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Mostrando postagens de agosto, 2022

Individualidade, Fenômeno e Zen! Minhas especulações.

  Pra o Zen Budismo as “coisas” são uma espécie de ilusão. Mesmo o “eu” é mais ou menos como o “eixo” de um redemoinho em um rio. Uma “onda” em um mar…  Há movimento, você vê o centro do redemoinho e diz: há um “eixo”.  “Parece” que há um eixo” Vemos ele alí girando e se fazendo “perceber”.  Na verdade, há um, enquanto existe o redemoinho, cessou o redemoinho, cadê o eixo? Para o Zen Budismo “Nós” somos redemoinhos na existência, movimentos e fluxos de pensamentos, paixões, e etc. Nosso “eu” é o eixo, mas na verdade, nós não somos redemoinhos. Nós somos o céu azul. Somos um Mar! Quem sente que é o céu azul, resolveu nascimento e morte. Isso é o Budismo. Nem almas, nem espíritos, nem ninguém lá fora pra nos ajudar. Nem ninguém pra nos premiar, nem ninguém para nos castigar.  Tudo é ação e conseqüência. Você caminha sobre os resultados dos seus atos no mar de escolhas e relações. Os seus atos provocam resultados. Os resultados, são tudo que você tem. Nós somos o “movimento” no universo.

Fenomenologia transcendental e a psicologia fenomenológica de Edmund Husserl

 Por    Tommy Akira Goto ( Universidade Federal de Uberlândia ); Adriano Furtado Holanda (Universidade Federal do Paraná) ; Ileno Izidio da Costa ( Universidade de Brasília ). RESUMO Este artigo procura resgatar o sentido e a proposição original, em Edmund Husserl, da Psicologia Fenomenológica como uma Psicologia que trata efetivamente da subjetividade e do psiquismo humano a partir do fenômeno essencial que caracteriza o ser humano: a consciência intencional. Desta feita, intenta buscar, com a precisão husserliana, resgatar as bases filosóficas de uma ciência rigorosa do psíquico – a Psicologia Fenomenológica –, que não se confunde com os fundamentos filosóficos da Fenomenologia Transcendental, mas que deveria caminhar, "enquanto ciência de rigor do psicológico" ao lado desta, objetivando superar a crise da psicologia positivista e cientificista e lançando bases para uma efetiva psicologia do ser humano. Palavras-chave:  Psicologia científica, Subjetividade, psíquico. INTROD

A Influência de Brentano na Psicologia Fenomenológico-Existencial

Por Ana Maria Lopez Calvo de Feijo. Franz Brentano viveu de 1838 a 1917. O oposicionismo constituiu-se numa característica marcante de sua existência. Enquanto padre católico opôs-se ao princípio da infalibilidade do papa. Como filósofo discordou do empirismo, do racionalismo e do criticismo kantiano e, ainda, como psicólogo, rejeitou a tese associacionista acerca do conteúdo da consciência como algo permanentemente real, assim como as idéias de Wundt sobre a consciência como um epifenômeno, portanto reduzida ao fisiológico. Brentano fundou a psicologia do ato, argumentando que o fenômeno psíquico se constitui como atividade e não como conteúdo. Defendeu a proposta de um inédito empírico nos estudos dos fenômenos psíquicos, porém não experimental. Afirmou ainda que a psicologia, da mesma forma que as ciências da natureza, parte da percepção e da experiência. A percepção interna vai constituir-se no seu principal recurso metodológico, indispensável aos estudos dos fenômenos psicológicos

INCONSCIENTE: Seu cérebro sabe qual será sua escolha antes mesmo que você perceba!

Segundo pesquisadores, 11 segundos é o tempo de antecedência no qual o padrão cerebral se decide antes de nós tomarmos consciência disso Pesquisadores da Universidade de New South Wales apontam que nossas escolhas são feitas por atividades cerebrais pré-existentes. Você faz escolhas sobre a sua vida diariamente: sair para tomar café da manhã na padaria ou ficar em casa, tomar um sorvete de chocolate ou um frozen iogurte, ir a pé ou de carro, e por aí vai. Mas nem sempre nossas escolhas estão sob o nosso próprio controle, determina um estudo publicado no periódico Scientific Reports. Conduzida por cientistas da Universidade de New South Wales, na Austrália, a pesquisa mostra que há uma atividade cerebral inconsciente que determina cada uma das nossas escolhas antes mesmo que estejamos cientes delas. É possível, inclusive, prever as escolhas através de padrões do cérebro onze segundos antes de determinarmos nossa decisão.  Em um experimento no Laboratório da Mente do Futuro, pertencente

Afinal, temos livre-arbítrio ou não?

Suzana Herculano-Houzel   Os estudos mostram: começamos a preparar movimentos até um segundo antes de sentirmos "vontade" de fazer aquele movimento; a atividade do cérebro prediz se escolheremos A ou B a seguir antes de "sabermos" o que escolher; uma decisão já pode ter sido feita pelo cérebro até 7 segundos antes de tomarmos ciência do que vamos decidir. Pergunta: então, livre-arbítrio não existe, certo? Errado. Errado, em ao menos três níveis. Primeiro: ao contrário do que dizem os livros didáticos, o sistema nervoso NÃO serve para "detectar estímulos e organizar respostas a eles". Fosse assim e nós viveríamos presos ao presente, condenados a apenas reagir aos acontecimentos. Nessas condições, até andar seria um problema - pois, para nos mantermos em pé, é preciso antecipar a queda iminente e mover as pernas sempre na expectativa do desastre. Não somos, portanto, máquinas de reagir-a-estímulos: nós nos adiantamos a eles, e fazemos isso porque o cérebro c

A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE E O PERCURSO HISTÓRICO DE SUA ELABORAÇÃO

Por Geselda Baratto RESUMO O texto aborda o conceito de inconsciente na obra freudiana, acompanhando o percurso trilhado por Freud na sua descoberta e na elaboração do seu conceito. No seu interior, busca-se demonstrar que a teoria do inconsciente é fruto de um longo e laborioso processo de construção. Com a finalidade de efetuar a investigação histórica da construção de seu conceito, partindo de sua origem até alcançar os desenvolvimentos subseqüentes, o texto tem início com as elaborações teóricas produzidas no período dos “Estudos sobre a Histeria” (1893-1895) e culmina com as elaborações efetuadas no interior da primeira e da segunda tópica freudiana. No decorrer do texto, é formulada a estreita relação do inconsciente com os conceitos de representação, recalque, desejo e resistência. O texto aborda ainda a articulação entre a teoria e o método da livre associação. Descoberta do inconsciente e o percurso histórico de sua elaboração No texto metapsicológico "O Inconsciente"