"Bateria Social"!
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A COMPLICADA ARTE DE VER de Rubem Alves!
Ela entrou, deitou-se no divã e disse: “Acho que estou ficando louca”. Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. “Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões – é uma alegria!
Terapia Focada nas Emoções (TFE)
A Terapia Focada nas Emoções (TFE) é um modelo terapêutico que tem se destacado nos últimos anos por sua abordagem inovadora e eficaz para tratar diversos problemas psicológicos. Essa abordagem, que coloca as emoções no centro do processo terapêutico, foi desenvolvida principalmente pelo psicólogo canadense Leslie Greenberg e seus colaboradores.
Greenberg, influenciado por teorias humanistas como a de Carl Rogers, observou que as emoções desempenham um papel fundamental na experiência humana e na psicoterapia. Ele percebeu que muitas vezes as pessoas evitam ou reprimem suas emoções, o que pode levar a dificuldades emocionais e relacionais. A partir dessa observação, Greenberg e sua equipe começaram a desenvolver um modelo terapêutico que valorizasse a experiência emocional e que ajudasse as pessoas a conectar-se com suas emoções de forma mais profunda e significativa.
Principais Características e Técnicas da TFE
A TFE se caracteriza por algumas técnicas e ferramentas específicas, que visam auxiliar os pacientes a:
- Identificar e expressar emoções: A TFE incentiva os pacientes a identificarem e expressarem suas emoções de forma clara e precisa. Através de exercícios e diálogos, o terapeuta ajuda o paciente a reconhecer as nuances de suas emoções e a encontrar as palavras adequadas para descrevê-las.
- Explorar o significado das emoções: A TFE busca compreender o significado das emoções do paciente no contexto de sua vida. Ao explorar as experiências passadas e presentes que estão relacionadas às emoções, o terapeuta ajuda o paciente a construir uma compreensão mais profunda de si mesmo e de suas dificuldades.
- Modificar padrões emocionais disfuncionais: A TFE visa modificar padrões emocionais disfuncionais que podem estar contribuindo para o sofrimento do paciente. Através de diversas técnicas, como a reestruturação cognitiva e a exposição gradual, o terapeuta ajuda o paciente a desenvolver novas formas de lidar com suas emoções e a construir relacionamentos mais saudáveis.
- Fortalecer a conexão emocional: A TFE enfatiza a importância da conexão emocional entre o terapeuta e o paciente. Através de uma relação terapêutica empática e acolhedora, o terapeuta cria um espaço seguro para que o paciente explore suas emoções mais profundas.
Algumas das principais técnicas utilizadas na TFE incluem:
- Empatia: O terapeuta demonstra empatia e compreensão pelas emoções do paciente.
- Reflexão: O terapeuta reflete as emoções e experiências do paciente para ajudá-lo a se conectar mais profundamente com suas emoções.
- Amplificação: O terapeuta ajuda o paciente a intensificar a experiência emocional, permitindo uma exploração mais profunda.
- Enfraquecimento: O terapeuta ajuda o paciente a diminuir a intensidade de emoções dolorosas, facilitando a elaboração.
- Reestruturação cognitiva: O terapeuta ajuda o paciente a identificar e modificar pensamentos disfuncionais que estão relacionados às emoções.
- Exposição gradual: O terapeuta expõe o paciente gradualmente a situações que evocam emoções desafiadoras, ajudando-o a desenvolver novas formas de lidar com elas.
Em resumo, a Terapia Focada nas Emoções é uma abordagem terapêutica que tem se mostrado eficaz para tratar uma variedade de problemas emocionais. Ao se concentrar na experiência emocional do paciente, a TFE oferece um caminho para o crescimento pessoal e a resolução de conflitos internos.
Domínios na Terapia do Esquema: Uma Visão Geral
A Terapia do Esquema é uma abordagem mais integrativa que incorpora elementos da Terapia Cognitivo Comportamental, teoria psicanalítica, terapia Gestalt e terapia focada nas emoções. Ela se concentra em modificar esquemas disfuncionais e estilos de enfrentamento "mal-adaptativos". Ambas as terapias compartilham o objetivo comum de melhorar a saúde mental e o bem-estar.
Domínios na Terapia do Esquema: Uma Visão Geral
Na Terapia do Esquema, os domínios são agrupamentos de esquemas disfuncionais precoces (EDPs), que são padrões de pensamento e comportamento negativos e inflexíveis que se desenvolvem na infância e persistem na vida adulta. Esses esquemas podem ter um impacto significativo na forma como as pessoas percebem a si mesmas, os outros e o mundo ao redor.
