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Capital Gaúcha debate custos do uso irracional de medicamentos

Escrito por Vanessa Conte e Andrea Brasil Evento dia 07/05/2024 presencial, no auditório da Faculdade de Farmácia da UFRGS.  Capital debate custos do uso irracional de medicamentos. 25/04/2024 08:57 A prefeitura de Porto Alegre promove de 6 a 9 de maio a 1ª Semana do Uso Racional de Medicamentos. A programação inclui, no dia 7, a mesa redonda “O custo do uso irracional de medicamentos para o Brasil: da ciência às pessoas”. As inscrições estão abertas para profissionais da saúde e demais interessados no tema, neste link . O encontro ocorre no auditório da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com a participação da doutora em medicamentos e assistência farmacêutica Cristiane Rezende e do jornalista e escritor Fabrício Carpinejar. São parceiros da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na realização do evento a UFRGS, o Conselho Federal de Farmácia e a Associação de Farmacêuticos do Rio Grande do Sul. A Semana do Uso Racional de Medicamentos é estabeleci
Postagens recentes

Pascal e o presente

"Pensamentos”, de Blaise Pascal (matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo francês) Nunca ficamos no tempo presente.  Lembramos o passado; antecipamos o futuro como lento demais para chegar, como para apressar o seu curso, ou nos lembramos do passado para fazê-lo parar como demasiado rápido, tão imprudentes que erramos por tempos que não são nossos e não pensamos no único que nos pertence, e tão levianos que pensamos naqueles que nada são e escapamos, sem refletir, do único que subsiste.  É que, em geral, o presente nos fere. Escondemo-lo de nossas vistas porque nos aflige e, se ele nos é agradável, lamentamos que nos escape. Buscamos mantê-lo mediante o futuro e pensamos em dispor as coisas que não estão em nosso poder por um tempo ao qual não temos a menor certeza de chegarmos. Examine cada um os seus pensamentos. Vai encontrá-los a todos ocupados com o passado ou com o futuro. Quase não pensamos no presente, e se nele pensamos é somente para nele buscar a luz p

Hétero, Homossexual, Bissexual... e Freud um resumo.

Boa noite! Essa é uma resposta meio pronta que eu tenho salvo no meu computador... visto que é uma questão MUITO repetida nos questionamentos que recebo... Então vamos lá! Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, tinha visões interessantes sobre a sexualidade humana. Ele acreditava que todos os seres humanos nascem com "impulsos libidinais sexuais não focados" e, portanto, considerava a bissexualidade como uma forma particular de variação no processo de desenvolvimento da função sexual. Desta forma Freud acreditava que todos os seres humanos eram potencialmente bissexuais. Isso não se referia apenas à anatomia, mas também à atração sexual. Ou seja, todos incorporam aspectos de ambos os sexos e são atraídos por ambos os sexos, tanto mental quanto psicologicamente. Contrariamente à opinião comum da medicina da época, Freud não considerava a homossexualidade como uma doença ou forma de degeneração. Ele rejeitou a ideia de que a homossexualidade fosse algo a ser “curado”. Em 193

CONVERSAS ANÔNIMAS! Ambição, Perfecionismo e raiva...

Pergunta postada no Facebook:   --"Vivo em um Lar, onde tem brigas constantes e falta de dinheiro, estou estudando e pretendo trabalhar pra sair daqui." --"A Ambição Por Dinheiro, pode nascer de lares instáveis assim?" --"O perfeccionismo? Odiar pedir ajuda? Atualmente, eu não conto sempre quando estou mal e desabafo com ás Pessoas De Fora, também não me elogio com tanta frequência (Falaram Mal Da Minha Aparência, no Passado)". --"Tenho problemas com a raiva( Tenho Uma Mãe Estressada) Então quando tempo vou precisar de terapia? 7 ou 8 anos? Sim eu pretendo fazer Terapia?" Gostaria de desenvolver uma resposta... Vamos lá! --"Vivo em um Lar, onde tem brigas constantes e falta de dinheiro, estou estudando e pretendo trabalhar pra sair daqui." Desculpa a frustração... Mas a grande maioria dos lares brasileiro é exatamente assim. 77,6% dos lares/famílias brasileiras vive endividados e, fatalmente em conflitos e desarmonia por esses contextos

CONVERSAS ANÔNIMAS! “Como psicólogo, como você analisa a época do Carnaval?”

