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Mostrando postagens de junho, 2012

O Budismo por Nietzsche ~ Liber Imago

O Budismo por Nietzsche ~ Liber Imago : Com minha condenação do cristianismo, não gostaria de causar prejuízo a uma religião análoga, cujo número de fiéis é muito maior: o budismo ... ... – O budismo é cem vezes mais realista que o cristianismo – herdou por atavismo a capacidade de propor problemas objetiva e friamente; surge  depois de  um movimento filosófico  que durou centenas de anos; a noção de “Deus” já estava liquidada quando surge.  O budismo é a única religião efetivamente  positivista  que a história nos apresenta, mesmo em sua teoria do conhecimento (um estrito fenomenalismo), não declara a “guerra ao pecado”, mas, conferindo à realidade seus direitos, declara “guerra ao  sofrimento ”. Ultrapassou – o que o distingue profundamente do cristianismo – o engano de si  mesmo que são as noções morais – ele se mantém, para empregar minha própria linguagem, além  do bem e do mal. – Os  dois  fatos fisiológicos nos quais se apoia e que leva em consideração são: primeiro , uma ace

Baika, Tsunami e a prática Zen

Palestra do Professor-mestre de Baika, Sei-etsu Hase Sensei junho 26, 2012 Por Monja Isshin Durante a sua visita como enviado especial do escritório central da escola Soto Zen, o Tokuha (Professor-mestre) de   Baika  (música Zen Budista) Sei-etsu Hase Sensei, ministrou uma palestra no dia 23 onde compartilhou a sua experiência de atender, como monge, à comunidade atinginda pelo tsunami que devastou uma grande área da costa nordeste do Japão no ano passado, resultando em mais de 20,000 mortos e desaparecidos além de destruição inimaginável. O seu templo, Seifuku-ji, fica na província de Miyagi, somente uns 30 minutos da cidade de Ishinomaki, que foi uma das cidades fortemente atingidas. Outros pontos altos de sua visita foram a aula-mestre de   Baika  (música budista) que foi ministrada no dia 24 e a oportunidade de passar tempo junto durante um passeio pela cidade, outro passeio na bric da Redenção e o jantar e almoço de confraternização. Profundos agradeciment

Percebendo uma sala pela visão do Nirvana e pela visão do Sansara

Postado originalmente no ótimo  Dharmalog Retirado do "Os Seis Mundos do Samsara ",   do livro “O Sétimo Mundo do Buddhismo Chan”, páginas 1 a 13. Por  Ming Zhen Shakya Espiritualmente falando, a existência humana é dividida em dez mundos. Os primeiros seis mundos são retratados como sendo partes de uma roda que gira perpetuamente; os últimos quatro são vistos como platôs de uma alta montanha.   Os seis mundos pertencem ao Samsara, o reino da ilusão, no qual a realidade é distorcida pela intervenção do ego. Os quatro mundos pertencem ao Nirvana, o reino da pura consciência no qual, em graus ascendentes, a realidade é experimentada diretamente sem as interpretações do ego. O objetivo do Chan é chegar ao topo dessa montanha, ou seja, experimentar a vida espontaneamente, sem a submissão de toda informação que nos chega às explicações e determinações do ego.   Por ser tão importante entender exatamente o que significam esses dois termos, Samsar

Barabim... barabum... baraBeakman!!!

Quase todo nerd na faixa dos vinte ou trinta anos assistiu a alguma das experiências científicas do programa ''O Mundo de Beakman'' . Com um inconfundível jaleco verde e ideias malucas na cabeça, ele conquistou fãs por todo o mundo. Paul Zaloom, ator que interpretava o cientista maluco, esteve no Brasil e falou sobre ciência e do sucesso dele no nosso país. Ele atendeu ao blogueiro d o "O Manual do Mundo" (que recentemente atingiu a casa dos 60 milhões de views) que comemorou a marca presenteando o seu público com a entrevista com   Paul  ~ professor maluco de penteado irado  Beakman ~   Zaloom , em pessoa. Para quem não conhece "O Mundo de Beakman" foi uma série exibida no Brasil na década de 1990, na TV Cultura, e reprisada algumas vezes nesse e em outros canais. O programa, extremamente dinâmico e divertido, foi marcante para quem nasceu na década de 1980 e para os que assistiram depois. Paul Zaloom veio para São

Calar a boca

Calar a boca Então no sesshin nós trabalhamos isto. Nós tentamos não ter apego. Então trabalhamos as coisas mais básicas. Menos sono porque somos apegados ao sono, então acordamos as quatro da manhã; a comida: então comemos de forma bem simples e silenciosa prestando atenção nos sabores mas sem colocar eu gosto, eu não gosto disso, comemos o que tem e completamente, e sem pensar eu gosto, eu não gosto. Não agradecemos nem nos desculpamos porque isso é eu, ego. Não corrigimos os outros (exceto entre os monges quando há hierarquia) porque quando corrigimos os outros o que está acontecendo é: eu acho que sei mais e por isso então vou corrigir ou vou ensinar. Não é o momento de ensinar, não é o momento de corrigir. No sesshin é o momento de calar a boca, não é o momento de fazer observações para mostrar que estou entendendo, porque fazer observações para mostrar que estou entendendo é mostrar que eu é que estou entendendo, eu que sou inteligente e estou entendendo, então calar

O Pico da Montanha é onde estão os meus pés.: O mundo dos deuses e a Ilha de Caras

O Pico da Montanha é onde estão os meus pés.: O mundo dos deuses e a Ilha de Caras : (...)"Nós podemos dizer que o treinamento budista é um método para a liberação. Sendo um método para a liberação mesmo essas coisas que eu falei aqui-agora não precisam ser acreditadas podem ser tomadas simplesmente como similares da vida, fazendo símiles como os freqüentadores da Ilha de Caras, e com os habitantes de mundos infernais(...)" 'via Blog this'

Iaido- ZNKR

TAIA DOJÔ: Iaido- ZNKR : 'via Blog this'

Idolatria no Budismo? ? ? Como assim?