Cada domínio representa um conjunto de experiências e crenças disfuncionais que se relacionam entre si. Por exemplo, o domínio "Desconexão e Rejeição" engloba esquemas relacionados à sensação de não ser amado, de ser rejeitado ou de não ser suficientemente bom. Já o domínio "Limites Prejudicados" se refere a dificuldades em estabelecer limites e em dizer "não".
Compreender a qual domínio um esquema pertence ajuda o terapeuta a identificar as raízes do problema e a desenvolver estratégias terapêuticas mais eficazes.
A divisão em domínios ajuda a organizar e compreender a complexidade dos EDPs, facilitando o processo terapêutico.
Os Principais Domínios da Terapia do Esquema
Os domínios da Terapia do Esquema são divididos em cinco grandes grupos:
-
Desconexão e Rejeição: Relacionado à sensação de frustração em relação às expectativas de segurança, estabilidade, carinho, empatia, compartilhamento de sentimentos, aceitação e consideração.
- Exemplos de esquemas: Abandono/instabilidade, desconfiança/abuso, privação emocional, defectividade/vergonha, isolamento social/alienação.
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Autonomia e Desempenho Prejudicados: Relacionado a dificuldades em se separar dos outros, em tomar decisões independentes e em alcançar metas.
- Exemplos de esquemas: Dependência/incompetência, vulnerabilidade a danos ou doenças, enredamento/submergência, falha, dependência emocional.
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Limites Prejudicados: Relacionado a dificuldades em estabelecer limites saudáveis, tanto em relação a si mesmo quanto aos outros.
- Exemplos de esquemas: Arrogo/grandiosidade, autocontrole/autodisciplina insuficientes, submissão, auto-sacrifício.
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Orientação para os Outros: Relacionado a dificuldades em expressar e satisfazer as próprias necessidades, em favor das necessidades dos outros.
- Exemplos de esquemas: Submissão, auto-sacrifício, aprovação dos outros.
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Hipervigilância e Inibição: Relacionado a uma postura excessivamente cautelosa e inibida, com medo de cometer erros ou de ser rejeitado.
- Exemplos de esquemas: Negação de necessidades emocionais, padrões rígidos, punição, negatividade/pessimismo.
É importante ressaltar que:
- Um indivíduo pode apresentar mais de um esquema: É comum que as pessoas tenham múltiplos esquemas disfuncionais, pertencentes a diferentes domínios.
- Os esquemas podem se manifestar de formas diferentes: A forma como os esquemas se manifestam pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a personalidade, a história de vida e o contexto cultural.
- A Terapia do Esquema visa modificar os esquemas disfuncionais: Através de diversas técnicas, como a reestruturação cognitiva, a terapia de exposição e a tarefa de casa, o terapeuta ajuda o paciente a identificar e modificar seus esquemas disfuncionais, promovendo mudanças duradouras em sua vida.
Ao compreender os domínios da Terapia do Esquema, é possível ter uma visão mais clara sobre como os esquemas disfuncionais se desenvolvem e como eles podem afetar a vida das pessoas.
Aprofundando! É importante ressaltar que os esquemas desadaptativos são aprendidos e podem ser modificados através da terapia.
1. Esquemas Desadaptativos no Domínio Desconexão e Rejeição
Os esquemas desadaptativos do domínio Desconexão e Rejeição são crenças negativas e duradouras sobre si mesmo e os outros, que se desenvolvem na infância e adolescência e influenciam a forma como a pessoa se relaciona com o mundo ao longo da vida.
As principais causas para o desenvolvimento desses esquemas incluem:
- Experiências de abandono ou perda: A perda de um pai, divórcio dos pais, ou outras perdas significativas na infância podem levar à crença de que as pessoas importantes podem ir embora a qualquer momento.
- Negligência emocional: A falta de atenção, afeto e cuidado dos pais ou cuidadores pode gerar a sensação de que não se é amado ou valorizado.
- Abuso emocional, físico ou sexual: Essas experiências traumáticas podem levar à desconfiança profunda nas pessoas e à crença de que o mundo é um lugar perigoso.
- Rejeição social: Ser rejeitado ou excluído por pares na infância ou adolescência pode reforçar a crença de que não se é querido ou aceito.
- Modelagem parental: Se as figuras parentais demonstram comportamentos inseguros, dependentes ou evitativos, a criança pode internalizar esses padrões de relacionamento.
- Temperamento: Algumas crianças podem ser mais vulneráveis ao desenvolvimento desses esquemas devido a características temperamentais como timidez ou sensibilidade.
