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Mostrando postagens de outubro, 2018

Nietzsche tinha razão... Deus está morto! Deus continua morto! E nós os matamos!

O homem Louco.  – Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: “Procuro Deus! Procuro Deus!”? –  E como lá se encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus, ele despertou com isso uma grande gargalhada. Então ele está perdido? Perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? Disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? – gritavam e riam uns para os outros.  O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar.  “Para onde foi Deus?”, gritou ele, “já lhes direi! Nós os matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados,

OS ROBÔS DE BOLSONARO

Folha publica palavras ‘bolso’ e ‘bolovo’ no Twitter e respostas sugerem ação de robôs pró-Bolsonaro Mateus Luiz de Souza Um texto do caderno Ilustrada publicado na quinta (18) está repercutindo nas redes sociais nas últimas horas por sugerir ação de bots (robôs) nos comentários da publicação da  Folha  no Twitter. A reportagem “ Joalheria quer competir com obras de arte pelo bolso dos super-ricos ” contém a palavra “bolso”, muito similar a “Bolsonaro”, o que possivelmente atraiu robôs pró-Bolsonaro a comentarem na publicação que nada falava sobre política. Na sequência, usuários percebem a ação de robôs e os comentários fora de contexto. pic.twitter.com/JVC2M9vbVH — igor (@igorjuni0)   October 24, 2018 olha os bots UAHEUAHEUHAUEHAUE — Raphael Aracelli (@maxpresi)   October 24, 2018 Isso divertiu alguns usuários eu to rindo muito com os bot nos comentários HAUEHAUEHAUE manooooooo fez meu dia — gabi #elenao (@mariagabrriela)   October 24, 2

"Não quero ter parte nisso"' Por Elio Gaspari

Não quero ter parte nisso' Por Elio Gaspari * para a Folha O risco de golpe está na retórica de Bolsonaro, de seus colaboradores e de seguidores Na noite de domingo (28) o Brasil terá escolhido um novo presidente da República. O resultado virá da vontade dos eleitores e, seja qual for o voto que se tenha dado, cada um deles terá parte no que vier a acontecer. Milhões de pessoas que votaram em Dilma Rousseff ou em Aécio Neves tiveram motivos para se arrepender mas, como hoje, era um ou outro. O arrependimento acompanhou também os eleitores de Fernando Collor em 1989 e de Jânio Quadros em 1960. Nenhum deles se elegeu sugerindo medidas que pudessem prenunciar uma ameaça às instituições democráticas. O caso agora é outro. O deputado Eduardo Bolsonaro tratou de uma situação hipotética de conflito com o Supremo Tribunal Federal e disse que bastariam um cabo e um soldado para fechá-lo. Um general da reserva, eleito deputado federal pelo PSL depois de ocupar a Se

1984 & os PILARES DO FASCISMO

Hoje eu falei muitas vezes sobre esse livro 1984 de George Orwell. Mas pra não ficar repetitivo eu vou deixar um vídeo e uma leitura SUPER interessante. É um livro que não saiu em português ainda, mas o autor esta de olho no Brasil e acabou sendo super CERTEIRO antes de qualquer um... É o "How Fascism Works" do Filosofo de Yale, Jason Stanley. Nele ele aponta as 10 características da política fascista. segue um resumo e o vídeo de introdução: "Todos os movimentos fascistas são baseados no hipernacionalismo", disse Stanley. Ele disse que o hipernacionalismo pode ser racial, etnicamente ou religiosamente baseado, e que é sempre patriarcal e sempre anti-gay. O objetivo final da política fascista, disse ele, é que um líder autoritário ou partido tome o poder e mantenha o poder pelo maior tempo possível, alterando a realidade para se ajustar à sua visão distorcida do mundo. Stanley identificou dez características que definem os movimentos políticos fascista

Já somos um país fascista

Já somos um país fascista Por Dodô Azevedo, no G1 "Já somos um país fascista, você não percebeu?" - comenta Capitão Von Trapp, no quarto ato da montagem original de "A Noviça Rebelde", no Schubert's Theatre, em Boston. O patriarca, a família e o público haviam acabado de saber, com supressa e horror, que o simpático e leve carteiro que paquerava Liesl, a filha mais velha dos irmãos Von Trapp, havia aderido ao nazismo, e agora, arma de fogo na mão, ameaçava abater a tiros todos os heróis, todos os seus ex-amigos, incluindo o próprio amor da sua vida. Todos haviam, no primeiro ato do musical, cantado junto a inesquecível e solar "Sixteen on Seventeen" dueto entre os dois jovens interrompido por uma trovoada e um temporal. Nuvens não vistas no horizonte. Todos, agora, pensavam: como um garoto tão gente boa foi se tornar um adorador de Hitler? A história da Noviça Rebelde, todo