13/06/2011 18:05 - Atualizado em 13/06/2011 18:14
Ouça o áudio: João Ezequiel
Casa Civil ainda vai consultar líder do governo, deputada Miriam Marroni
A Casa Civil só deve enviar a proposta de pagamento das rescisões dos servidores da Fundação Riograndense Universitária de Gastroenterologia (Fugast) à Assembleia Legislativa, depois que discutir a matéria com a líder do governo, Miram Marroni. A deputada, que havia garantido a chegada da matéria ao Parlamento na semana passada, pode apresentar sugestões da base para melhorar as formas estudadas para o pagamento.
Hoje, servidores da Fugast realizaram um protesto em frente ao Palácio Piratini e devem repetir a manifestação nesta terça-feira. De acordo com o diretor do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), João Ezequiel, que também representa o grupo demitido, os servidores já compreendem que não serão reintegrados no quadro da saúde, mas querem ao menos que o governo cumpra com o discurso para quitar o débito trabalhista, que se estende desde março.
Ezequiel explicou que quatro funcionários demitidos conseguiram ser reintegrados ao quadro da saúde do Estado, por via judicial, porque as carreiras do grupo iniciaram antes da Constituição de 88, que determinou a obrigatoriedade de concurso para compor a perda de servidores públicos.
Entenda o caso
O contrato da Fugast com o Estado era questionado pelo Ministério Público desde a década de 1990. Os servidores vinculados à fundação, que acabaram demitidos, atuavam cedidos ao governo gaúcho e à Prefeitura da Capital. O Hospital Presidente Vargas e o Instituto Psiquiátrico São Pedro foram os que mais sentiram as demissões por conta da falta histórica de servidores. Ainda no fim de abril, a Câmara de Porto Alegre aprovou um projeto da Prefeitura criando 221 vagas no Presidente Vargas, em substituição aos funcionários da Fugast, mas deixando a cargo do Estado o pagamento das restituições.
Ouça o áudio: João Ezequiel
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