CONVERSAS ANÔNIMAS: Ansiedade, ataraxia e o sofrimento!
Caro Autor Anônimo! Espero que esteja bem!
Para responder a sua postagem eu preciso ser muito objetivo!
Eu me pergunto: "Que parte de você, você quer calar?"
Talvez você não tenha percebido, mas seu texto aponta isso: Você quer uma nova forma para NÃO se escutar.
Evidentemente existe muita energia sua dedicada em tentar te controlar, te esconder, te transformar em algo mais “aceitável”.
Parece que você PRECISA acreditar que sentir raiva é sinal de fraqueza, que a paz só viria quando essa parte de você desaparecesse.
Eu preciso reforçar que esta parte de você não é o seu problema. A raiva não é problema. A indignação não é problema.
ISSO É A FEBRE! Um sinal avisando sobre uma dor e infecção instalada por um outro agente oculto.
ESSE AGENTE OCULTO É O SEU REAL PROBLEMA! Sua indignação apareceu quando algo foi repetidamente injusto.
Quando a crueldade cruzou o seu caminho.
Quando o mundo feriu o que em você refletia a dignidade humana.
A indignação não veio para te destruir — veio para me proteger.
A indignação grita porque algo em você ainda se importa. Se importa e precisa ser encarada!
E isso exige, por mais doloroso que seja, saber ouvir-se!
Sei que às vezes sua indignação se torna intensa, quase insuportável. Mas talvez isso aconteça porque você a deixe “sozinha” por tempo demais.
VOCÊ TEM RECUSADO A ENTENDER A CADEIA DE CAUSAS QUE GERAM A INDIGNAÇÃO!
Então, em vez de te acolher, você tenta te apagar.
Em vez de te entender, você tenta te julgar.
Hoje, quero te sugerir fazer diferente.
Pergunte-se: o que sua indignação está tentando me mostrar que você não entendeu?
O que sua indignação teme que você esqueça?
Eu tenho certeza que, no fundo, sua indignação só quer que você lembre que sua dor importa.
Dito isso, sigo com as suas perguntas: ”Vocês acreditam que faz sentido dizer que deixa de ser saudável um ser humano seguir o caminho da "iluminação"? “É o conceito que acredito ser o que mais ilustra a situação, pois me faz lembrar de Buda!”
Resposta: Sim. Faz.
“Ou seria eu alguém um naturalmente indignado em excesso que sofre em excesso por querer fugir de minha natureza radical?”
UMA COISA NÃO TEM RELAÇÃO COM A OUTRA!
o caminho do buda não é um caminho sem dor ou sem sofrimento ou sem indignação é um caminho com entendimento claro do que cada uma dessas situações exige do praticante.
Não é não sentir.
É entender e superar problema lidando com ele.
Caro Autor Anônimo! Espero que esteja bem!
Para responder a sua postagem eu preciso ser muito objetivo!
Eu me pergunto: "Que parte de você, você quer calar?"
Talvez você não tenha percebido, mas seu texto aponta isso: Você quer uma nova forma para NÃO se escutar.
Evidentemente existe muita energia sua dedicada em tentar te controlar, te esconder, te transformar em algo mais “aceitável”.
Parece que você PRECISA acreditar que sentir raiva é sinal de fraqueza, que a paz só viria quando essa parte de você desaparecesse.
Eu preciso reforçar que esta parte de você não é o seu problema. A raiva não é problema. A indignação não é problema.
ISSO É A FEBRE! Um sinal avisando sobre uma dor e infecção instalada por um outro agente oculto.
ESSE AGENTE OCULTO É O SEU REAL PROBLEMA! Sua indignação apareceu quando algo foi repetidamente injusto.
Quando a crueldade cruzou o seu caminho.
Quando o mundo feriu o que em você refletia a dignidade humana.
A indignação não veio para te destruir — veio para me proteger.
A indignação grita porque algo em você ainda se importa. Se importa e precisa ser encarada!
E isso exige, por mais doloroso que seja, saber ouvir-se!
Sei que às vezes sua indignação se torna intensa, quase insuportável. Mas talvez isso aconteça porque você a deixe “sozinha” por tempo demais.
VOCÊ TEM RECUSADO A ENTENDER A CADEIA DE CAUSAS QUE GERAM A INDIGNAÇÃO!
Então, em vez de te acolher, você tenta te apagar.
Em vez de te entender, você tenta te julgar.
Hoje, quero te sugerir fazer diferente.
Pergunte-se: o que sua indignação está tentando me mostrar que você não entendeu?
O que sua indignação teme que você esqueça?
Eu tenho certeza que, no fundo, sua indignação só quer que você lembre que sua dor importa.
Dito isso, sigo com as suas perguntas: ”Vocês acreditam que faz sentido dizer que deixa de ser saudável um ser humano seguir o caminho da "iluminação"? “É o conceito que acredito ser o que mais ilustra a situação, pois me faz lembrar de Buda!”
Resposta: Sim. Faz.
“Ou seria eu alguém um naturalmente indignado em excesso que sofre em excesso por querer fugir de minha natureza radical?”
UMA COISA NÃO TEM RELAÇÃO COM A OUTRA!
o caminho do buda não é um caminho sem dor ou sem sofrimento ou sem indignação é um caminho com entendimento claro do que cada uma dessas situações exige do praticante.
Não é não sentir.
É entender e superar problema lidando com ele.
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