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Entenda como a nanopartícula "pesca" as proteínas que indicam problemas de saúde


Cientista cria rede para capturar sinais de problemas de saúde no sangue por Alexandre Rodrigues


Editora Globo
CONTRA TODOS: Alessandra Luchini agora testa sua invenção para diagnósticos de vários tipos de câncer


Quando estamos doentes, nosso corpo libera no sangue proteínas específicas. São as chamadas biomarcas, cuja existência é efêmera: nossas enzimas as destroem em minutos, antes que possam ser detectadas nos exames convencionais. 

Mas a engenheira molecular italiana Alessandra Luchini arranjou um jeito de salvá-las. Em laboratório, a cientista que hoje mora nos EUA e trabalha na Universidade George Mason, em Washington, criou uma nanopartícula que funciona como cápsula protetora para as biomarcas. Feitas de um biopolímero (substância também usada para melhorar nossa absorção de remédios), as nanocápsulas são introduzidas em amostras de sangue e urina recém-coletadas. Quando uma biomarca entra em seu interior, fica presa em uma rede feita de outros polímeros, como ácidos e tinturas, que a protege dos ataques das enzimas. 

Nos primeiros testes, o invento levou ao diagnóstico de doença de Lyme (inflamação causada por uma bactéria com manifestações diversas no corpo), tuberculose e detectou hormônio de crescimento, tomado por atletas para aumentar sua performance. A eficácia da nanocápsula também vem sendo investigada para câncer de próstata, de seios, de ovários e de pele, além de doença de Chagas. O próximo passo é conseguir inseri-las diretamente no corpo. “Com isso, testaremos biomarcas em tempo real”, diz a pesquisadora. Além do diagnóstico instantâneo, você ainda irá se livrar do exame de sangue. 


CAIU NA REDE, PODE SER TUBERCULOSE
Entenda como a nanopartícula pesca as proteínas que indicam problemas
Editora Globo

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