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Filme sobre o confronto entre ateu e cristão fanático





Um policial tenta convencer o ateu Favin a não se suicidar

Cinemas brasileiros começaram a apresentar nesta sexta-feira (10) o filme do cineasta inglês Matthew Chapman, 62, “A Tentação” (The Ledge), que mostra o embate entre um ateu convicto e um fanático religioso. Na história, há suspense, paixão, infidelidade, ciúmes e vingança. 

O protagonista é o ateu Favin (Charlie Hunnam). Ele se apaixonou por Shana (Liv Tyler), mulher de um novo vizinho dele, Joe (Patrick Wilson), um cristão fundamentalista. Shana também se apaixona por Favin, criando uma situação dramática, a ponto de levar o protagonista ao topo de um edifício para se suicidar. Um policial cristão (Terrence Howard) tenta convencê-lo a sair dali. No diálogo entre os dois há questionamentos existenciais e filosóficos. 

Chapman é um ateu famoso, não tanto pelos seus filmes, mas mais por ser o tataraneto de Charles Darwin (1802-1882), criador da teoria da evolução e muito citado pelos descrentes. Ele disse que resolveu fazer “A Tentação” porque inexistia no cinema americano uma história sobre o confronto entre um religioso fanático e um ateu.



Pastor disse que Chapman descende de um demônio.
O cineasta disse à Folha de S.Paulo que, por causa do filme, tem recebido “cartas raivosas” de cristãos. Mas em 2011, durante um festival de cinema, houve, para ele, uma reação inesperada. “Durante minha apresentação sobre o filme, uma professora católica da Califórnia levantou-se e pediu desculpas por tudo que a religião dela fez contra pessoas como eu”, disse. “Ela achou que eu fosse homossexual." 

Chapman (foto) mora em Nova Iorque há 20 anos e é casado com a brasileira Denise Dumont. Ele disse que os Estados Unidos são duas nações. “Uma é sofisticada e intelectual, que podemos chamar de 'A América de Woody Allen', e a outra é povoada por homens da caverna", afirmou. "Os Estados Unidos colocaram um robô em Marte, mas há lá pessoas que acham que a Terra foi criada somente há 10 mil anos."

O cineasta contou que uma vez um pastor lhe disse que ele era descendente de um demônio, o Darwin. “Os americanos são muito bizarros.” 


Com informação da Folha de S.Paulo.

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