teu discípulo se inclina com respeito". Este discípulo, por várias existências, por muitos kalpas, ficou preso nos obstáculos do carma, da ânsia, da raiva, da arrogância, da ignorância, da confusão e dos erros, e hoje, graças ao conhecimento que tem do Buda, reconhece seus erros e começa sinceramente... outra vez.