Pular para o conteúdo principal

Sindicato Médico diz que não pagamento de rescisões a funcionários da Fugast é crime


Entidade afirma que pagamento de salários após demissões é valor alimentício

Para o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, a responsabilidade de pagamento dos R$ 14 milhões referentes à rescisão de contrato de mais de 500 trabalhadores da Fundação Riograndense de Gastroenterologia (Fugast) demitidos é da própria fundação, do governo estadual e da prefeitura de Porto Alegre. Por isso, o sindicato ingressou com ação na Justiça do Trabalho para garantir os valores aos desempregados, que atuavam em hospitais estaduais e municipais. Os desligamentos geraram falta de atendimento a pacientes do SUS em unidades como o Hospital Presidente Vargas e Hospital Psiquiátrico São Pedro.

As rescisões deveriam ter sido pagas há duas semanas, mas o dinheiro ainda não foi entregue aos ex-funcionários. A ação pede liberação imediata dos salários, do FGTS e pagamento da multa de 40% sobre o fundo. Para Argollo, o não pagamento é crime. "Esse valor é considerado como verba alimentícia para que os desempregados possam manter seus filhos na escola e comprar alimentos. Pode ser entendido como crime e se o responsável não fizer o pagamento, a Justiça pode até decretar sua prisão", salienta.

O Sindicato requereu a penhora de depósitos ou aplicações financeiras em conta bancária da Fugast, mediante bloqueio online das verbas. Caso o valor seja insuficiente, o bloqueio deve atingir também contas do Estado e do Município.

Para o encerramento dos contratos, alerta Argollo, deveria ter sido prevista uma complementação no orçamento de 2011 a fim de cobrir as rescisões. O término do acordo foi provocado pela decisão final da Justiça (setembro de 2010) favorável a uma ação do Ministério Público gaúcho ordenando que os trabalhadores deixassem de atuar no atendimento direto da população.


     Ouça o áudio: Paulo de Argollo Mendes, presidente do Simers 

Fonte: Marjuliê Martini/Rádio Guaíba

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSAS ANÔNIMAS! VOCÊ, SEU NARCISISTA!!!

Gostaria de falar sobre esta postagem: Nada mais comum que uma postagem cheia de senso comum e conhecimento vulgar com uma compreensão enviesada do mundo. Tudo bem até aí? Só que não. Uma postagem assim além de reforçar o senso comum, lhe da uma validade. O que é ERRADO! A afirmação de que todo psicopata é narcisista é "FALSA"! E induz ao erro e preconceitos. Primeiro que não explica de que narcisismo se esta falando , segundo porque também não explica que o termo “psicopata” não é um diagnóstico válido descrito! Nem   está incluído no CID-10 e nem mesmo no DSM-5 ou em qualquer outro manual! Existe um natural "Narcisismo saudável", uma fase do comportamento que visa atender as próprias necessidades de forma equilibrada e respeitosa, sem prejudicar ou explorar os outros. Uma pessoa com narcisismo saudável tem uma autoimagem positiva, uma autoestima elevada, uma autoconfiança adequada e um nível aceitável de auto importância. O narcisismo saudável pode ser visto com

ATENÇÃO!

Você já teve a sensação de que está cada vez mais difícil manter o foco? Vivemos mergulhados numa chuva de estímulos – e isso tem efeitos mensuráveis sobre o cérebro. Veja quais são, e entenda a real sobre a moda que tomou as redes sociais: o jejum de dopamina. Por Bruno Garattoni e Maurício Brum (colaboraram Fernanda Simoneto e Valentina Bressan) Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center, espaço de eventos que a Apple alugava em São Francisco. “Vamos fazer história hoje”, disse. O iPhone não nasceu bem (dois meses após o lançamento, a Apple teve de cortar seu preço em 30%), mas acabou decolando. Vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.