  Adorei o tema! A pergunta é: “Como psicólogo, como você analisa a época do Carnaval?” Lembrando que não sou psicólogo, mas um mero interessado/acadêmico que gosta de destrinchar os assuntos da natureza humana… dito isso, Vamos lá! Primeiro: O Carnaval existe desde antes do carnaval! Não é um evento moderno que representa algum estágio evolutivo/regressivo qualquer … mas é uma RECORRÊNCIA ANTROPOLÓGICA! Não é de hoje que culturas/povos do mundo todo tendem a se permitir (ou tentar circunscrever em um momento no ano) dar “escape” para as emoções e simbolismos que SUBVERTAM a sua própria cultura e seu “status quo”. Essa necessidade antropológica se repete em culturas diferentes, de formas diferentes, em tempos diferentes, mas mantendo a importante recorrência da “PERMISSIVIDADE” temporária de comportamentos, condutas e expressões de representações do que, no cotidiano normal, seria considerado atitudes constrangedoras e transgressoras e até imorais! Se hoje o Carnaval é um evento de i

UM HOMEM É MUITO MAIOR QUE SUA MASCULINIDADE ASSIM COMO UM CANHOTO É MUITO MAIS QUE UM BRAÇO ESQUERDO!

Aqui esta o meu exercício é cruzar a psicologia geral com a psicanálise em uma leitura sobre o tema de uma postagem de uma Comunidade do Facebook sobre Psicanálise. Falando claramente eu não estou respondendo ninguém em especial de fato… estou ME treinando. Não respondo com Psicólogo nem como psicanalista… mas como um estudante… fatalmente terei arestas para aparar. Espero que seja útil a mais alguém. Dito isso:  ESSA É UMA BOA OPORTUNIDADE PARA FALAR SOBRE MASCULINIDADE FRÁGIL! A "masculinidade frágil" é um termo que surgiu nas discussões sobre gênero e sociologia para DESCREVER UM EVENTO RECORRENTE:  O estado de INSEGURANÇA expresso de forma INDIRETA nos comportamentos que alguns homens têm expresso em relação à sua identidade masculina. Homens que VIVENCIAM sentimentos de MASCULINIDADE FRÁGIL fantasiam que existe em algum patamar da natureza uma estrutura externa que o define como masculino! Entretanto, antropologicamente falando, cada cultura constrói a imagem do que é o

CONVERSAS ANÔNIMAS! Por que há pais que querem que os filhos casem e tenham filhos?

 A pergunta é: Por que há pais que querem que os filhos casem e tenham filhos? TODOS OS PAIS SÃO ANIMAIS. E como humanos, são animais bem, bem complexos. Somos animais Bio/Psico/Sociais! Precisamos avaliar a questão do ponto de vista que transcende o INDIVÍDUO (Pai/mãe que quer netos e ser Avô/Avó) e olhar dos pontos de vista da Psicologia Social, da Psicologia Evolutiva e da Psicologia Existencial… ao mesmo tempo. Mesmo do ponto de vista da Psicologia e da “Psicologia Evolucionista” o desejo de ter netos pode ser explicado por várias razões, muitas das quais são fundamentadas na biologia simples: EXATAMENTE COMO TODOS OS OUTROS ANIMAIS, do ponto de vista evolutivo, a procriação é a maneira dos animais garantirem a continuação dos genes de uma espécie. Ter netos, por tanto, é uma extensão disso, pois permite que os genes de uma pessoa continuem a ser transmitidos para as gerações futuras... Se não existissem OUTRAS razões, como afetivas, sociais, culturais... apenas a biológica já sust

CONVERSAS ANÔNIMAS! Mendigos TIRAM A PRÓPRI4 VID4?

Teve uma postagem na comunidade onde o centro da questão era o “Snicídi@ de mendigos”... Me pareceu algo "mal intencionada" e jocosa a postagem e não encontrei mais ela… Mas, apesar dos filtros da rede, é uma oportunidade para pensar na Teoria Freudiana da “Pulsão de morte” !  Se a pergunta fosse séria: Mendigos TIRAM A PRÓPRI4 VID4? A RESPOSTA SERIA: Sim. Diariamente.  Se tem um assunto que eu não tenho habilidades pra desenvolver é sobre a "Pulsão de Morte" do Freud... A morte não me incomoda, mas não sei o que pensar sobre a proposta de Freud. Segundo o próprio, existe uma tendência do organismo humano para buscar a auto destruição, o desaparecimento, o aniquilamento o retorno ao Inorgânico. Isso é entendido pelo corpo como a única alternativa ao sofrimento entendido como exasperador para o verdadeiro Eu. Algo como: "Essa dor é tanta, é tão medonha, que eu prefiro nem existir ao correr o risco de senti-la. Segundo Freud, a pulsão de morte é uma das duas pul