Gyatrul Rinpoche  (China, 1924 ~): Com frequência, a religião budista é vista como um  caminho de culto idólatra devido à forte expressão externa da devoção aos objetos de refúgio. Tal devoção é necessária enquanto a consciência dualista existir. Devido ao nosso hábito de agarrar, é necessário cultuar ou venerar os objetos de refúgio fora de nós mesmos. Particularmente nas escolas mais básicas do budismo, isso é essencial. Por exemplo, como um feto durante os nove meses no útero, você é totalmente dependente de sua mãe, e depois que nascer ainda é dependente dela. Ao crescer e começar a amadurecer, você se torna dependente de seus professores e, eventualmente, se torna dependente de si mesmo. O que você está fazendo é desenvolver essas qualidades dentro de você mesmo. Você não pode esperar que sua mãe ou professor cuide de tudo para você para o resto da vida. No caminho espiritual — que é o da busca interna — embora, inicialmente, pareça que há um foco externo, eventualment

Demolir o pequeno EU

O Pico da Montanha é onde estão os meus pés.    Demolir o pequeno EU :  "Voltemos ao nosso tema do eu. Como é que nós treinamos para fazer com que o nosso eu enfraqueça. Como é isso? " 'via Blog this'

Todas as guerras do mundo, parte 1

Textos para Reflexão: Todas as guerras do mundo, parte 1 :  (...)"A grosso modo, a violência tem diminuído muito no mundo civilizado, ao menos se formos considerar números relativos, e não absolutos. E ele provavelmente tem toda razão, se hoje vivemos alarmados com a violência, é muito mais pela atenção que a mídia dá a ela, do que por ela estar realmente crescendo. " 'via Blog this'

Eu me prostro diante dos budas perfeitos e neles me refugio!

Cada prostração que faço é um naco da minha arrogância e megalomania que eu retiro de mim... De cada prostração ao Budha que me ergo, levanto mais leve e seguro que não existe emoção minha que eu não possa aprender a conhecer e controlar. “Seja senhor de sua mente".

O ato de comer e o Zen

O Zen Budismo é tomado de ritos e práticas meditativas. Na verdade TUDO  que se faz em sua vida ordinária se torna um rito e um experimento Zen Budista, quando se é um praticante. Acredito que seja para transformar um ato impensado e desatento,  como lavar louças ou dobrar sua meias antes de guardar no armário, em um ato pensado e atento . Consciente . Estar consciente ao   lavar louças ou dobrar sua meias antes de guardar no armário lhe faz presente a ralidade do momento que você esta vivendo de fato. Mesmo que seja o momento em que  você  lava louças ou dobra sua meias para guardar no armário . Se sua cabeça não esta atenta no que você esta fazendo você NÃO ESTA FAZENDO. Esta no piloto automático. Você se torna um autômato... Um Zumbi. Um filme MUITO interessante e ilustrativo é o " Click". "Click"  é um filme dos EUA que mistura drama, fantasia e comédia. Dirigido por Frank Coraci em  2006  e tinha  Adam Sandler  no papel principal. Agora segue

O Mito do Einstein Religioso

O Mito do Einstein Religioso por Cavalcanti Em meados de 2004, surgiu na internet, na forma de   corrente de e-mail , um texto que mostra um Albert Einstein “religioso” – sob as óticas religiosas vigentes. Em 2009, o Ministério da Educação e Ciência da Macedônia, cujo atual ministro é  Pance Kralev ,  criou um vídeo de caráter educativo (porém, desinformativo, pois é baseado na falsa história), onde mostra um debate entre um jovem Einstein (supostamente religioso) e seu mestre (supostamente ateu) durante uma aula. Segue:  O excelente sítio  E-farsas , que aborda, majoritariamente, tretas que circulam na internet, trouxe um ótimo artigo mostrando o mito criado em torno da pessoa do Einstein acerca de suas possíveis convicções religiosas. Destaco alguns trechos deste: ”  (…) “ Perceba que no texto postado em 1999 não há nenhuma menção a Albert Einstein. O nome do físico foi acrescentado em versões posteriores. Esse é um recurso utilizado em 99,9% das correntes

Vamos pular fogueira em homenagem a Juno

As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados "junônias". Daí temos uma das procedências do atual nome "festas juninas". Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal. Na Europa, as festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do panteão do Império Romano. Para diferenciar as festas de Juno da festa de João, a Igreja Católica passou a chamá-las "joaninas". Com o tempo, as festas joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como "juninas". Festas juninas ou festas dos santos populares são celebraç