Consequências dos esquemas desadaptativos no domínio Desconexão e Rejeição:
- Dificuldade em estabelecer relacionamentos: Pessoas com esses esquemas podem ter dificuldade em confiar nos outros, temer a intimidade e evitar situações sociais.
- Baixa autoestima: A crença de que não é bom o suficiente pode levar a uma baixa autoestima e a sentimentos de inferioridade.
- Ansiedade e depressão: A preocupação constante com o abandono e a rejeição pode gerar ansiedade e depressão.
- Comportamentos autodestrutivos: Em alguns casos, as pessoas podem adotar comportamentos de risco, como abuso de substâncias, para lidar com a dor emocional.
2. Esquemas Desadaptativos no Domínio Autonomia e Desempenho Prejudicados:
Pessoas com essas crenças limitam a autonomia e a capacidade de alcançar metas, gerando sentimentos de incompetência e dependência.
Causas comuns para o desenvolvimento desses esquemas:
- Experiências de fracasso: Experiências repetidas de fracasso, tanto na escola quanto em outras áreas da vida, podem levar à crença de que não se é capaz de ter sucesso.
- Proteção excessiva: Pais superprotetores que não permitem que os filhos enfrentem desafios podem gerar a crença de que são incapazes de lidar com as dificuldades da vida.
- Críticas excessivas: Críticas constantes e humilhações podem minar a autoconfiança da criança e levar à crença de que não é boa o suficiente.
- Comparação com outros: Ser constantemente comparado a outros, especialmente irmãos mais velhos ou colegas mais bem-sucedidos, pode gerar sentimentos de inferioridade.
- Modelagem parental: Observar os pais como pessoas inseguras ou dependentes pode levar a criança a internalizar esses comportamentos.
Consequências dos esquemas desadaptativos no domínio Autonomia e Desempenho Prejudicados:
- Dificuldade em tomar decisões: Pessoas com esses esquemas podem ter dificuldade em tomar decisões, pois acreditam que não são capazes de fazer escolhas corretas.
- Procrastinação: A procrastinação pode ser uma forma de evitar o fracasso e confirmar as crenças negativas sobre si mesmo.
- Medo de falhar: O medo do fracasso pode levar a pessoa a evitar desafios e novas oportunidades.
- Baixa autoestima: A crença de que não é capaz pode levar a uma baixa autoestima e a sentimentos de inferioridade.
- Dependência de outros: A pessoa pode se tornar dependente de outras pessoas para tomar decisões e resolver problemas.
Exemplos de esquemas desadaptativos nesse domínio:
- Fracaso: "Eu nunca sou bom o suficiente."
- Dependência/Incompetência: "Eu não consigo fazer nada sozinho."
- Vulnerabilidade ao dano ou doença: "Algo de ruim sempre acontece comigo."
- Emaranhamento: "Eu não consigo me separar dos outros."
3. Esquemas Desadaptativos no Domínio Limites Prejudicados:
Pessoas com esses esquemas tendem a ter dificuldade em dizer não, em expressar suas necessidades e em impor limites saudáveis.
Causas comuns para o desenvolvimento desses esquemas:
- Falta de limites na infância: Crianças que cresceram em ambientes onde os limites não eram claramente definidos ou onde eram inconsistentes podem desenvolver a crença de que não precisam respeitar limites ou de que podem fazer o que quiserem.
- Pais superprotetores: Pais que protegem excessivamente seus filhos, impedindo-os de enfrentar as consequências de suas ações, podem gerar a crença de que não precisam ser responsáveis por suas escolhas.
- Pais permissivos: Pais que não impõem limites ou que são muito indulgentes podem criar a sensação de que as próprias necessidades são mais importantes que as dos outros.
- Modelagem parental: Observar os pais como pessoas que não respeitam limites ou que são excessivamente submissas pode levar a criança a internalizar esses comportamentos.
- Abuso ou negligência: Experiências de abuso ou negligência na infância podem levar a criança a desenvolver um senso de desamparo e a acreditar que não tem controle sobre sua própria vida.
Consequências dos esquemas desadaptativos no domínio Limites Prejudicados:
- Dificuldade em dizer não: Pessoas com esses esquemas podem ter dificuldade em dizer não a pedidos e exigências dos outros, mesmo quando isso as prejudica.
- Dificuldade em expressar suas necessidades: Elas podem ter dificuldade em comunicar suas próprias necessidades e desejos, temendo rejeição ou conflitos.
