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Mostrando postagens de agosto, 2010

Uma vozinha debaixo da trouxa

Eis aqui a história de um monge cujo amor a um rapaz o enlouqueceu. O rapaz morrera vitimado por uma enfermidade, e o monge chorou sobre o corpo dele dias a fio; acabou devorando o cadáver. Depois disso, espalhava o pânico na aldeia do vale, pois descia durante a noite para comer cadáveres. Um mestre zen, Kwaian, que passava pela aldeia, resolveu tentar libertar aquele homem do seu demônio. Subiu ao templo, encontrou seu hospedeiro e deitou-se para dormir. Enquanto ele dormia, o outro errou à sua procura para comê-lo, mas não o achou. Por isso mesmo, no dia seguinte, cheio de respeito, disse ao mestre zen: - O mestre, na verdade, é um buda ... instruí-me nos princípios capazes de libertar-me. kwaian ordenou-lhe que meditasse nos seguintes versos: Sobre o rio brilha a lua. Nos pinheiros sopra o vento. Fresca e pura manhã de uma longa noite tranqüila, Qual a razão disso? No ano seguinte Kwaian voltou ao templo, que achou invadido pelo mato e pelos caniços. Mas nessa noite de

Amuletos melhoram a sorte...

Procurem este trabalho alemão: Lysann Damisch, Departamento de Psicologia, Universität zu Köln, Richard-Strauss-Straße 2, 50931 Köln, Alemanha “Boa sorte”, “cruze os dedos”, “bate na madeira”, “pedra da sorte”… Os céticos e pseudo-céticos normalmente atribuem um valor nulo a este tipo de ação, chamando de “superstição” ou outros nomes pejorativos para parecerem mais inteligentes. Mas aí aparece um Estudo Científico da Universidade de Colônia, na Alemanha, para mostrar que, no fim das contas, não, não é nulo. Pelo contrário: segundo os pesquisadores, se agarrar a amuletos (tipo trevos de quatro folhas) ou dizeres de sorte (o próprio “boa sorte!”) aumenta MESMO as chances de sucesso. Em quatro experimentos, voluntários com a superstição aguçada tiveram melhor performance em jogos de golfe, anagramas, testes de coordenação motora e de memória. No golfe, por exemplo, os que acreditavam estar jogando com “bolas da sorte” se saíram 35% melhor. Superstições são tipicamente v

Esta é uma adaptação de uma história tibetana.

Havia uma velha senhora, muito devota a Buddha, que tinha um profundo desejo de obter uma relíquia de Buddha, um dente de Buddha. Havia na época um pujante comércio de relíquias de Buddha, algumas com certificados de autenticidade que datavam de séculos. O filho era um ocupado comerciante, que sempre prometia a sua mãe que conseguiria uma dessas relíquias em suas viagens aos grandes centros. Devido às suas ocupações acabava sempre se esquecendo. Um dia sua mãe lhe falou que acabaria morrendo se não ganhasse uma relíquia. O filho foi de novo a uma grande cidade, mas depois de vários compromissos novamente se esqueceu. No caminho de volta, viu um cachorro morto na estrada e lembrou-se de sua velha mãe. Tomado de terror pela idéia que sua mãe morreria se não tivesse a tal relíquia, decidiu fazer uma loucura: pegou um dente do cachorro morto e enrolou-o cuidadosamente em uma rica seda dourada. Ao chegar em casa entregou-a a sua mãe, recomendando-lhe que a colocasse no altar e tratasse d
“Na ausência da capacidade de dirigir nossa consciência ela será conduzida pelas respostas cármicas, e a mercê disso teremos sucessivos ciclos de mortes e renascimentos. O Buda ofereceu ensinamentos para o benefício de todos os seres. Aqueles que acolhem esses ensinamentos aspirando a liberação, com a motivação de afastar-se do sofrimento, gerar benefício aos seres e interromper o infindável ciclo de mortes e renascimentos, põem fim ao engajamento cármico que caracteriza os processos ilusórios que a mente pode operar.” Lama Padma Samten Sempre será assim. Buscando superar o "nosso" sofrimento descobrimos este sofrimento esta ligado ao sofrimento de todos os seres... trabalhando para superar o sofrimento dos outros nos libertamos do que nos prende ao conceito de "eu", "meu", e o nosso ser todos...

Um peixe Vermelho em Gramado...

Prezados, Compartilho o novo blog da nossa Membro-praticante-monitor, Andreia Sôtoku: http://andreiavigo.wordpress.com/ Também informo que o curta-metragem dela "Peixe Vermelho" será exibido amanhã no Festival de Gramado. Parabéns, Andreia! Um bom festival para você! E vai ser exibido em mais dois festivais (um nos Estados Unidos) que estamos sabendo por enquanto. Mais um praticante da Sanga em pleno crescimento! Vamos firmes, passo-por-passo, todo juntos! Cuidem-se bem! Gassho, Isshin David Lynch estreia como ator em curta gaúcho. O diretor fez filmes como o Homem Elefante, Veludo Azul e Twin Peaks, entre outras obras polêmicas. Da Redação Comente esta notícia | Letra Gramado - Com três indicações ao Oscar na categoria de melhor diretor, o norte americano David Lynch estreia agora como ator em um curta gaúcho, Peixe Vermelho de Andréia Vigo, selecionado para a Mostra Gaúcha. Na trama o diretor e agora ator divide a cena com a

Amada Professora, continuo no caminho... PRAJNA PARAMITA HRIDAYA SUTRA

texto compilado por Karma Tenpa Dharguye “Os homens mundanos estão andando por um caminho perigoso e vagando em um oceano amargo, mas ainda não querem olhar para a grande sabedoria. Realmente, suas intenções não podem ser adivinhadas! A grande sabedoria é como uma espada afiada, que corta todas as coisas que toca, tão afiadamente que elas nem sabem que foram cortadas. Quem, além dos sábios e santos, pode fazer uso dela? Certamente, não os ignorantes”. Han-shan, séc. VII CANTANDO O SUTRA DO CORAÇÃO Os ensinamentos da vacuidade sobre a verdadeira natureza da realidade são considerados o coração do budismo Mahayana, o grande caminho do meio. Estes ensinamentos são explicados em cem mil versos conhecidos como os Prajna Paramitas Sutras, cuja tradução seria As Escrituras da Sabedoria Transcendental. Estes sutras também estão condensados em formas mais curtas. A mais curta de todas é o chamado Sutra do Coração – a essência central, ou o coração das Escrituras da Sabedoria. Muita