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Mostrando postagens de 2019

BNDES, ‘caixa-preta’ e outras lendas...

A atuação do banco se revela imprescindível. Dificultar a sua operação representaria adiar a saída da crise. Por Antonio Corrêa de Lacerda* para O Estado de S.Paulo 16 de julho de 2019 Um dos mitos que seguem sendo disseminados é sobre a existência de uma suposta “caixa-preta” , que esconderia os dados sobre os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Embora reiteradas vezes desmentida por vários ex-presidentes que passaram pelo banco e de manter em seu site expressiva transparência, essa “ lenda urbana ” continua sendo repetida. Na verdade, o episódio revela grande preconceito e total desconhecimento da forma de operação desse importante órgão de Estado para o Brasil. É preciso ficar claro que todas as operações do banco precedem de avaliação criteriosa do seu corpo técnico, formado por profissionais concursados e altamente qualificados. Supor que um determinado presidente ou diretor teria autonomia para conceder empréstimos de risco é

Todo dia a esquerda cancela alguém, mas não vemos propostas.

Rosana Pinheiro-Machado: “Todo dia a esquerda cancela alguém, mas não vemos propostas. Virou radicalismo de Twitter” Antropóloga lança o livro ‘Amanhã vai ser maior’, no qual apresenta visão esperançosa sobre as gerações mais jovens e as novas agendas do ativismo no Brasil e no mundo FELIPE BETIM São Paulo - 09 DEC 2019 - 08:24 BRT Ao longo de vários anos de pesquisa de campo, a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado esteve em contato com trabalhadores informais da base da pirâmide brasileira, ouvindo suas demandas e anseios. Ela também vem pesquisando de perto as manifestações e movimentos que explodiram a partir de junho de 2013, passando pela nova geração de feministas, os encontros de jovens da periferia em shoppings que ficaram conhecidos como rolezinhos , as ocupações nas escolas pelos secundaristas, a greve dos caminhoneiros... Professora da Universidade de Bath (Reino Unido) e colunista do site The Intercept , ela transformou o que acumulou em anos de pesquisa em

Dilma não foi progressista, mas sim "Reaganiana"

LAURA CARVALHO |   ECONOMISTA “Os cortes de impostos para as empresas de Dilma não foram progressivos, mas reaganianos” A economista brasileira Laura Carvalho, professora da Universidade de São Paulo, acaba de publicar 'Valsa Brasileira', um livro que explica as flutuações econômicas de seu país. Quão semelhante é a política econômica da presidente brasileira  Dilma Rousseff  , do Partido dos Trabalhadores de esquerda (PT), e as idéias econômicas do conservador Partido Republicano dos EUA?   A economista Laura Carvalho (Rio de Janeiro, 1984), professora da  Universidade de São Paulo  e doutora em economia pela  New School for Social Research  , explica essa rara relação no  Valsa Brasileira  (editor Todavia)  , livro sobre as flutuações econômicas da  Brasil  na última década.   No trabalho, que está na lista dos mais vendidos nas últimas semanas no país, Carvalho procura explicar o "milagre" do crescimento econômico e da distribuição de renda duran