- Problemas em relacionamentos: A dificuldade em estabelecer limites pode levar a relacionamentos desequilibrados, onde a pessoa se sente explorada ou sobrecarregada.
- Baixa autoestima: A crença de que não é importante ou de que suas necessidades não são válidas pode levar a uma baixa autoestima.
- Comportamentos impulsivos: A falta de autocontrole pode levar a comportamentos impulsivos e a dificuldades em alcançar metas de longo prazo.
Exemplos de esquemas desadaptativos nesse domínio:
- Autocontrole/autodisciplina insuficientes: "Eu não consigo resistir à tentação."
- Submissão: "Eu sempre coloco as necessidades dos outros em primeiro lugar."
- Grandiosidade/arrogo: "Eu mereço ser tratado de forma especial."
4. Esquemas Desadaptativos no Domínio Orientação para os Outros:
Pessoas com esses esquemas tendem a colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar, negligenciando as próprias.
Causas comuns para o desenvolvimento desses esquemas:
- Condições de aceitação condicional: Crianças que cresceram em ambientes onde a aprovação e o amor dos pais estavam condicionados a um bom comportamento ou ao cumprimento de expectativas podem desenvolver a crença de que suas necessidades só serão atendidas se elas se submeterem aos outros.
- Modelagem parental: Observar os pais como pessoas que se sacrificam em excesso pelos outros ou que negligenciam suas próprias necessidades pode levar a criança a internalizar esses comportamentos.
- Abuso emocional: Crianças que sofreram abuso emocional podem desenvolver a crença de que não são importantes e que precisam se sacrificar para agradar aos outros.
- Necessidade de aprovação: A necessidade constante de aprovação dos outros pode levar a pessoa a se submeter aos desejos dos outros, mesmo quando isso a prejudica.
Consequências dos esquemas desadaptativos no domínio Orientação para os Outros:
- Submissão: Dificuldade em dizer não e em estabelecer limites saudáveis.
- Autossacrifício: Tendência a colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar, mesmo quando isso significa negligenciar as próprias.
- Dificuldade em expressar as próprias necessidades: Medo de ser rejeitado ou de causar conflitos ao expressar suas próprias necessidades.
- Baixa autoestima: Crença de que não é importante ou de que suas necessidades não são válidas.
- Ressentimento: Sentimentos de ressentimento em relação às pessoas que se beneficiam do seu autossacrifício.
Exemplos de esquemas desadaptativos nesse domínio:
- Subjulgação: "Eu sempre coloco as necessidades dos outros em primeiro lugar."
- Autossacrifício: "Eu me sacrifico para que os outros sejam felizes."
- Busca de aprovação: "Eu preciso da aprovação dos outros para me sentir bem."
5. Esquemas Desadaptativos no Domínio Hipervigilância e Inibição:
Pessoas com esses esquemas tendem a ser excessivamente vigilantes, a esperar o pior e a inibir suas emoções e desejos.
Causas comuns para o desenvolvimento desses esquemas:
- Ambiente imprevisível: Crianças que cresceram em ambientes instáveis, onde os pais eram imprevisíveis ou inconsistentes em suas ações, podem desenvolver a crença de que o mundo é um lugar perigoso e imprevisível.
- Abuso ou negligência: Experiências de abuso físico, emocional ou sexual na infância podem levar à crença de que o mundo é um lugar hostil e que as pessoas não são confiáveis.
- Trauma: Qualquer evento traumático, como um acidente grave ou a perda de um ente querido, pode desencadear o desenvolvimento desses esquemas.
- Modelagem parental: Observar os pais como pessoas ansiosas, cautelosas ou desconfiadas pode levar a criança a internalizar esses comportamentos.
Consequências dos esquemas desadaptativos no domínio Hipervigilância e Inibição:
- Ansiedade: Preocupação excessiva com o futuro e com possíveis perigos.
- Depressão: Sentimentos de tristeza, pessimismo e desespero.
- Isolamento social: Tendência a evitar situações sociais por medo de ser julgado ou rejeitado.
- Dificuldade em confiar nos outros: Dificuldade em estabelecer relacionamentos íntimos por medo de ser traído ou machucado.
- Problemas físicos: A ansiedade crônica pode levar a problemas físicos, como dores de cabeça, problemas gastrointestinais e insônia.
Exemplos de esquemas desadaptativos nesse domínio:
- Perigo no mundo: "O mundo é um lugar perigoso e eu preciso estar sempre alerta."
- Defectividade/vergonha: "Eu sou inferior aos outros e vou falhar."
- Isolamento social: "Ninguém me entende ou me aceita."
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